Avaliação de porta-enxertos de tomateiro e o uso da enxertia no controle da murcha bacteriana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Suane Coutinho
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Soares, Ana Cristina Fermino, Brito, Alexsandro dos Santos, Santos, Andiale Pinto dos, Laranjeira, Francisco Ferraz, Carvalho, Lea Araújo de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Semina. Ciências Agrárias (Online)
DOI: 10.5433/1679-0359.2012v33n2p595
Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/7021
Resumo: A suscetibilidade do tomateiro à murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum) causa perdas que vão de 10 a 100 % na produção e uma das alternativas de controle que vem sendo utilizada é a enxertia com porta-enxerto resistente. Este trabalho teve o objetivo avaliar genótipos de tomateiro quanto à resistência a R. solanacearum e a enxertia como alternativa para o controle da murcha bacteriana do tomateiro na região do Recôncavo Baiano. Para avaliação da resistência a R. solanacearum, utilizaram-se quatro genótipos de tomateiro silvestres coletados em diferentes regiões da Bahia, a cv. Santa Clara como testemunha suscetível e o Hawaii 7996 (H7996) como testemunha resistente. Para a avaliação da enxertia no controle da murcha bacteriana do tomateiro, utilizou-se como porta-enxerto o H7996 e como enxerto as cultivares Santa Clara, Santa Cruz Kada e Débora Plus. Os dois experimentos foram avaliados em infectário de R. solanacearum, por um período de 65 dias, para a seleção de porta-enxertos e 45 dias para a avaliação da enxertia, observando-se o sintoma de murcha bacteriana. Apenas o H7996 pode ser recomendado como porta-enxerto resistente a R. solanacearum. Os demais genótipos apresentaram suscetibilidade ao patógeno. A enxertia com esse híbrido não apresentou incompatibilidade com as cultivares avaliadas e promoveu 100 % de controle da murcha bacteriana, em todos os tratamentos, sugerindo que essa técnica pode ser utilizada como método alternativo de controle da murcha bacteriana, permitindo a produção de cultivares comerciais de tomateiro, suscetíveis à doença, em áreas infestadas com R. solanacearum.
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