Estudo da propriedade macroscópica de terceira ordem usando a abordagem de supermolécula

• Autor(a) principal: Silva, Poliana Maia da
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG
• Texto Completo: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1509
• topic: Óptica não linear; Carga atômica; Susceptibilidade; Non-linear optics; Atomic charge; Susceptibility; CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICA

Os materiais orgânicos têm se destacado como uma área promissora em diversas aplicações, inclusive no campo da óptica linear e não linear. Entre os orgânicos que apresentam características vantajosas para essas aplicações, estão as chalconas, cuja simplicidade de estrutura permite a obtenção de propriedades elétricas, como a polarizabilidade. A polarizabilidade molecular é a resposta de uma molécula a um campo elétrico externo uniforme. Neste trabalho, utilizou-se uma abordagem de supermolécula e um esquema de polarização eletrostática iterativo para melhor compreensão das propriedades elétricas das moléculas 3MPNP e 4MPMS. Propôs-se a adoção de três grupos de carga, totalizando sete modelos representativos desses três grupos. Os sete modelos de carga (NBO, Mulliken Hirshfield, CM5, MK, Chelp, ChelpG), em conjunto com as funções de base 6-311G(d) e 6-311G++(d), foram empregados na determinação das propriedades físicas essenciais, quais sejam: momento de dipolo, polarizabilidade linear, segunda hiperpolarizabilidade e susceptibilidade linear de terceira ordem. Ao se compararem os resultados obtidos no funcional CAM-B3LYP com os resultados teóricos obtidos das propriedades ópticas das moléculas constata-se proximidade, tanto na 3MPNP quanto na 4MPMS. Nota-se que, com exceção do modelo de carga atômica parcial de Mulliken, na 3MPNP qualquer modelo de carga pode ser utilizado para o cálculo da propriedade de terceira ordem, sendo a 6-311G++(d) a melhor função de base matemática representativa. Já para a estrutura 4MPMS, qualquer grupo de carga, independentemente da função de base utilizada, pode representar uma abordagem viável para estimar a susceptibilidade de terceira ordem.