Germinação de sementes após a passagem pelo trato gastrointestinal de morcegos (Mammalia: Chiroptera)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13727 |
Resumo: | Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação de sementes espécies vegetais dos gêneros Piper, Solanum, Cecropia e Ficusapós sua passagem pelo trato gastrointes-tinal dos morcegos frugívoros Artibeus lituratus, Platyrrhinus lineatus, Carollia perspi-cillata e Sturnira lilium Os morcegos foram capturados no Parque Estadual Mata dos Godoy, na cidade de Londrina (PR) Para cada espécie vegetal foram considerados o controle e quatro tratamentos, formados pelas sementes obtidas das fezes de cada espé-cie de morcego: (1) A lituratus, (2) P lineatus, (3)C perspilata e (4)S lilium Duzentas sementes foram utilizadas em cada tratamento e foram colocadas para germinar, ao mesmo tempo, em quatro recipientes Os dados de germinação foram usados para calcu-lar a taxa, o tempo médio Somente em duas espécies, Cecropia pachystachya e Ficus eximia, a passagem através do trato gastrointestinaldos animais não produziu alteração significativa Enquanto, as seis espécies restantes obtiveram diferenças significativas nas taxas e/ou tempos médio de germinação de sementes após passagem dos diásporos pelo trato gastrointestinalde pelo menos uma das espécies de morcegos Além disso, foi possível observar que a endozoocoria dos morcegos que possuem preferência alimentar por cada gênero vegetal não altera significativamente a germinação em relação aos de-mais Conclui-se que ao longo do processo evolutivo a coevolução difusa não favoreceu a alteração de padrões de germinação pela preferência alimentar dos morcegos Toda-via, podemos observar que os morcegos alteram a taxa e o tempo de germinação das plantas, auxiliando seu estabelecimento, além de serem bons dispersores, mesmo das espécies onde a germinação não foi alterada |
id |
UEL_0c1a57961dee8f56625a8b6e8455dd88 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.uel.br:123456789/13727 |
network_acronym_str |
UEL |
network_name_str |
Repositório Institucional da UEL |
repository_id_str |
|
spelling |
Germinação de sementes após a passagem pelo trato gastrointestinal de morcegos (Mammalia: Chiroptera)Morcego como transmissor de doençasComportamento animalPlantasEvoluçãoMutualismoBatsCoevolutionMutualismResumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação de sementes espécies vegetais dos gêneros Piper, Solanum, Cecropia e Ficusapós sua passagem pelo trato gastrointes-tinal dos morcegos frugívoros Artibeus lituratus, Platyrrhinus lineatus, Carollia perspi-cillata e Sturnira lilium Os morcegos foram capturados no Parque Estadual Mata dos Godoy, na cidade de Londrina (PR) Para cada espécie vegetal foram considerados o controle e quatro tratamentos, formados pelas sementes obtidas das fezes de cada espé-cie de morcego: (1) A lituratus, (2) P lineatus, (3)C perspilata e (4)S lilium Duzentas sementes foram utilizadas em cada tratamento e foram colocadas para germinar, ao mesmo tempo, em quatro recipientes Os dados de germinação foram usados para calcu-lar a taxa, o tempo médio Somente em duas espécies, Cecropia pachystachya e Ficus eximia, a passagem através do trato gastrointestinaldos animais não produziu alteração significativa Enquanto, as seis espécies restantes obtiveram diferenças significativas nas taxas e/ou tempos médio de germinação de sementes após passagem dos diásporos pelo trato gastrointestinalde pelo menos uma das espécies de morcegos Além disso, foi possível observar que a endozoocoria dos morcegos que possuem preferência alimentar por cada gênero vegetal não altera significativamente a germinação em relação aos de-mais Conclui-se que ao longo do processo evolutivo a coevolução difusa não favoreceu a alteração de padrões de germinação pela preferência alimentar dos morcegos Toda-via, podemos observar que os morcegos alteram a taxa e o tempo de germinação das plantas, auxiliando seu estabelecimento, além de serem bons dispersores, mesmo das espécies onde a germinação não foi alteradaDissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências BiológicasAbstract: This study aimed to evaluate the germination of seeds of eight plant species of the gene-ra Piper, Solanum, Cecropia and Ficus after their passage through the digestive system of fruit bats Artibeus lituratus, Platyrrhinus lineatus, Carollia perspicillata and Sturnira lilium The bats were captured in the metropolitan city of Londrina-Pr and fed with ripe fruits collected from the same individual Each plant species were considered control and four treatments, trained by the seeds obtained from the feces of each species of bat: (1) A lituratus, (2) P lineatus, (3) C perspilata and (4)S lilium Two hundred seeds were used for each treatment and were incubated simultaneously in four containers Only two species, C pachystachya and F eximia, passage through the digestive system of animals produced no significant change However, the remaining six species had sig-nificant differences in the rate and / or mean germination of the seeds after passage through the digestive system of at least one species of bats Moreover, it was observed that the bats that have endozoochory