Caracterização da Vulnerabilidade Ambiental na Microbacia Do Córrego Azul, Ivinhema – MS

• Autor(a) principal: Milanezi, Carlos Henrique da Silva
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Pereira, Joelson Gonçalves
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Geografia (Londrina)
• Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/21726
• topic: Vulnerabilidade ambiental; Ivinhema-MS; SIG; Álgebra de mapas; Análise e disgnóstico territorial

A falta de planejamento para o uso da terra é hoje um dos grandes responsáveis por agravos ambientais nos corpos hídricos. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar a vulnerabilidade ambiental na microbacia do Córrego Azul, em Ivinhema - MS, como subsídio de planejamento e gestão ambiental. Para tanto, foram empregadas técnicas de geoprocessamento, juntamente com processos do sensoriamento remoto e dados secundários de mapeamentos, para caracterizar os componentes geoambientais de uso do solo, declividade solo e geologia, os quais foram empregados como variáveis na avaliação da vulnerabilidade na microbacia. A integração das variáveis foi realizada com a aplicação de álgebra de mapas por meio da programação LEGAL, disponível no aplicativo SPRING 5.2.1, o que permitiu classificar e quantificar a variação da vulnerabilidade no interior da microbacia. Isso permitiu identificar os fatores geoambientais que mais influenciam a vulnerabilidade de cada classe. Como resultado, verificou-se que as áreas de alta vulnerabilidade ambiental correspondem a 12,65% da área da microbacia, enquanto a média vulnerabilidade ambiental ocupa uma área de 74,33%, enquanto que as áreas de baixa vulnerabilidade correspondem a 13,01%. Com o presente trabalho, pôde-se concluir que a área urbana, áreas úmidas e área de preservação permanente compõem as áreas de alta vulnerabilidade ambiental, apresentando uma capacidade de mudança na estabilidade da microbacia. Espera-se que este estudo possa subsidiar o poder público no desenvolvimento de uma política de planejamento e ordenamento do uso e ocupação da terra que leve em consideração a variação da fragilidade ambiental do meio.