Avaliação dos marcadores inflamatórios, metabólicos, hormonais e de estresse oxidativo e nitrosativo em pacientes com esclerose múltipla : um estudo de seguimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Wildéa Lice de Carvalho Jennings
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16813
Resumo: Resumo: Introdução: Fatores genéticos, hormonais, ambientais e alterações nas vias metabólicas e imunológicas desempenham um papel importante no desenvolvimento e no curso clínico da esclerose múltipla (EM) Além disso, uma associação entre prolactinemia com sexo, incapacidade e formas clínicas dos pacientes com EM foi relatada com resultados conflitantes Objetivo: Avaliar o papel de biomarcadores inflamatórios, metabólicos, hormonais, de estresse oxidativo e nitrosativo (IMO&NS) na incapacidade, progressão da doença e formas clínicas, bem como a associação de prolactina com formas clínicas e acúmulo de incapacidade ao longo do tempo em pacientes com EM durante 16 meses Métodos: Foi realizado um estudo longitudinal com a inclusão de 14 pacientes com EM, nas formas recorrente-remitente (EMRR) e progressivas de EM (EMProg) que incluíram as formas primariamente progressiva (EMPP) e secundariamente progressiva (EMSP) Os dados clínicos e laboratoriais foram obtidos na admissão (T) e após oito (T8) e 16 meses (T16) da inclusão no estudo A Escala do Estado de Incapacidade (EDSS) foi aplicada em T, T8 e T16 e a variação dos escores de EDSS entre os tempos (?EDSS) foi calculada Valores de ?EDSS (como variável contínua ou dicotomizada como = ou >) foram usados para avaliar a progressão da incapacidade da doença Os resultados foram expressos, também, como escores compostos ponderados por unidades z Resultados: No primeiro artigo, foram avaliados 14, 128 e 122 pacientes com EM em T, T8 e T16, respectivamente A incapacidade em T, T8 e T16 foi maior entre pacientes com EMProg do que aqueles com EMRR Destes, 47 pacientes apresentaram acúmulo de incapacidade, aumentando de 3,4 (T) para 4,5 (T8) e para 5,1 (T16) Idade, frequência de tabagismo, paratormônio (PTH) e homocisteína foram maiores, enquanto o ácido fólico foi menor entre esses pacientes A variação da incapacidade (?EDSS) foi positivamente associada à hipertensão arterial sistêmica (HAS), idade, proteína C-reativa avaliada por método ultrassensível (usPCR), interleucina (IL)-17 e produtos avançados de oxidação proteica (AOPP) e negativamente associada ao ácido fólico e cálcio A variação do ?EDSS de T8 a T16 foi predita pela redução de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] e ácido fólico de T a T8, e um aumento dos escores compostos pelas citocinas zIL-6+zIL-17-zIL-4 de T a T8 Além disso, 4,3% do ?EDSS em T16 foi explicado pela HAS, idade, tabagismo e o escore homocisteína-ácido fólico em T16 (positivamente), 25(OH)D em T8 (negativamente) e zIL-6+zIL-17-IL- 4 (positivamente) em T16 PTH, IL-6 e IL-4 foram mais elevados e 25(OH)D foi menor entre os pacientes com EMProg do que aqueles com EMRR No segundo artigo, avaliamos os níveis séricos de prolactina e ferritina em 12 pacientes com EM, sendo 11 com EMRR e 19 com EMProg Em uma primeira análise, a prolactina foi associada à incapacidade ao longo do tempo, mas após a introdução da idade e sexo na análise estatística, os efeitos da prolactina na incapacidade deixaram de ser significativos Prolactina e ferritina não diferiram ao longo do tempo entre os dois grupos de estudo Da mesma forma, após a introdução de idade e sexo como variáveis confundidoras, os efeitos do diagnóstico sobre os níveis de prolactina deixaram de ser significativos (P = ,563) A fim de avaliar o papel da prolactina na resposta inflamatória em pacientes com EM, avaliamos a associação de prolactina com ferritina O resultado mostrou que a prolactina estava associada negativamente à ferritina (P < ,1) e que o diagnóstico de RRMS e ProgMS e o tempo (T, T8 e T16) não tiveram efeitos significativos nos níveis de ferritina (P = ,927 e P = ,358, respectivamente) No entanto, após a introdução de idade e sexo, esta associação entre prolactina e ferritina não foi mais significativa (P = ,599), enquanto o diagnóstico (mas não o tempo) tornou-se significativo (P = ,1) A ferritina foi maior nos pacientes com EMRR do que nos com EMProg (239,5 ± 1,3 ng /mL versus 131,5 ± 21,7 ng/mL) após o ajuste para idade e sexo Além disso, 21,6% da variação da incapacidade foi predita pela idade (P < ,1) e sexo (P = ,49), enquanto a prolactina não foi significativa Conclusões: Os