Um Estudo das Variantes Lexicais para Denominar o Diabo na Fala do Interior Paranaense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aguilera, Vanderci de Andrade
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Netzel, Rosângela Maria de Almeida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Signum: Estudos da Linguagem
DOI: 10.5433/2237-4876.2019v22n2p30
Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/35521
Resumo: Este artigo trata de uma análise dialetológica e sociolinguística das escolhas lexicais que os falantes de dezesseis cidades do interior do estado do Paraná realizam para completar a sentença: Deus está no céu e no inferno está...? Os dados que embasaram tal investigação foram coletados e transcritos por pesquisadores do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), uma iniciativa contemporânea para o estudo variacionista pautado na importância de valorizar os regionalismos e de compreender as motivações que os geram. Para tanto, cumpriram-se as seguintes análises: (i) bibliográfica sobre as referências a esse ser em algumas religiões ocidentais; (ii) geolinguística, sobre a distribuição espacial das variantes no interior do Paraná; e (iii) sociolinguística para verificar se fatores extralinguísticos como sexo, idade, escolaridade e religião podem interferir na escolha do falante sobre o uso desta ou daquela denominação. Os dados demonstraram que os falantes paranaenses, das dezesseis localidades do interior do Estado, conhecem quase duas dezenas de nomes para o diabo, das quais cinco são as mais frequentes: diabo, capeta, demônio, Satanás e Lúcifer e a maioria deles está dicionarizada com esta acepção em Aulete (1964) e Ferreira (2004). Quanto às variáveis extralinguísticas, verificou-se que os homens e os informantes da faixa etária II são os responsáveis pelo maior número de variantes e também pelas ocorrências únicas. As variáveis sexo e religião que os informantes professam não parecem influenciar na presença ou frequência das variantes.
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