Quedas e fatores associados em idosos trabalhadores de uma instituição de ensino superior
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14736 |
Resumo: | Resumo: O envelhecimento populacional configura-se como uma realidade da maioria das sociedades e, no Brasil uma parcela considerável dos idosos possui condições de trabalhar e efetivamente o fazem, sendo uma alternativa para superação dos problemas previdenciários Diante deste contexto, traz à tona a discussão a respeito das condições de saúde deste idoso trabalhador e ao mesmo tempo a reflexão referente às peculiaridades inerentes da própria idade, da qual se destaca a ocorrência de quedas O objetivo deste trabalho foi analisar fatores associados a quedas em idosos servidores de uma instituição de ensino superior pública Trata-se de um estudo transversal, observacional e exploratório, com idosos servidores públicos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), PR, Brasil Foi utilizado um questionário estruturado abordando aspectos sociodemográficos, ocupacional e clínico-funcional para caracterizar a amostra A variável dependente foi ocorrência de quedas nos últimos 12 meses associada às variáveis independentes como idade, sexo, escolaridade, estado conjugal, renda, percepção de saúde, sintomas depressivos, sono, uso de medicamentos, índice de massa corpórea, hospitalização nos últimos 12 meses, nível de atividade física, força de membros inferiores e superiores, mobilidade e equilíbrio postural Utilizou-se de análise univariada (x2) e multivariada pelo modelo de Regressão de Poisson para verificar os fatores associados à queda Participaram do estudo 254 idosos trabalhadores, com idade média de 62 anos, 193 (76%) na faixa etária entre 6 a 64 anos, com predominância do sexo masculino 149 (58,7%); 155 (61%) com companheiros; 148 (58,3%) com escolaridade de nível superior/ pós-graduação e 15 (59,1%) referiram possuir renda mensal de cinco ou mais salários mínimos Em relação às condições de saúde, 246 (96,5%) consideravam a sua saúde de boa a excelente qualidade; 21 (8,3%) apresentaram sintomas depressivos; mas em contrapartida, 151 (59,4%) apresentaram sono de má qualidade e 199 (78,3%) referiram fazer uso continuo de um ou mais medicamentos Em relação ao nível de atividade física 145 (57,1%) são ativos e 215 (84,6%) não relataram história de hospitalização nos últimos 12 meses Em relação à carga horária de trabalho, 244 (96,1%) trabalhavam mais de 3 horas semanais, com predomínio em atividades de exigência mental 161 (63,4%) Em relação às condições física-funcionais, mais da metade da amostra apresentou valores adequados para todos os testes A amostra foi dividida em dois grupos, caidores e não caidores e a prevalência de quedas em relação aos últimos 12 meses foi de 21,3% ± 2,72 (IC 95% = 15,92-26,58) Três variáveis apresentaram associadas à queda no modelo de regressão Poisson: ser do sexo masculino (RPaj = ,62 IC 95% ,4-,98); velocidade da marcha adequada (RPaj = ,46 IC 95% ,26-,81) e hospitalização nos últimos 12 meses (RPaj = 2,79 IC 95% 1,8-4,32) O presente estudo identificou uma prevalência de queda inferior do estimado para população idosa geral, podendo ser constatado uma relação positiva entre trabalho e envelhecimento Dentre os fatores associados, verificou-se que ser do sexo masculino é um fator de proteção para quedas e apresentar história de hospitalização nos últimos 12 meses e alteração na velocidade da marcha como fatores de risco |
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Quedas e fatores associados em idosos trabalhadores de uma instituição de ensino superiorTrabalhadores idososQuedas (Acidentes)Locomoção humanaEnvelhecimentoOlder workersFalls (Accidents)Human locomotionResumo: O envelhecimento populacional configura-se como uma realidade da maioria das sociedades e, no Brasil uma parcela considerável dos idosos possui condições de trabalhar e efetivamente o fazem, sendo uma alternativa para superação dos problemas previdenciários Diante deste contexto, traz à tona a discussão a respeito das condições de saúde deste idoso trabalhador e ao mesmo tempo a reflexão referente às peculiaridades inerentes da própria idade, da qual se destaca a ocorrência de quedas O objetivo deste trabalho foi analisar fatores associados a quedas em idosos servidores de uma instituição de ensino superior pública Trata-se de um estudo transversal, observacional e exploratório, com idosos servidores públicos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), PR, Brasil Foi utilizado um questionário estruturado abordando aspectos sociodemográficos, ocupacional e clínico-funcional