resultados mostraram que um conjunto de biomarcadores IMO&NS, juntamente com HAS e idade, foi fortemente associado com mudanças na incapacidade de pacientes com EM durante 16 meses de seguimento A ativação imune e o metabolismo do PTH e do ácido fólico e homocisteína, bem como os baixos níveis de 25(OH)D e cálcio, desempenham um papel na progressão da EM e de suas formas clínicas Esses biomarcadores podem ser úteis como possíveis biomarcadores laboratoriais para prever a progressão da incapacidade ao longo do tempo em pacientes com EM Além disso, os resultados sugeriram que os efeitos da prolactina na incapacidade de pacientes com EM relatados previamente podem ser um resultado espúrio, porque essas correlações refletem as associações positivas de idade com a incapacidade e a associação 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Métodos: Foi realizado um estudo longitudinal com a inclusão de 14 pacientes com EM, nas formas recorrente-remitente (EMRR) e progressivas de EM (EMProg) que incluíram as formas primariamente progressiva (EMPP) e secundariamente progressiva (EMSP) Os dados clínicos e laboratoriais foram obtidos na admissão (T) e após oito (T8) e 16 meses (T16) da inclusão no estudo A Escala do Estado de Incapacidade (EDSS) foi aplicada em T, T8 e T16 e a variação dos escores de EDSS entre os tempos (?EDSS) foi calculada Valores de ?EDSS (como variável contínua ou dicotomizada como = ou >) foram usados para avaliar a progressão da incapacidade da doença Os resultados foram expressos, também, como escores compostos ponderados por unidades z Resultados: No primeiro artigo, foram avaliados 14, 128 e 122 pacientes com EM em T, T8 e T16, respectivamente A incapacidade em T, T8 e T16 foi maior entre pacientes com EMProg do que aqueles com EMRR Destes, 47 pacientes apresentaram acúmulo de incapacidade, aumentando de 3,4 (T) para 4,5 (T8) e para 5,1 (T16) Idade, frequência de tabagismo, paratormônio (PTH) e homocisteína foram maiores, enquanto o ácido fólico foi menor entre esses pacientes A variação da incapacidade (?EDSS) foi positivamente associada à hipertensão arterial sistêmica (HAS), idade, proteína C-reativa avaliada por método ultrassensível (usPCR), interleucina (IL)-17 e produtos avançados de oxidação proteica (AOPP) e negativamente associada ao ácido fólico e cálcio A variação do ?EDSS de T8 a T16 foi predita pela redução de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] e ácido fólico de T a T8, e um aumento dos escores compostos pelas citocinas zIL-6+zIL-17-zIL-4 de T a T8 Além disso, 4,3% do ?EDSS em T16 foi explicado pela HAS, idade, tabagismo e o escore homocisteína-ácido fólico em T16 (positivamente), 25(OH)D em T8 (negativamente) e zIL-6+zIL-17-IL- 4 (positivamente) em T16 PTH, IL-6 e IL-4 foram mais elevados e 25(OH)D foi menor entre os pacientes com EMProg do que aqueles com EMRR No segundo artigo, avaliamos os níveis séricos de prolactina e ferritina em 12 pacientes com EM, sendo 11 com EMRR e 19 com EMProg Em uma primeira análise, a prolactina foi associada à incapacidade ao longo do tempo, mas após a introdução da idade e sexo na análise estatística, os efeitos da prolactina na incapacidade deixaram de ser significativos Prolactina e ferritina não diferiram ao longo do tempo entre os dois grupos de estudo Da mesma forma, após a introdução de idade e sexo como variáveis confundidoras, os efeitos do diagnóstico sobre os níveis de prolactina deixaram de ser significativos (P = ,563) A fim de avaliar o papel da prolactina na resposta inflamatória em pacientes com EM, avaliamos a associação de prolactina com ferritina O resultado mostrou que a prolactina estava associada negativamente à ferritina (P < ,1) e que o diagnóstico de RRMS e ProgMS e o tempo (T, T8 e T16) não tiveram efeitos significativos nos níveis de ferritina (P = ,927 e P = ,358, respectivamente) No entanto, após a introdução de idade e sexo, esta associação entre prolactina e ferritina não foi mais significativa (P = ,599), enquanto o diagnóstico (mas não o tempo) tornou-se significativo (P = ,1) A ferritina foi maior nos pacientes com EMRR do que nos com EMProg (239,5 ± 1,3 ng /mL versus 131,5 ± 21,7 ng/mL) após o ajuste para idade e sexo Além disso, 21,6% da variação da incapacidade foi predita pela idade (P < ,1) e sexo (P = ,49), enquanto a prolactina não foi significativa Conclusões: Os resultados mostraram que um conjunto de biomarcadores IMO&NS, juntamente com HAS e idade, foi fortemente associado com mudanças na incapacidade