Biometria testicular, concentrações periféricas de testosterona, parâmetros seminais e número de células de Sertoli e germinativas em touros Nelore

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes, Erika Bezerra de
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Andrade, Claudia Roberta de, Carneiro-Júnior, José Hyrton, Rodrigues, Glaycione Costa, Martins Filho, Raimundo, Araújo, Airton Alencar de, Moura, Arlindo Alencar Araripe
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Semina. Ciências Agrárias (Online)
Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/14236
Resumo: Conduziu-se o presente estudo com o objetivo de avaliar as associações entre biometria testicular, testosterona, parâmetros seminais e aspectos da espermatogênese em touros Nelore (n = 28). Avaliou- se os testículos dos 10 aos 29 meses de idade. Os touros foram tratados com GnRH (12 a 21 meses) e amostras de sêmen coletadas (25 a 29 meses). Aos 30 meses, os animais foram abatidos. Correlações foram consideradas significativas quando p < 0.05. Concentrações elevadas de testosterona basal ocorreram aos 18 meses, indicativo da puberdade dos touros. Aos 30 meses, os túbulos seminíferos representaram 77,9 ± 3,8% do parênquima testicular e quantificou-se 33,6 ± 8,4 espermátides arredondadas/espermatogônia A1/secção tubular, referente a 47,5% de degeneração celular durante a espermatogênese. Aos 30 meses, peso testicular correlacionou-se com o número de células de Sertoli/ testículo (r = 0,77) e espermátides arredondadas/seção tubular, célula de Sertoli e espermatogônia A1 (r = 0,50 – 0,60). A circunferência escrotal (CE) entre 10 e 29 meses correlacionou-se com a percentagem de túbulos com espermátides (r = 0,42 – 0,59) e número de espermatogônias e espermátides arredondadas/ célula de Sertoli (r = 0,49 – 0,68). Detectou-se correlações entre peso epididimário e número de células de Sertoli/testículo e espermátides arredondadas/célula de Sertoli e espermatogônia A1 (r = 0,51 – 0,61). Testosterona pós-GnRH (17 aos 21 meses) apresentou relação com a CE entre 14 e 29 meses (r = 0,48 – 0,60), peso testicular e epididimário (r = 0,41 – 0,64) e parâmetros da espermatogênese (r = 0,44 – 0,58). Motilidade e vigor espermático (25 aos 29 meses) correlacionaram-se com o número de túbulos com espermátides (r = 0,42 – 0,59) e testosterona pós-GnRH aos 12, 13 e 18 meses (r = 0,46 – 0,57). Portanto, a biometria testicular durante e após a ocorrência dos níveis concentrações elevadas de testosterona é um indicador dos parâmetros quantitativos da espermatogênese em touros pós-púberes.
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Aos 30 meses, os túbulos seminíferos representaram 77,9 ± 3,8% do parênquima testicular e quantificou-se 33,6 ± 8,4 espermátides arredondadas/espermatogônia A1/secção tubular, referente a 47,5% de degeneração celular durante a espermatogênese. Aos 30 meses, peso testicular correlacionou-se com o número de células de Sertoli/ testículo (r = 0,77) e espermátides arredondadas/seção tubular, célula de Sertoli e espermatogônia A1 (r = 0,50 – 0,60). A circunferência escrotal (CE) entre 10 e 29 meses correlacionou-se com a percentagem de túbulos com espermátides (r = 0,42 – 0,59) e número de espermatogônias e espermátides arredondadas/ célula de Sertoli (r = 0,49 – 0,68). Detectou-se correlações entre peso epididimário e número de células de Sertoli/testículo e espermátides arredondadas/célula de Sertoli e espermatogônia A1 (r = 0,51 – 0,61). Testosterona pós-GnRH (17 aos 21 meses) apresentou relação com a CE entre 14 e 29 meses (r = 0,48 – 0,60), peso testicular e epididimário (r = 0,41 – 0,64) e parâmetros da espermatogênese (r = 0,44 – 0,58). Motilidade e vigor espermático (25 aos 29 meses) correlacionaram-se com o número de túbulos com espermátides (r = 0,42 – 0,59) e testosterona pós-GnRH aos 12, 13 e 18 meses (r = 0,46 – 0,57). Portanto, a biometria testicular durante e após a ocorrência dos níveis concentrações elevadas de testosterona é um indicador dos parâmetros quantitativos da espermatogênese em touros pós-púberes. A study was conducted to evaluate the associations among testis size, testosterone concentrations, semen parameters and aspects of spermatogenesis in Nelore bulls (n = 28). Testis size was measured from 10 to 29 months of age. Bulls were treated with GnRH (12 to 21 months) and semen samples also collected from 25 to 29 months. At 30 months, animals were slaughtered. Correlations were significant when p < 0.05. Basal testosterone was highest at 18 months, suggesting that bulls reached puberty at this age. At 30 months, seminiferous tubules represented 77.9 ± 3.8 % of the testicular parenchyma and there were 33.6 ± 8.4 round spermatids/A1 spermatogonium/tubule section, indicating a 47.5% degeneration rate during spermatogenesis. At 30 months, heavier testis correlated with Sertoli cell numbers/testis (r = 0.77), and round spermatids/tubule section, Sertoli cell and A1 spermatogonium (r = 0.50 – 0.60). Scrotal circumference (SC) taken between 10 and 29 months correlated with the percentage of tubules with spermatids (r = 0.42 – 0.59) and number of A1 spermatogonium and round spermatids/Sertoli cell (r = 0.49 – 0.68). Epididymal weight was related to Sertoli cell numbers/testis, and round spermatids/ Sertoli cell and A1 spermatogonium (r = 0.51 – 0.61). GnRH-stimulated testosterone from 17 to 21 months correlated with SC between 14 and 29 months (r = 0.48 – 0.60), testis and epididymal weights (r = 0.41 – 0.64) and with parameters of spermatogenesis (r = 0.44 – 0.58). Additionally, sperm motility and vigor from 25 to 29 months correlated with the number of tubules with spermatids (r = 0.42 – 0.59) and GnRH-stimulated testosterone at 12, 13 and 18 months (r = 0.46 – 0.57). In conclusion, testis size during and after the period of pronounced increases in testosterone is an indicator of quantitative parameters of spermatogenesis of post-pubertal bulls.UEL2014-11-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/1423610.5433/1679-0359.2014v35n5p2437Semina: Ciências Agrárias; Vol. 35 No. 5 (2014); 2437-2448Semina: Ciências Agrárias; v. 35 n. 5 (2014); 2437-24481679-03591676-546Xreponame:Semina. Ciências Agrárias (Online)instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELenghttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/14236/pdf_478Copyright (c) 2014 Semina: Ciências Agráriashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMenezes, Erika Bezerra deAndrade, Claudia Roberta deCarneiro-Júnior, José HyrtonRodrigues, Glaycione CostaMartins Filho, RaimundoAraújo, Airton Alencar deMoura, Arlindo Alencar Araripe2023-01-16T11:44:09Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/14236Revistahttp://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrariasPUBhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/oaisemina.agrarias@uel.br1679-03591676-546Xopendoar:2023-01-16T11:44:09Semina. Ciências Agrárias (Online) - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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