para caracterizar a amostra A variável dependente foi ocorrência de quedas nos últimos 12 meses associada às variáveis independentes como idade, sexo, escolaridade, estado conjugal, renda, percepção de saúde, sintomas depressivos, sono, uso de medicamentos, índice de massa corpórea, hospitalização nos últimos 12 meses, nível de atividade física, força de membros inferiores e superiores, mobilidade e equilíbrio postural Utilizou-se de análise univariada (x2) e multivariada pelo modelo de Regressão de Poisson para verificar os fatores associados à queda Participaram do estudo 254 idosos trabalhadores, com idade média de 62 anos, 193 (76%) na faixa etária entre 6 a 64 anos, com predominância do sexo masculino 149 (58,7%); 155 (61%) com companheiros; 148 (58,3%) com escolaridade de nível superior/ pós-graduação e 15 (59,1%) referiram possuir renda mensal de cinco ou mais salários mínimos Em relação às condições de saúde, 246 (96,5%) consideravam a sua saúde de boa a excelente qualidade; 21 (8,3%) apresentaram sintomas depressivos; mas em contrapartida, 151 (59,4%) apresentaram sono de má qualidade e 199 (78,3%) referiram fazer uso continuo de um ou mais medicamentos Em relação ao nível de atividade física 145 (57,1%) são ativos e 215 (84,6%) não relataram história de hospitalização nos últimos 12 meses Em relação à carga horária de trabalho, 244 (96,1%) trabalhavam mais de 3 horas semanais, com predomínio em atividades de exigência mental 161 (63,4%) Em relação às condições física-funcionais, mais da metade da amostra apresentou valores adequados para todos os testes A amostra foi dividida em dois grupos, caidores e não caidores e a prevalência de quedas em relação aos últimos 12 meses foi de 21,3% ± 2,72 (IC 95% = 15,92-26,58) Três variáveis apresentaram associadas à queda no modelo de regressão Poisson: ser do sexo masculino (RPaj = ,62 IC 95% ,4-,98); velocidade da marcha adequada (RPaj = ,46 IC 95% ,26-,81) e hospitalização nos últimos 12 meses (RPaj = 2,79 IC 95% 1,8-4,32) O presente estudo identificou uma prevalência de queda inferior do estimado para população idosa geral, podendo ser constatado uma relação positiva entre trabalho e envelhecimento Dentre os fatores associados, verificou-se que ser do sexo masculino é um fator de proteção para quedas e apresentar história de hospitalização nos últimos 12 meses e alteração na velocidade da marcha como fatores de riscoDissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoAbstract: Population aging process is a reality in most societies and in Brazil a considerable number of old people are able to work and actually they do it, being this an alternative to overcome the welfare problems Given this context, it raises the discussion about the health conditions of older workers and also the reflection about the inherent peculiarities of their own age, which highlights the falls The objective of this study was to analyze factors associated with falls in the elderly servers of a public higher education institution It is a cross-sectional, observational and exploratory study with older civil servants at the State University of Londrina (UEL), PR, Brazil A structured questionnaire was used to cover socio-demographic, occupational and clinical-functional aspects, to characterize the sample The dependent variable was the occurrence of falls in the last 12 months associated with independent variables such as age, sex, education, marital status, income, health perception, depressive symptoms, sleep, medication use, body mass index, hospitalization in the last 12 months, level of physical activity, strength of upper and lower limbs, mobility and balance We used univariate analysis (x2) and the multivariate Poisson regression model to identify factors associated with fall The study included 254 older workers with an average age of 62 years, 193 (76%) aged between 6-64 years with male predominance 149 (587%); 155 (61%) with partners; 148 (583%) with higher education level / graduate and 15 (591%) reported having monthly income of five minimum wage or more In relation to health, 246 (965%) considered their health good to excellent quality; 21 (83%) had depressive symptoms; 151 (594%) did not sleep well and 199 (783%) reported making continuous use of one or more drugs Regarding the level of physical activity 145 (571%) are active and 215 (846%) reported no history of hospitalization in the last 12 months About working hours, 244 (961%) have been working more than 3 hours per week, predominantly in mental requirement activities 161 (634%) Regarding the physical and functional conditions, more than half of the