Das potencialidades à evolução paisagística no noroeste do Paraná:
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Geografia (Londrina) |
Texto Completo: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/6660 |
Resumo: | O presente artigo é, na verdade, um dos resultados preliminares do projeto de pesquisa desenvolvido com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP, intitulado “Por uma eco-história da raia divisória: São Paulo – Paraná – Mato Grosso do Sul”. Das três parcelas territoriais da raia, o noroeste do Paraná foi a única contemplada com uma concepção moderna de colonização: a construção de vias de circulação e o desenho de pequenos centros urbanos, “coordenados” por cidades de porte médio; ao mesmo tempo, o parcelamento dos lotes rurais obedeceu a uma concepção, cujo objetivo maior era o dinamismo da economia e das relações amplas determinantes para o desenvolvimento regional. O nosso objetivo maior foi o de entendermos os dinamismos de cada parcela e suas relações com os contextos socioeconômicos e políticos nacionais, porque são “regiões” comandadas por decisões externas. As análises das imagens de satélites, os registros fotográficos, as observações sobre o terreno, e as entrevistas se prestam melhor à explicitação dos processos evolutivos do que ao tratamento numérico. É possível, a partir do diagnóstico efetuado, prevermos que a infra-estrutura criada através das obras compensatórias e mitigatórias realizadas pela Companhia Energética de São Paulo - CESP (barragens, pontes, estradas asfaltadas etc.) e do projeto de valorização/revalorização das terras areníticas “Programa Fronteiras do Arenito – mise en valeur” pela Cooperativa dos Cafeicultores e Agropecuaristas de Maringá – COCAMAR e, ainda, da atuação de outros agentes locais e regionais (Prefeituras Municipais, Agroindústrias de laranja, de mandioca, de frango etc.), dinamize os fluxos e integre a raia. |
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