A experiência do trabalho coletivo e as transformações territoriais no assentamento São Manoel, em Anastácio/MS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Tânia Paula da
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Almeida, Rosemeire A. de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Geografia (Londrina)
Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/6723
Resumo: Após conquistarem a posse da terra, os assentados têm duas opções: a primeira é a exploração individual da terra, em que a área é subdividida em parcelas e distribuída igualmente entre eles; a segunda é a exploração coletiva, em que não há individualização da área e nem do trabalho. Nesta última forma de exploração da terra, os resultados financeiros são distribuídos entre os membros da Associação ou Cooperativa, constituídas pelos próprios assentados. Dessa forma, as famílias do Assentamento São Manoel, em Anastácio/MS, escolheram, desde a formação do assentamento, em 1983, a forma coletiva de exploração de seus lotes, bem como a comercialização coletiva da produção. Como conseqüência dessa tomada de decisão passaram a compor a Cooperativa de Produção Agropecuária Canudos Ltda. Assim, o presente artigo é resultado de um estudo de caso sobre o trabalho coletivo nos assentamentos rurais para entender os desafios e as perspectivas que essa forma coletiva de organização e comercialização da produção vêm proporcionando para as famílias assentadas, posto que, a princípio, essas famílias, que fazem parte do MST, têm como proposta uma nova concepção de economia baseada na solidariedade e no espírito cooperativo.
id UEL-7_9f7f8940d866be7f2a1ab09927b443fc
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6723
network_acronym_str UEL-7
network_name_str Geografia (Londrina)
repository_id_str
spelling A experiência do trabalho coletivo e as transformações territoriais no assentamento São Manoel, em Anastácio/MSAssentamentoTrabalho ColetivoTransformações TerritoriaisApós conquistarem a posse da terra, os assentados têm duas opções: a primeira é a exploração individual da terra, em que a área é subdividida em parcelas e distribuída igualmente entre eles; a segunda é a exploração coletiva, em que não há individualização da área e nem do trabalho. Nesta última forma de exploração da terra, os resultados financeiros são distribuídos entre os membros da Associação ou Cooperativa, constituídas pelos próprios assentados. Dessa forma, as famílias do Assentamento São Manoel, em Anastácio/MS, escolheram, desde a formação do assentamento, em 1983, a forma coletiva de exploração de seus lotes, bem como a comercialização coletiva da produção. Como conseqüência dessa tomada de decisão passaram a compor a Cooperativa de Produção Agropecuária Canudos Ltda. Assim, o presente artigo é resultado de um estudo de caso sobre o trabalho coletivo nos assentamentos rurais para entender os desafios e as perspectivas que essa forma coletiva de organização e comercialização da produção vêm proporcionando para as famílias assentadas, posto que, a princípio, essas famílias, que fazem parte do MST, têm como proposta uma nova concepção de economia baseada na solidariedade e no espírito cooperativo. Universidade Estadual de Londrina2010-10-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/672310.5433/2447-1747.2002v11n2p185GEOGRAFIA (Londrina); v. 11 n. 2 (2002); 185-1942447-1747reponame:Geografia (Londrina)instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELporhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/6723/6065Copyright (c) 2010 GEOGRAFIA (Londrina)info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Tânia Paula daAlmeida, Rosemeire A. de2015-07-13T11:26:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6723Revistahttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografiaPUBhttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/oairevista.geografia.uel@gmail.com||marcar@uel.br||laudi@uel.br2447-17470102-3888opendoar:2015-07-13T11:26:27Geografia (Londrina) - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
dc.title.none.fl_str_mv A experiência do trabalho coletivo e as transformações territoriais no assentamento São Manoel, em Anastácio/MS
title A experiência do trabalho coletivo e as transformações territoriais no assentamento São Manoel, em Anastácio/MS
spellingShingle A experiência do trabalho coletivo e as transformações territoriais no assentamento São Manoel, em Anastácio/MS
Silva, Tânia Paula da
Assentamento
Trabalho Coletivo
Transformações Territoriais
title_short A experiência do trabalho coletivo e as transformações territoriais no assentamento São Manoel, em Anastácio/MS
title_full A experiência do trabalho coletivo e as transformações territoriais no assentamento São Manoel, em Anastácio/MS
title_fullStr A experiência do trabalho coletivo e as transformações territoriais no assentamento São Manoel, em Anastácio/MS
title_full_unstemmed A experiência do trabalho coletivo e as transformações territoriais no assentamento São Manoel, em Anastácio/MS
title_sort A experiência do trabalho coletivo e as transformações territoriais no assentamento São Manoel, em Anastácio/MS
author Silva, Tânia Paula da
author_facet Silva, Tânia Paula da
Almeida, Rosemeire A. de
author_role author
author2 Almeida, Rosemeire A. de
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Tânia Paula da
Almeida, Rosemeire A. de
dc.subject.por.fl_str_mv Assentamento
Trabalho Coletivo
Transformações Territoriais
topic Assentamento
Trabalho Coletivo
Transformações Territoriais
description Após conquistarem a posse da terra, os assentados têm duas opções: a primeira é a exploração individual da terra, em que a área é subdividida em parcelas e distribuída igualmente entre eles; a segunda é a exploração coletiva, em que não há individualização da área e nem do trabalho. Nesta última forma de exploração da terra, os resultados financeiros são distribuídos entre os membros da Associação ou Cooperativa, constituídas pelos próprios assentados. Dessa forma, as famílias do Assentamento São Manoel, em Anastácio/MS, escolheram, desde a formação do assentamento, em 1983, a forma coletiva de exploração de seus lotes, bem como a comercialização coletiva da produção. Como conseqüência dessa tomada de decisão passaram a compor a Cooperativa de Produção Agropecuária Canudos Ltda. Assim, o presente artigo é resultado de um estudo de caso sobre o trabalho coletivo nos assentamentos rurais para entender os desafios e as perspectivas que essa forma coletiva de organização e comercialização da produção vêm proporcionando para as famílias assentadas, posto que, a princípio, essas famílias, que fazem parte do MST, têm como proposta uma nova concepção de economia baseada na solidariedade e no espírito cooperativo.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-10-13
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado pelos pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/6723
10.5433/2447-1747.2002v11n2p185
url https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/6723
identifier_str_mv 10.5433/2447-1747.2002v11n2p185
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/6723/6065
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2010 GEOGRAFIA (Londrina)
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2010 GEOGRAFIA (Londrina)
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Londrina
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Londrina
dc.source.none.fl_str_mv GEOGRAFIA (Londrina); v. 11 n. 2 (2002); 185-194
2447-1747
reponame:Geografia (Londrina)
instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron:UEL
instname_str Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron_str UEL
institution UEL
reponame_str Geografia (Londrina)
collection Geografia (Londrina)
repository.name.fl_str_mv Geografia (Londrina) - Universidade Estadual de Londrina (UEL)
repository.mail.fl_str_mv revista.geografia.uel@gmail.com||marcar@uel.br||laudi@uel.br
_version_ 1799315429935546368