“Por onde tá ‘o tu’?” no português falado no Maranhão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Béliche Alves, Cibelle Corrêa
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Signum: Estudos da Linguagem
Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/11776
Resumo: Este trabalho apresenta uma “fotografia geo-sociolinguística” do português falado no Maranhão no que concerne ao uso de tu e de você. Constituindo-se em um estudo de natureza geo-sociolinguística, ao aliar dois enfoques teóricos da variação regional – a dialetologia e a sociolinguística, a pesquisa verifica a relevância das variáveis sociais e linguísticas no comportamento dos falantes com relação ao uso das formas tu e você. O corpus da pesquisa, constituído a partir do banco de dados do Atlas Linguístico do Maranhão – Projeto ALiMA, é o resultado da aplicação de 28 entrevistas realizadas com informantes de ambos os sexos, agrupados em duas faixas etárias, nos municípios de São Luís e Pinheiro (Mesorregião Norte), Bacabal e Tuntum (Mesorregião Centro) e Alto Parnaíba e Balsas (Mesorregião Sul). A análise dos dados revela que, estatisticamente, o você se mostra como a forma mais frequente no falar maranhense, ao apresentar percentual de 61.6% das ocorrências. A análise mostra ainda que a alternância de tu e você é condicionada pela idade do falante e pela localidade à qual pertence. O tipo de relato também tem forte atuação na seleção das formas investigadas.
id UEL-3_f1a7d9cf8654f40b4babad37efd6adc9
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/11776
network_acronym_str UEL-3
network_name_str Signum: Estudos da Linguagem
repository_id_str
spelling “Por onde tá ‘o tu’?” no português falado no MaranhãoGeo-sociolinguísticaSegunda Pessoa do DiscursoPortuguês Falado no Maranhão.Este trabalho apresenta uma “fotografia geo-sociolinguística” do português falado no Maranhão no que concerne ao uso de tu e de você. Constituindo-se em um estudo de natureza geo-sociolinguística, ao aliar dois enfoques teóricos da variação regional – a dialetologia e a sociolinguística, a pesquisa verifica a relevância das variáveis sociais e linguísticas no comportamento dos falantes com relação ao uso das formas tu e você. O corpus da pesquisa, constituído a partir do banco de dados do Atlas Linguístico do Maranhão – Projeto ALiMA, é o resultado da aplicação de 28 entrevistas realizadas com informantes de ambos os sexos, agrupados em duas faixas etárias, nos municípios de São Luís e Pinheiro (Mesorregião Norte), Bacabal e Tuntum (Mesorregião Centro) e Alto Parnaíba e Balsas (Mesorregião Sul). A análise dos dados revela que, estatisticamente, o você se mostra como a forma mais frequente no falar maranhense, ao apresentar percentual de 61.6% das ocorrências. A análise mostra ainda que a alternância de tu e você é condicionada pela idade do falante e pela localidade à qual pertence. O tipo de relato também tem forte atuação na seleção das formas investigadas. UEL2012-01-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresPesquisa de natureza descritivaapplication/pdfhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/1177610.5433/2237-4876.2012v15n1p13Signum: Estudos da Linguagem; Vol. 15 No. 1 (2012): Português Brasileiro: estudos sincrônicos e diacrônicos; 13-31Signum: Estudos da Linguagem; v. 15 n. 1 (2012): Português Brasileiro: estudos sincrônicos e diacrônicos; 13-312237-4876reponame:Signum: Estudos da Linguageminstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELporhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/11776/11181http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBéliche Alves, Cibelle Corrêa2022-11-16T18:08:31Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/11776Revistahttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signumPUBhttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/oai||signum@uel.br2237-48761516-3083opendoar:2022-11-16T18:08:31Signum: Estudos da Linguagem - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
dc.title.none.fl_str_mv “Por onde tá ‘o tu’?” no português falado no Maranhão
title “Por onde tá ‘o tu’?” no português falado no Maranhão
spellingShingle “Por onde tá ‘o tu’?” no português falado no Maranhão
Béliche Alves, Cibelle Corrêa
Geo-sociolinguística
Segunda Pessoa do Discurso
Português Falado no Maranhão.
title_short “Por onde tá ‘o tu’?” no português falado no Maranhão
title_full “Por onde tá ‘o tu’?” no português falado no Maranhão
title_fullStr “Por onde tá ‘o tu’?” no português falado no Maranhão
title_full_unstemmed “Por onde tá ‘o tu’?” no português falado no Maranhão
title_sort “Por onde tá ‘o tu’?” no português falado no Maranhão
author Béliche Alves, Cibelle Corrêa
author_facet Béliche Alves, Cibelle Corrêa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Béliche Alves, Cibelle Corrêa
dc.subject.por.fl_str_mv Geo-sociolinguística
Segunda Pessoa do Discurso
Português Falado no Maranhão.
topic Geo-sociolinguística
Segunda Pessoa do Discurso
Português Falado no Maranhão.
description Este trabalho apresenta uma “fotografia geo-sociolinguística” do português falado no Maranhão no que concerne ao uso de tu e de você. Constituindo-se em um estudo de natureza geo-sociolinguística, ao aliar dois enfoques teóricos da variação regional – a dialetologia e a sociolinguística, a pesquisa verifica a relevância das variáveis sociais e linguísticas no comportamento dos falantes com relação ao uso das formas tu e você. O corpus da pesquisa, constituído a partir do banco de dados do Atlas Linguístico do Maranhão – Projeto ALiMA, é o resultado da aplicação de 28 entrevistas realizadas com informantes de ambos os sexos, agrupados em duas faixas etárias, nos municípios de São Luís e Pinheiro (Mesorregião Norte), Bacabal e Tuntum (Mesorregião Centro) e Alto Parnaíba e Balsas (Mesorregião Sul). A análise dos dados revela que, estatisticamente, o você se mostra como a forma mais frequente no falar maranhense, ao apresentar percentual de 61.6% das ocorrências. A análise mostra ainda que a alternância de tu e você é condicionada pela idade do falante e pela localidade à qual pertence. O tipo de relato também tem forte atuação na seleção das formas investigadas.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-01-21
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado pelos pares
Pesquisa de natureza descritiva
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/11776
10.5433/2237-4876.2012v15n1p13
url https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/11776
identifier_str_mv 10.5433/2237-4876.2012v15n1p13
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/11776/11181
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UEL
publisher.none.fl_str_mv UEL
dc.source.none.fl_str_mv Signum: Estudos da Linguagem; Vol. 15 No. 1 (2012): Português Brasileiro: estudos sincrônicos e diacrônicos; 13-31
Signum: Estudos da Linguagem; v. 15 n. 1 (2012): Português Brasileiro: estudos sincrônicos e diacrônicos; 13-31
2237-4876
reponame:Signum: Estudos da Linguagem
instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron:UEL
instname_str Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron_str UEL
institution UEL
reponame_str Signum: Estudos da Linguagem
collection Signum: Estudos da Linguagem
repository.name.fl_str_mv Signum: Estudos da Linguagem - Universidade Estadual de Londrina (UEL)
repository.mail.fl_str_mv ||signum@uel.br
_version_ 1799305962830430208