Redes sociais e teoria social: revendo os fundamentos do conceito.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Informação & Informação |
Texto Completo: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/1784 |
Resumo: | Este artigo discute os vários usos e abordagens utilizadas em relação à expressão redes sociais, que tem sido naturalizada e associada apenas às tecnologias da informação. É um estudo conceitual que pretende situar historicamente a noção de redes, buscando ainda identificar as formas as quais a expressão redes sociais tem sido articulada e as abordagens empreendidas. Para tal, foi realizada uma revisão bibliográfica tendo como base os campos da Sociologia, Antropologia, Informação e Comunicação por serem essas as áreas aonde a noção de redes teve sua origem sendo também mais freqüentemente utilizada. Buscando pensar as possibilidades de análise utilizando a noção de rede, esboçamos três possíveis abordagens inspiradas na leitura de Barnes, J. A. e Mitchell, J. Clyde. São elas: uma abordagem metafórica, voltada à filosofia de rede ou ainda a uma aproximação conceitual; uma analítica centrada na metodologia de análise de redes, e, uma tecnológica, cuja preocupação está voltada para as redes de conexões, para as possibilidades que se colocam em relação às interações possíveis na sociedade através de redes eletrônicas, de informações, interorganizacionais. Entendemos que em todas essas abordagens dá-se uma relação direta com a informação, se percebemos informação como processo de troca permanente. Portanto, trabalhar com a idéia de redes significa trabalhar de forma articulada com a idéia de informação. Concluindo, nesse mundo em redes, onde há mais quantidade do que qualidade de informação, a possibilidade de fragmentação de saberes e culturas, e, portanto de sujeitos é muito grande. Nesse sentido, pode-se pensar na relativização dos espaços internos - entendidos como o local – além da valorização desses mesmos espaços, já que as ordens local e global se interpenetram e podem reinventar formas de comunicação e saberes. |
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