Fasciola hepatica: epidemiologia, perspectivas no diagnóstico e estudo de prevalência com uso de programas de geoprocessamento
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Semina. Ciências Agrárias (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/16868 |
Resumo: | Fasciola hepatica é um parasita que se localiza no fígado de ruminantes, podendo infectar equinos, suínos e humanos. O parasito pertence à classe Trematoda, sendo o agente responsável pela doença denominada fasciolose, que ocorre principalmente em regiões temperadas, com clima favorável para o desenvolvimento do organismo. Tais condições devem auxiliar no desenvolvimento do hospedeiro intermediário, o molusco do gênero Lymnaea. Existe uma crescente preocupação quanto ao número de casos humanos diagnosticados em certas regiões cujo saneamento básico é inadequado, há presença de animais infectados e cultura em consumir hortaliças de áreas contaminadas cruas ou pouco cozidas. O parasitismo em animais domésticos pode levar a uma queda no desempenho animal e seu controle é realizado, principalmente, com o uso do triclabendazole. Entretanto, relatos quanto à resistência do patógeno à este produto vêm sendo descritos, inclusive no Brasil. O conhecimento da epidemiologia da fasciolose animal, incluindo sua ocorrência, distribuição e monitoramento com técnicas laboratoriais como o ELISA e a PCR, estão tendo um novo progresso com a utilização do Sistema de Informação Geográfica. O objetivo de utilizar essas novas tecnologias é diagnosticar a fasciolose mais precocemente, assim como, desenvolver técnicas de geoprocessamento que possam determinar a prevalência e a evolução dos casos em animais. Este artigo aborda recentes avanços no monitoramento da F. hepatica, cobrindo alguns aspectos listados acima, compilando dados inéditos. |
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Fasciola hepatica: epidemiologia, perspectivas no diagnóstico e estudo de prevalência com uso de programas de geoprocessamentoFasciola hepatica: epidemiology, perspectives in the diagnostic and the use of geoprocessing systems for prevalence studiesFasciola hepáticaEpidemiologiaDiagnósticoZoonose.Fasciola hepaticaEpidemiologyGeographic information systemZoonosis.Doenças ParasitáriasFasciola hepatica é um parasita que se localiza no fígado de ruminantes, podendo infectar equinos, suínos e humanos. O parasito pertence à classe Trematoda, sendo o agente responsável pela doença denominada fasciolose, que ocorre principalmente em regiões temperadas, com clima favorável para o desenvolvimento do organismo. Tais condições devem auxiliar no desenvolvimento do hospedeiro intermediário, o molusco do gênero Lymnaea. Existe uma crescente preocupação quanto ao número de casos humanos diagnosticados em certas regiões cujo saneamento básico é inadequado, há presença de animais infectados e cultura em consumir hortaliças de áreas contaminadas cruas ou pouco cozidas. O parasitismo em animais domésticos pode levar a uma queda no desempenho animal e seu controle é realizado, principalmente, com o uso do triclabendazole. Entretanto, relatos quanto à resistência do patógeno à este produto vêm sendo descritos, inclusive no Brasil. O conhecimento da epidemiologia da fasciolose animal, incluindo sua ocorrência, distribuição e monitoramento com técnicas laboratoriais como o ELISA e a PCR, estão tendo um novo progresso com a utilização do Sistema de Informação Geográfica. O objetivo de utilizar essas novas tecnologias é diagnosticar a fasciolose mais precocemente, assim como, desenvolver técnicas de geoprocessamento que possam determinar a prevalência e a evolução dos casos em animais. Este artigo aborda recentes avanços no monitoramento da F. hepatica, cobrindo alguns aspectos listados acima, compilando dados inéditos. Fasciola hepatica is a parasite that is located in the liver of ruminants with the possibility to infect horses, pigs and humans. The parasite belongs to the Trematoda class, and it is the agent causing the disease called fasciolosis. This disease occurs mainly in temperate regions where climate favors the development of the organism. These conditions must facilitate the development of the intermediate host, the snail of the genus Lymnaea. The infection in domestic animals can lead to decrease in production and control is made by using triclabendazole. Triclabendazole resistance in F. hepatica has been reported worldwide including in Brazil. Another concern is the increase number of human cases with the consumption of contaminated vegetables in regions where sanitation is inadequate together with the presence of infected animals and the absence of efficient control methods. The knowledge of the epidemiology of animal fasciolosis, including their occurrence, distribution and monitoring with techniques such as PCR and ELISA is reaching a new level with the usage of the Geographic Information System. The objective is to use new technologies for early fasciolosis diagnostic, as well as, to develop geoprocessing technics that could allow the determination of its prevalence and the evolution of clinical cases in animals before hand. This review paper provides an overview of F. hepatica, covering the aspects listed above, including original data. UEL2015-06-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigoapplication/pdfhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/1686810.5433/1679-0359.2015v36n3p1451Semina: Ciências Agrárias; Vol. 36 No. 3 (2015); 1451-1466Semina: Ciências Agrárias; v. 36 n. 3 (2015); 1451-14661679-03591676-546Xreponame:Semina. Ciências Agrárias (Online)instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELporhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/16868/pdf_681Copyright (c) 2015 Semina: Ciências Agráriashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAleixo, Marcos AndréFreitas, Deivid FrançaDutra, Leonardo HermesMalone, JohnMartins, Isabella Vilhena FreireMolento, Marcelo Beltrão2023-01-13T13:23:18Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/16868Revistahttp://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrariasPUBhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/oaisemina.agrarias@uel.br1679-03591676-546Xopendoar:2023-01-13T13:23:18Semina. Ciências Agrárias (Online) - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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