de pacientes com EM durante 16 meses de seguimento A ativação imune e o metabolismo do PTH e do ácido fólico e homocisteína, bem como os baixos níveis de 25(OH)D e cálcio, desempenham um papel na progressão da EM e de suas formas clínicas Esses biomarcadores podem ser úteis como possíveis biomarcadores laboratoriais para prever a progressão da incapacidade ao longo do tempo em pacientes com EM Além disso, os resultados sugeriram que os efeitos da prolactina na incapacidade de pacientes com EM relatados previamente podem ser um resultado espúrio, porque essas correlações refletem as associações positivas de idade com a incapacidade e a associação negativa da idade com a prolactinaTese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeAbstract: Background: Genetic, hormonal, environmental factors and changes in immunologic and metabolic pathways play an important role in the development and clinical course of multiple sclerosis (MS) Moreover, an association between prolactinemia with sex, disability and clinical forms of patients with MS has been reported with conflicting results Objective: To evaluate the role of inflammatory, metabolic, oxidative and nitrosative stress (IMO&NS) biomarkers on disability, disease progression and clinical forms, as well as the association of prolactin with clinical forms and accumulating disability over time in MS patients during 16 months follow-up Methods: A longitudinal study was carried out with 14 patients with MS, with both relapsing-remitting MS (RRMS) and progressive clinical forms of MS (ProgMS) that included MS primary progressive (PPMS) and MS secondary progressive (SPMS) Clinical and laboratory data were obtained at admission (T), and eight (T8) and 16 months (T16) later the study inclusion The Expanded Disability Status Score (EDSS) were applied at T, T8 and T16 and the variation in the EDSS scores between the times (?EDSS) was calculated Values of ?EDSS, expressed as continuous or dichotomized variable as = or >) were used to evaluate the progression of disability The results were also expressed as z unit weighted composite scores Results: The study followed-up 14, 128, and 122 MS patients at T, T8 and T16, respectively The disability at T, T8 and T16 were higher among patients with ProgMS than those with RRMS Of them, 47 patients showed accumulating disability, increasing from 34 (T) to 45 (T8) and to 51 (T16) Age, frequency of smoking, parathormone (PTH) and homocysteine (Hcy) were higher while folic acid was lower among these patients The ?EDSS were positively associated with systemic arterial hypertension (SAH), age, high sensitivity C-reactive protein measured with high sensitivity method (hsCRP), interleukin (IL)-17 and advanced oxidized protein products (AOPP), whilst they were negatively associated with folic acid and calcium The ?EDSS from T8 to T16 were predicted by decreased 25-hydroxyvitamin D [25(OH)D] and folic acid from T to T8, and an increased cytokine composite score zIL-6+zIL-17-zIL-4 from T to T8 Moreover, 43% of the ?EDSS at T16 was explained by the SAH, age, smoking and zHcy-zfolic acid at T16 (positively), 25(OH)D at T8 (negatively) and zIL-6+zIL-17-IL-4 (positively) at T16 PTH, IL-6, and IL-4 were higher and 25(OH)D was lower among patients with ProgMS than those with RRMS Secondly, we evaluated prolactin and ferritin serum levels among 12 patients with MS Prolactin and ferritin did not differ over time between both groups Firstly, prolactin was associated with disability over time but after introducing age and sex, the effects of prolactin on disability were no longer significant Prolactin was associated with age and sex, whereby age was positively associated with disability In the same way, after introducing age and sex, the effects of diagnosis on prolactin levels were no longer significant (P=563) In order to evaluate the role of prolactin in inflammatory response among MS patients, we evaluated the association of prolactin with ferritin The result showed that prolactin was negatively associated with ferritin (P<1) and that RRMS and ProgMS diagnosis and time (T, T8 and T16) have no significant effects on ferritin levels (P=927 and P=358, respectively) After introducing age and sex, this association between prolactin and ferritin was no longer significant (P=599), whilst diagnosis (but not time) became significant (P=1) Ferritin was higher in RRMS than in the ProgMS (2395 ±13 ng/mL versus 1315 ± 217 ng/mL) after adjusting for age and sex Moreover, 