Da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário ao Congo Vilaboense : memórias narradas em HQ

• Autor(a) principal: Melo, Jade Damásio
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG
• Texto Completo: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1162
• topic: Congo Vilaboense; Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos homens pretos; História em quadrinhos; Patrimônio; Memória; Brotherhood of Our Lady of the Rosary of black men; Comics; Heritage; Memory; CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA

Esta pesquisa insere-se na linha de pesquisa “Cultura, Preservação e Identidades” e traz como proposta uma análise e reflexão sobre a resistência da cultura negra através da memória da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos na Cidade de Goiás (GO), expressa, na atualidade, pelo Congo Vilaboense, performance existente desde o século XVIII. A cultura e a memória negra na Cidade de Goiás resistiram a eventos históricos que, em grande medida, foram responsáveis pela destruição e/ou pela ressignificação de elementos de base material da memória desse grupo, como a antiga Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. O congo se apresenta como memória reminiscente e prática de resistência em resposta a diversas tentativas de apagamento da memória. A metodologia consistiu em levantamento e revisão bibliográfica, análise de fontes escritas e visuais, aplicação de questionário pelo Google Forms, entrevistas a conguistas da Cidade de Goiás. Como produto resultante da pesquisa, buscamos desenvolver um recurso didático de educação patrimonial no sentido de apresentar propostas alternativas ao conhecimento histórico da igreja, da Irmandade dos Pretos e do Congo Vilaboense, e propiciar um processo educativo decolonial para a estimulação da consciência histórica e pensamento crítico. Para tanto, o relatório apresenta duas Histórias em Quadrinhos (HQ), intituladas “Daren, o menino jogado no tempo” e “A Família Real Vilaboense”. Esta última, construímos, junto aos partícipes e detentores deste bem patrimonial. A primeira HQ trata-se de uma narrativa que retoma o contexto da Irmandade dos Pretos e da antiga Igreja do Rosário, como forma de valorização da cultura negra.