sample had values appropriate for all tests The sample was divided into two groups, fallers and non-fallers and the prevalence of falls over the last 12 months was 213% ± 272 (95% CI = 1592-2658) Three variables were associated with the fall in the Poisson regression model: being male (aPR = 62 95% CI 4-98); proper speed when walking (aPR = 46 95% CI 26-81) and hospitalization in the last 12 months (aPR = 279 95% CI 18-432) This study identified a prevalence of less falls in this group than the estimated fall for general elderly population, a positive relationship between work and aging can be found Among the associated factors, it was found that being male is a protective factor for falls On the other hand, history of hospitalization in the last 12 months and change in walking speed are risk factorsTrelha, Celita Salmaso [Orientador]Costa, Viviane de Souza PinhoTeixeira, Denilson de CastroGonçalves, Soraya Geha2024-05-01T14:35:55Z2024-05-01T14:35:55Z2015.002015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/14736porMestradoCiências da ReabilitaçãoCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:48Zoai:repositorio.uel.br:123456789/14736Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:48Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: O envelhecimento populacional configura-se como uma realidade da maioria das sociedades e, no Brasil uma parcela considerável dos idosos possui condições de trabalhar e efetivamente o fazem, sendo uma alternativa para superação dos problemas previdenciários Diante deste contexto, traz à tona a discussão a respeito das condições de saúde deste idoso trabalhador e ao mesmo tempo a reflexão referente às peculiaridades inerentes da própria idade, da qual se destaca a ocorrência de quedas O objetivo deste trabalho foi analisar fatores associados a quedas em idosos servidores de uma instituição de ensino superior pública Trata-se de um estudo transversal, observacional e exploratório, com idosos servidores públicos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), PR, Brasil Foi utilizado um questionário estruturado abordando aspectos sociodemográficos, ocupacional e clínico-funcional para caracterizar a amostra A variável dependente foi ocorrência de quedas nos últimos 12 meses associada às variáveis independentes como idade, sexo, escolaridade, estado conjugal, renda, percepção de saúde, sintomas depressivos, sono, uso de medicamentos, índice de massa corpórea, hospitalização nos últimos 12 meses, nível de atividade física, força de membros inferiores e superiores, mobilidade e equilíbrio postural Utilizou-se de análise univariada (x2) e multivariada pelo modelo de Regressão de Poisson para verificar os fatores associados à queda Participaram do estudo 254 idosos trabalhadores, com idade média de 62 anos, 193 (76%) na faixa etária entre 6 a 64 anos, com predominância do sexo masculino 149 (58,7%); 155 (61%) com companheiros; 148 (58,3%) com escolaridade de nível superior/ pós-graduação e 15 (59,1%) referiram possuir renda mensal de cinco ou mais salários mínimos Em relação às condições de saúde, 246 (96,5%) consideravam a sua saúde de boa a excelente qualidade; 21 (8,3%) apresentaram sintomas depressivos; mas em contrapartida, 151 (59,4%) apresentaram sono de má qualidade e 199 (78,3%) referiram fazer uso continuo de um ou mais medicamentos Em relação ao nível de atividade física 145 (57,1%) são ativos e 215 (84,6%) não relataram história de hospitalização nos últimos 12 meses Em relação à carga horária de trabalho, 244 (96,1%) trabalhavam mais de 3 horas semanais, com predomínio em atividades de exigência mental 161 (63,4%) Em relação às condições física-funcionais, mais da metade da amostra apresentou valores adequados para todos os testes A amostra foi dividida em dois grupos, caidores e não caidores e a prevalência de quedas em relação aos últimos 12 meses foi de 21,3% ± 2,72 (IC 95% = 15,92-26,58) Três variáveis apresentaram associadas à queda no modelo de regressão Poisson: ser do sexo masculino (RPaj = ,62 IC 95% ,4-,98); velocidade da marcha adequada (RPaj = ,46 IC 95% ,26-,81) e hospitalização nos últimos 12 meses (RPaj = 2,79 IC 95% 1,8-4,32) O presente estudo identificou uma prevalência de queda inferior do estimado para população idosa geral, podendo ser constatado uma relação positiva entre trabalho e envelhecimento Dentre os fatores associados, verificou-se que ser do sexo masculino é um fator de proteção para quedas e apresentar história de hospitalização nos últimos 12 meses e alteração na velocidade da marcha como fatores de risco |
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