Efeitos da exposição ao halotano, isofluorano, e sevofluorano na viabilidade embrionária e gestação em fêmeas de camundongos
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Semina. Ciências Agrárias (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/17939 |
Resumo: | Embora os efeitos negativos dos anestésicos inalatórios na fertilidade já foram descritos há algum tempo, os estágios durante o ciclo reprodutivo em que estes efeitos ocorrem bem como os mecanismos de ação ainda permanecem desconhecidos. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da exposição aguda em fêmeas de camundongos ao halotano, isofluorano, e sevofluorano prévio ao acasalamento. Fêmeas de camundongos BALB/c (n=160) foram alocadas em grupos de 20 aos tratamentos halotano (HG), isofluorano (IG), sevofluorano (SG), oxigênio (SH), e seus respectivos grupos controle (CGs). As fêmeas de camundongos foram expostas a uma concentração alveolar mínima (CAM) do anestésico correspondente ou a oxigênio por 4 horas diárias durante 5 dias consecutivos. Após dois dias do fim da exposição às fêmeas foram acasaladas com os machos (proporção 2:1 fêmea/macho) durante 5 dias consecutivos. A cada manhã, as fêmeas foram avaliadas para a observação da presença de plug vaginal. Metade das fêmeas que exibiam plug foram submetidas à eutanásia após 72 horas para avaliação embrionária. As fêmeas restantes foram eutanasiadas no 14º dia de gestação para avaliação fetal. No HG foi observado um menor número de mórulas e embriões totais (mórulas + blastocistos) (P<0,05). O número de implantações foi menor no HG (6,0) comparado ao IG (11,8) e SG (12,4) (P<0,05). A exposição ao halotano não é recomendada para uso em fêmeas de camundongos prévio ao acasalamento, pois leva a diminuição da produção embrionária e falha na gestação. O sevofluorano induz a um atraso no desenvolvimento embrionário, desse modo influenciando na proporção de mórulas e blastocistos. O isofluorano é o mais seguro dos anestésicos avaliados para uso em fêmeas de camundongos prévio ao acasalamento. |
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Efeitos da exposição ao halotano, isofluorano, e sevofluorano na viabilidade embrionária e gestação em fêmeas de camundongosEffects of exposure to halothane, isoflurane, and sevoflurane on embryo viability and gestation in female miceEmbriõesFetosGestaçãoTamanho de ninhadaAnestésicos inalatórios.Anestesiologia VeterináriaEmbryoFoetusGestationLitter sizeInhalation anaesthetic.Embora os efeitos negativos dos anestésicos inalatórios na fertilidade já foram descritos há algum tempo, os estágios durante o ciclo reprodutivo em que estes efeitos ocorrem bem como os mecanismos de ação ainda permanecem desconhecidos. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da exposição aguda em fêmeas de camundongos ao halotano, isofluorano, e sevofluorano prévio ao acasalamento. Fêmeas de camundongos BALB/c (n=160) foram alocadas em grupos de 20 aos tratamentos halotano (HG), isofluorano (IG), sevofluorano (SG), oxigênio (SH), e seus respectivos grupos controle (CGs). As fêmeas de camundongos foram expostas a uma concentração alveolar mínima (CAM) do anestésico correspondente ou a oxigênio por 4 horas diárias durante 5 dias consecutivos. Após dois dias do fim da exposição às fêmeas foram acasaladas com os machos (proporção 2:1 fêmea/macho) durante 5 dias consecutivos. A cada manhã, as fêmeas foram avaliadas para a observação da presença de plug vaginal. Metade das fêmeas que exibiam plug foram submetidas à eutanásia após 72 horas para avaliação embrionária. As fêmeas restantes foram eutanasiadas no 14º dia de gestação para avaliação fetal. No HG foi observado um menor número de mórulas e embriões totais (mórulas + blastocistos) (P<0,05). O número de implantações foi menor no HG (6,0) comparado ao IG (11,8) e SG (12,4) (P<0,05). A exposição ao halotano não é recomendada para uso em fêmeas de camundongos prévio ao acasalamento, pois leva a diminuição da produção embrionária e falha na gestação. O sevofluorano induz a um atraso no desenvolvimento embrionário, desse modo influenciando na proporção de mórulas e blastocistos. O isofluorano é o mais seguro dos anestésicos avaliados para uso em fêmeas de camundongos prévio ao acasalamento.Although the negative effects of inhalation anaesthetics on fertility have been known for a while, the stages during the reproductive cycle at which these effects occur and the mechanisms of action are largely unknown. This study aimed to evaluate the effects of acute exposure of female mice to halothane, isoflurane, and sevoflurane prior to mating. BALB/c female mice (n=160) were allocated in groups of 20 to halothane (HG), isoflurane (IG), sevoflurane (SG), and oxygen/sham (SH) treatment groups and their respective control groups (CGs). The mice were exposed to 1 minimum alveolar concentration (MAC) of the corresponding anaesthetic or oxygen for 4 h/day over 5 consecutive days. Two days after exposure, females were mated with males (ratio 2:1 female/male) for five consecutive days. Every morning, females were checked for the presence of vaginal plugs. Half of the females that exhibited plugs were euthanised 72 h later for embryo evaluation. The remaining females were euthanised on the 14th day of pregnancy for foetal evaluation. A low number of morulae and total embryos (morulae + blastocysts) were observed in the HG (P<0.05). The number of implantations was lower in the HG (6.0) compared with the IG (11.8) and SG (12.4) (P<0.05). Exposure to halothane is not recommended for use in female mice prior to mating procedures because it leads to decreased embryo production and pregnancy failure. Sevoflurane induces a delay in embryo development, thereby influencing the morulae to blastocyst ratio. Isoflurane is the safest of the tested anaesthetics for use in female mice prior to mating.UEL2015-04-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa Científicaapplication/pdfhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/1793910.5433/1679-0359.2015v36n2p871Semina: Ciências Agrárias; Vol. 36 No. 2 (2015); 871-882Semina: Ciências Agrárias; v. 36 n. 2 (2015); 871-8821679-03591676-546Xreponame:Semina. Ciências Agrárias (Online)instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELenghttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/17939/pdf_639Copyright (c) 2015 Semina: Ciências Agráriashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRosa, Ademir CassianoBeier, Suzane LilianOleskovicz, NilsonMezzalira, Joana CláudiaMiquelutti, Davi JoséMezzalira, AlceuMoares, Aury Nunes de2023-01-13T14:07:45Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/17939Revistahttp://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrariasPUBhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/oaisemina.agrarias@uel.br1679-03591676-546Xopendoar:2023-01-13T14:07:45Semina. Ciências Agrárias (Online) - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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