A gestão da informação nas organizações
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Informação & Informação |
Texto Completo: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/1806 |
Resumo: | É evidente, na atualidade, que nada poderia funcionar sem uma quantidade significativa de informação como elemento que impulsiona os fenômenos sociais e que é por eles impulsionada. Pessoas e organizações – públicas ou privadas – dependem da informação em seus processos decisórios. Entretanto, para ser utilizada estrategicamente, é fundamental que a informação seja gerida em favor da sobrevivência e competitividade organizacional. Este processo, a gestão da informação (GI), é responsável por gerir tanto os recursos internos quanto os externos à organização.A partir da década de 1980 a GI inicia uma trajetória de crescente importância na vida das organizações; importância que a coloca no mesmo patamar dos demais trabalhos e processos, como a gestão de RH, gestão de processos, gestão de negócios. Assim, a GI passou a ser considerada mais uma atividade essencial, como qualquer outro tipo de trabalho desenvolvido nas organizações.Cada organização tem um fluxo de informação que lhe é peculiar e este fluxo é objeto importante da GI que deve mapeá-lo, identificando pessoas, fontes de informação, tecnologia utilizada, produtos e serviços, compondo esse conjunto estruturado de atividades relativas à forma como informação e conhecimento são obtidos, distribuídos e utilizados. Todas as etapas e atores do fluxo de informação precisam ser identificados e nomeados a fim de detectar as influências que exercem sobre o processo e antever problemas que possam surgir.Para que isto se realize, a GI deve se apoiar em políticas organizacionais que propiciem a sintonia e o inter-relaciona-mento entre as unidades ou setores da instituição. Esta é uma condição imprescindível para que os procedimentos direcionem os fluxos de informação para a gestão.Mas, além desses, quais seriam os outros elementos fundamentais para a GI? Estamos falando de um processo que é social, portanto, as pessoas e suas relações, mais que qualquer outro elemento, são preponderantes para a efetivação da GI. Não há dúvida de que a credibilidade e o sucesso de qualquer projeto de GI será imputado às pessoas que o direcionam e o condicionam de acordo com os objetivos pretendidos.Além das pessoas, diferentes recursos de informação são mobilizados para que a gestão cumpra sua função. Esses recursos compreendem: tecnologia da informação, fontes, serviços e sistemas de informação. Portanto, a GI adere-se não apenas aos processos de organização da informação, mas também às necessidades de informação; centra-se nos fluxos e ações referentes à informação, e não somente nos sistemas de informação.A GI refere-se ao conhecimento que pode ser coletado, processado e administrado, por isso foi incorporada às amplas questões que a gestão do conhecimento compreende. Nesta perspectiva a informação é um importante ativo para o compartilhamento do conhecimento nas organizações.Infelizmente a organização da informação ainda é um recurso inacessível para muitas instituições que não desenvolveram habilidades para capitalizar as informações que detêm ou têm acesso. Por essa razão a GI pode ser uma estratégia que maximiza recursos, em que as pessoas, por meio de suas atividades e produção, possam melhor compartilhar a informação. Em conseqüência serão criados ativos de conhecimento e informação que produzirão ambientes de aprendizagem que tragam maiores vantagens às organizações.Ciente da importância da GI para a área de Ciência da Informação e para os profissionais que nela atuam, o Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina, propôs o Curso de Mestrado Profissional em Gestão da Informação. O Curso, cuja primeira oferta inicia-se no segundo semestre de 2008, pretende capacitar profissionais para o exercício das atividades de gestor da informação, expandir competências dos profissionais, aprofundar conhecimentos, ampliar cenários e espaços dedicados à informação, estimular a reflexão desses profissionais enriquecendo suas práticas, agregando novos conhecimentos e habilidades a seus espaços profissionais.Com essas ações, o Departamento de Ciência da Informação da UEL contribui para a área de Ciência da Informação no Brasil, oferecendo aos profissionais – que por vários motivos não se enquadram no perfil do Mestrado Acadêmico – a possibilidade de formação especializada e qualificada em Pós-Graduação Stricto Sensu na modalidade Mestrado Profissional. |