216% of the variance in the disability was predicted by age (P<1), and sex (P=49), while prolactin was not significant Conclusions: The results showed that a set of IMO&NS biomarkers, together with SAH and age, was strongly associated with changes in the disability of MS patients during 16-month follow-up Immune activation and PTH and Hcy-folic acid metabolism as well as low levels of 25(OH)D and calcium play a role in the progression of MS and its clinical forms These biomarkers may prove useful as possible laboratory biomarkers to predict accumulating disability over time in MS patients Moreover, the results suggested that the effects of prolactin on the disability of MS patients found in the literature may be spurious results because those correlations reflect the positive associations of age with the disability and the negative association of age with prolactinReiche, Edna Maria Vissoci [Orientador]Oliveira, Karen Brajão deKaimen-Maciel, Damacio RamónOliveira, Sayonara Rangel deCarrilho, AlexandreSimão, Andréa Name Colado [Coorientadora]Pereira, Wildéa Lice de Carvalho Jennings2024-05-01T15:15:04Z2024-05-01T15:15:04Z2019.0028.03.2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/16813porDoutoradoCiências da SaúdeCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:15Zoai:repositorio.uel.br:123456789/16813Biblioteca Digital de Teses e 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description Resumo: Introdução: Fatores genéticos, hormonais, ambientais e alterações nas vias metabólicas e imunológicas desempenham um papel importante no desenvolvimento e no curso clínico da esclerose múltipla (EM) Além disso, uma associação entre prolactinemia com sexo, incapacidade e formas clínicas dos pacientes com EM foi relatada com resultados conflitantes Objetivo: Avaliar o papel de biomarcadores inflamatórios, metabólicos, hormonais, de estresse oxidativo e nitrosativo (IMO&NS) na incapacidade, progressão da doença e formas clínicas, bem como a associação de prolactina com formas clínicas e acúmulo de incapacidade ao longo do tempo em pacientes com EM durante 16 meses Métodos: Foi realizado um estudo longitudinal com a inclusão de 14 pacientes com EM, nas formas recorrente-remitente (EMRR) e progressivas de EM (EMProg) que incluíram as formas primariamente progressiva (EMPP) e secundariamente progressiva (EMSP) Os dados clínicos e laboratoriais foram obtidos na admissão (T) e após oito (T8) e 16 meses (T16) da inclusão no estudo A Escala do Estado de Incapacidade (EDSS) foi aplicada em T, T8 e T16 e a variação dos escores de EDSS entre os tempos (?EDSS) foi calculada Valores de ?EDSS (como variável contínua ou dicotomizada como = ou >) foram usados para avaliar a progressão da incapacidade da doença Os resultados foram expressos, também, como escores compostos ponderados por unidades z Resultados: No primeiro artigo, foram avaliados 14, 128 e 122 pacientes com EM em T, T8 e T16, respectivamente A incapacidade em T, T8 e T16 foi maior entre pacientes com EMProg do que aqueles com EMRR Destes, 47 pacientes apresentaram acúmulo de incapacidade, aumentando de 3,4 (T) para 4,5 (T8) e para 5,1 (T16) Idade, frequência de tabagismo, paratormônio (PTH) e homocisteína foram maiores, enquanto o ácido fólico foi menor entre esses pacientes A variação da incapacidade (?EDSS) foi positivamente associada à hipertensão arterial sistêmica (HAS), idade, proteína 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incapacidade deixaram de ser significativos Prolactina e ferritina não diferiram ao longo do tempo entre os dois grupos de estudo Da mesma forma, após a introdução de idade e sexo como variáveis confundidoras, os efeitos do diagnóstico sobre os níveis de prolactina deixaram de ser significativos (P = ,563) A fim de avaliar o papel da prolactina na resposta inflamatória em pacientes com EM, avaliamos a associação de prolactina com ferritina O resultado mostrou que a prolactina estava associada negativamente à ferritina (P < ,1) e que o diagnóstico de RRMS e ProgMS e o tempo (T, T8 e T16) não tiveram efeitos significativos nos níveis de ferritina (P = ,927 e P = ,358, respectivamente) No entanto, após a introdução de idade e sexo, esta associação entre prolactina e ferritina não foi mais significativa (P = ,599), enquanto o diagnóstico (mas não o tempo) tornou-se significativo (P = ,1) A ferritina foi maior nos pacientes com EMRR do que nos com EMProg (239,5 ± 1,3 ng /mL versus 131,5 ± 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