food preference by each gender does not signifi-cantly alter plant germination in relation to others It is concluded that along the evolu-tionary process diffuse coevolution did not favor changing patterns of food preference germination by bats However, we observed that the bats alter the rate and time of ger-mination of plants, helping its establishment, besides being good dispersing, even spe-cies where germination was not changedReis, Nelio Roberto dos [Orientador]Benedito, EvanildeRibeiro, José Eduardo Lahoz da SilvaRossaneis, Bruna Karla2024-05-01T14:17:59Z2024-05-01T14:17:59Z2013.0019.02.2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13727porMestradoCiências BiológicasCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-graduação em Ciências BiológicasLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:33Zoai:repositorio.uel.br:123456789/13727Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:33Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Germinação de sementes após a passagem pelo trato gastrointestinal de morcegos (Mammalia: Chiroptera) |
title |
Germinação de sementes após a passagem pelo trato gastrointestinal de morcegos (Mammalia: Chiroptera) |
spellingShingle |
Germinação de sementes após a passagem pelo trato gastrointestinal de morcegos (Mammalia: Chiroptera) Rossaneis, Bruna Karla Morcego como transmissor de doenças Comportamento animal Plantas Evolução Mutualismo Bats Coevolution Mutualism |
title_short |
Germinação de sementes após a passagem pelo trato gastrointestinal de morcegos (Mammalia: Chiroptera) |
title_full |
Germinação de sementes após a passagem pelo trato gastrointestinal de morcegos (Mammalia: Chiroptera) |
title_fullStr |
Germinação de sementes após a passagem pelo trato gastrointestinal de morcegos (Mammalia: Chiroptera) |
title_full_unstemmed |
Germinação de sementes após a passagem pelo trato gastrointestinal de morcegos (Mammalia: Chiroptera) |
title_sort |
Germinação de sementes após a passagem pelo trato gastrointestinal de morcegos (Mammalia: Chiroptera) |
author |
Rossaneis, Bruna Karla |
author_facet |
Rossaneis, Bruna Karla |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Reis, Nelio Roberto dos [Orientador] Benedito, Evanilde Ribeiro, José Eduardo Lahoz da Silva |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rossaneis, Bruna Karla |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Morcego como transmissor de doenças Comportamento animal Plantas Evolução Mutualismo Bats Coevolution Mutualism |
topic |
Morcego como transmissor de doenças Comportamento animal Plantas Evolução Mutualismo Bats Coevolution Mutualism |
description |
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação de sementes espécies vegetais dos gêneros Piper, Solanum, Cecropia e Ficusapós sua passagem pelo trato gastrointes-tinal dos morcegos frugívoros Artibeus lituratus, Platyrrhinus lineatus, Carollia perspi-cillata e Sturnira lilium Os morcegos foram capturados no Parque Estadual Mata dos Godoy, na cidade de Londrina (PR) Para cada espécie vegetal foram considerados o controle e quatro tratamentos, formados pelas sementes obtidas das fezes de cada espé-cie de morcego: (1) A lituratus, (2) P lineatus, (3)C perspilata e (4)S lilium Duzentas sementes foram utilizadas em cada tratamento e foram colocadas para germinar, ao mesmo tempo, em quatro recipientes Os dados de germinação foram usados para calcu-lar a taxa, o tempo médio Somente em duas espécies, Cecropia pachystachya e Ficus eximia, a passagem através do trato gastrointestinaldos animais não produziu alteração significativa Enquanto, as seis espécies restantes obtiveram diferenças significativas nas taxas e/ou tempos médio de germinação de sementes após passagem dos diásporos pelo trato gastrointestinalde pelo menos uma das espécies de morcegos Além disso, foi possível observar que a endozoocoria dos morcegos que possuem preferência alimentar por cada gênero vegetal não altera significativamente a germinação em relação aos de-mais Conclui-se que ao longo do processo evolutivo a coevolução difusa não favoreceu a alteração de padrões de germinação pela preferência alimentar dos morcegos Toda-via, podemos observar que os morcegos alteram a taxa e o tempo de germinação das plantas, auxiliando seu estabelecimento, além de serem bons dispersores, mesmo das espécies onde a germinação não foi alterada |
publishDate |
2024 |
dc.date.none.fl_str_mv |
19.02.2013 2013.00 2024-05-01T14:17:59Z 2024-05-01T14:17:59Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13727 |
url |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13727 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Mestrado Ciências Biológicas Centro de Ciências Biológicas Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
Londrina |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UEL instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL) instacron:UEL |
instname_str |
Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
instacron_str |
UEL |
institution |
UEL |
reponame_str |
Repositório Institucional da UEL |
collection |
Repositório Institucional da UEL |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
bcuel@uel.br|| |
_version_ |
1809823239155744768 |