Vulnerabilidade populacional a desastres tecnológicos na área urbana de Juiz de Fora-MG.

• Autor(a) principal: Carmo, Lúcio Flávio Zancanela do
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: Rocha, Geraldo César
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Geografia (Londrina)
• Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/6746
• topic: Riscos Tecnológicos; População Urbana; Vulnerabilidade

O presente trabalho foi realizado na cidade de Juiz de Fora-MG onde, segundo o IBGE, no ano de 2000, apresentava um contingente populacional de 456.796 habitantes. Esta população dispõe de facilidades de produção, usos de diferentes meios de transporte e equipamentos tecnológicos que proporcionam facilidades na vida urbana. Estes equipamentos também deixam a população vulnerável aos chamados acidentes tecnológicos, que podem ocasionar explosões, atropelamentos ou vazamentos de materiais tóxicos, entre outros desastres. Este estudo visa espacializar os diferentes níveis de risco tecnológico em uma área piloto da cidade, avaliando as vulnerabilidades da população aos riscos tecnológicos, a fim de embasar técnicas de planejamento urbano e ambiental. O mapeamento foi elaborado com técnicas de geoprocessamento com base em metodologia de Análise Ambiental. Os elementos considerados como fatores de risco foram: depósitos de combustíveis, depósitos de produtos perigosos, oleodutos, gasodutos e corredores de risco (avenidas e ferrovias). O cartograma dos fatores de risco foi dividido em quadrantes de 36 há; nos quais, a maior concentração de fatores indica maior risco. A partir da avaliação de intensidade de fatores, foi gerado o Mapa de Riscos Tecnológicos, que foi cruzado com o Mapa de Densidade Populacional, gerando o Mapa de Vulnerabilidade Populacional a Desastres Tecnológicos. Todos estes cartogramas estão em escala 1:30000 e resolução de seis metros e fazem parte de um banco digital de dados ambientais do município. Os resultados apontam para a urgência de políticas públicas que visem a redução dos riscos tecnológicos, principalmente nas áreas centrais da cidade