Estudo comparativo de protocolos de imunodifusão em gel de agar para o diagnóstico da anemia infecciosa equina no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Fernanda Gonçalves
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Diniz, Rejane Silva, Camargos, Marcelo Fernandes, Oliveira, Anapolino Macedo de, Rajão, Daniela de Souza, Braz, Gissandra Farias, Leite, Rômulo Cerqueira, Reis, Jenner Karlisson Pimenta dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Semina. Ciências Agrárias (Online)
Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/15057
Resumo: Para avaliar diferentes protocolos da imunodifusão em gel de ágar (IDGA) para diagnóstico da anemia infecciosa equina (AIE), foram utilizados dois kits comerciais de IDGA: kit A importado e kit B fabricado no Brasil. O kit A foi submetido aos protocolos recomendados pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). O kit B, nacional, foi submetido somente ao protocolo recomendado pelo MAPA e foi utilizado como referência nesse estudo. Foi utilizado um total de 345 amostras de soro que incluiu amostras de campo, amostras de laboratórios oficiais e controle fraco positivo proveniente do National Veterinary Services Laboratories (NVSL, EUA). Foram avaliados parâmetros tais como a sensibilidade do kit A nos dois protocolos, o limite de detecção dos kits e a ocorrência de reações não específicas ou não-identidade. O teste IDGA com o kit A, quando realizado de acordo com o protocolo recomendado pelo OIE, demonstrou boa concordância com o kit B e 99% de sensibilidade relativa. No entanto, quando o kit A foi executado com o protocolo recomendado pelo MAPA, houve falha na detecção de 1,16% de amostras fracas positivas, e sua sensibilidade relativa diminuiu para 96%. O limite de detecção do kit A foi menor do que o limite de detecção do kit B para amostras fracas positivas em ambos os protocolos. A ocorrência de reações inespecíficas foi maior com kit B do que com o kit A. Deve ser intensificado o treinamento de médicos veterinários, para garantir a correta execução do protocolo do teste IDGA para diagnóstico da AIE no Brasil.
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