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Assim, a GI passou a ser considerada mais uma atividade essencial, como qualquer outro tipo de trabalho desenvolvido nas organizações.Cada organização tem um fluxo de informação que lhe é peculiar e este fluxo é objeto importante da GI que deve mapeá-lo, identificando pessoas, fontes de informação, tecnologia utilizada, produtos e serviços, compondo esse conjunto estruturado de atividades relativas à forma como informação e conhecimento são obtidos, distribuídos e utilizados. Todas as etapas e atores do fluxo de informação precisam ser identificados e nomeados a fim de detectar as influências que exercem sobre o processo e antever problemas que possam surgir.Para que isto se realize, a GI deve se apoiar em políticas organizacionais que propiciem a sintonia e o inter-relaciona-mento entre as unidades ou setores da instituição. Esta é uma condição imprescindível para que os procedimentos direcionem os fluxos de informação para a gestão.Mas, além desses, quais seriam os outros elementos fundamentais para a GI? Estamos falando de um processo que é social, portanto, as pessoas e suas relações, mais que qualquer outro elemento, são preponderantes para a efetivação da GI. Não há dúvida de que a credibilidade e o sucesso de qualquer projeto de GI será imputado às pessoas que o direcionam e o condicionam de acordo com os objetivos pretendidos.Além das pessoas, diferentes recursos de informação são mobilizados para que a gestão cumpra sua função. Esses recursos compreendem: tecnologia da informação, fontes, serviços e sistemas de informação. Portanto, a GI adere-se não apenas aos processos de organização da informação, mas também às necessidades de informação; centra-se nos fluxos e ações referentes à informação, e não somente nos sistemas de informação.A GI refere-se ao conhecimento que pode ser coletado, processado e administrado, por isso foi incorporada às amplas questões que a gestão do conhecimento compreende. Nesta perspectiva a informação é um importante ativo para o compartilhamento do conhecimento nas organizações.Infelizmente a organização da informação ainda é um recurso inacessível para muitas instituições que não desenvolveram habilidades para capitalizar as informações que detêm ou têm acesso. Por essa razão a GI pode ser uma estratégia que maximiza recursos, em que as pessoas, por meio de suas atividades e produção, possam melhor compartilhar a informação. Em conseqüência serão criados ativos de conhecimento e informação que produzirão ambientes de aprendizagem que tragam maiores vantagens às organizações.Ciente da importância da GI para a área de Ciência da Informação e para os profissionais que nela atuam, o Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina, propôs o Curso de Mestrado Profissional em Gestão da Informação. O Curso, cuja primeira oferta inicia-se no segundo semestre de 2008, pretende capacitar profissionais para o exercício das atividades de gestor da informação, expandir competências dos profissionais, aprofundar conhecimentos, ampliar cenários e espaços dedicados à informação, estimular a reflexão desses profissionais enriquecendo suas práticas, agregando novos conhecimentos e habilidades a seus espaços profissionais.Com essas ações, o Departamento de Ciência da Informação da UEL contribui para a área de Ciência da Informação no Brasil, oferecendo aos profissionais – que por vários motivos não se enquadram no perfil do Mestrado Acadêmico – a possibilidade de formação especializada e qualificada em Pós-Graduação Stricto Sensu na modalidade Mestrado Profissional.Universidade Estadual de Londrina2007-11-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/180610.5433/1981-8920.2007v12n2p148Informação & Informação; v. 12 n. 2 (2007); 148-1491981-8920reponame:Informação & Informaçãoinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELporhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/1806/1540Copyright (c) 2021 Informação & Informaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Terezinha Elisabeth daTomaél, Maria Inês2020-06-03T20:27:55Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1806Revistahttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/indexPUBhttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/oai||infoeinfo@uel.br10.5433/1981-89201981-89201414-2139opendoar:2020-06-03T20:27:55Informação & Informação - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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