Análise da influência de fatores intrínsecos na avaliação do controle postural em crianças com desenvolvimento típico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vitor, Leonardo George Victorio
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15164
Resumo: Resumo: Introdução: O controle postural (CP) em crianças vem sendo amplamente estudado, devido as suas diferentes metodologias e respostas de avaliação Inúmeros são os fatores que influenciam positivamente ou negativamente a qualidade das estratégias de equilíbrio, como exemplo, o processo de evolução motora, o sexo, a antropometria e as informações visuais, que podem alterar o padrão de respostas de ação Objetivos: Verificar o controle postural de crianças em desenvolvimento típico, por meio de dois estudos: 1) Analisar a influência de fatores intrínsecos (faixa etária, sexo, informação visual e antropometria) no CP de crianças com desenvolvimento típico, e; 2) Identificar a qualidade das estratégias de equilíbrio da criança sobre a plataforma de força durante o teste de alcance Métodos: Participaram ao todo 62 crianças No estudo 1 foram avaliadas 62, e no 2 participaram 61 crianças Em ambos estudos as crianças foram divididas em grupos por faixa etária: G1 5-6 anos; G2 7-8 anos e G3 9-1 anos No estudo 1 foram analisados os parâmetros área de deslocamento do centro de pressão (A-COP) e velocidades (VEL) anteroposterior (AP) e médio-lateral (ML) na plataforma de força (PF) em condições bipodal olhos abertos e olhos fechados O estudo 2 avaliou o teste de alcance funcional (TA) nas direções anterior e laterais direita e esquerda sobre a PF, extraídos os principais parâmetros do centro de pressão Resultados: No estudo 1, o G3 apresentou melhor desempenho de equilíbrio com e sem informação visual As meninas, inicialmente, tiveram pior CP do que os meninos em G1, mas em G2 e G3 já não apresentaram diferenças O avanço da idade influenciou positivamente a qualidade das respostas de equilíbrio em melhora da A-COP de 21%, 24% menor VEL AP e 39% em VEL ML No estudo 2, os resultados da PF e TA não se correlacionaram e o G3 teve melhor alcance (p<,1), mas não melhores estratégias na PF As meninas apresentaram melhor CP sobre a plataforma, mas não alcançaram significativamente mais do que os meninos A idade foi o fator de maior influência positiva no TA Conclusão: O avanço da idade tem maior influência no CP, em função do processo evolutivo Meninas, inicialmente, tiveram piores respostas de CP, mas aos 7–8 anos de idade, superam os meninos As crianças com maior limite de estabilidade, nem sempre apresentam boas estratégias de CP A idade aumenta o limite de estabilidade em todas as direções, mas não melhora os índices de CP sobre a PF As meninas têm melhores estratégias sobre a PF nos deslocamentos, mas não tem maior limite de estabilidade do que os meninos
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G2 7-8 anos e G3 9-1 anos No estudo 1 foram analisados os parâmetros área de deslocamento do centro de pressão (A-COP) e velocidades (VEL) anteroposterior (AP) e médio-lateral (ML) na plataforma de força (PF) em condições bipodal olhos abertos e olhos fechados O estudo 2 avaliou o teste de alcance funcional (TA) nas direções anterior e laterais direita e esquerda sobre a PF, extraídos os principais parâmetros do centro de pressão Resultados: No estudo 1, o G3 apresentou melhor desempenho de equilíbrio com e sem informação visual As meninas, inicialmente, tiveram pior CP do que os meninos em G1, mas em G2 e G3 já não apresentaram diferenças O avanço da idade influenciou positivamente a qualidade das respostas de equilíbrio em melhora da A-COP de 21%, 24% menor VEL AP e 39% em VEL ML No estudo 2, os resultados da PF e TA não se correlacionaram e o G3 teve melhor alcance (p<,1), mas não melhores estratégias na PF As meninas apresentaram melhor CP sobre a plataforma, mas não alcançaram significativamente mais do que os meninos A idade foi o fator de maior influência positiva no TA Conclusão: O avanço da idade tem maior influência no CP, em função do processo evolutivo Meninas, inicialmente, tiveram piores respostas de CP, mas aos 7–8 anos de idade, superam os meninos As crianças com maior limite de estabilidade, nem sempre apresentam boas estratégias de CP A idade aumenta o limite de estabilidade em todas as direções, mas não melhora os índices de CP sobre a PF As meninas têm melhores estratégias sobre a PF nos deslocamentos, mas não tem maior limite de estabilidade do que os meninosTese (Doutorado em Ciências da Reabilitação) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoAbstract: Introduction: Postural balance (PB) in children has been largely studied, due to its different methodologies and evaluation responses There are many factors that influence positively or negatively the quality of balance strategies, such as the process of motor evolution, gender, anthropometry and visual information, which can change the pattern of action responses Aim: To verify the postural control of children in typical development, through two studies: 1) To analyze the influence of intrinsic factors (age, sex, visual information and anthropometry) in the PB of children with typical development; 2) To identify the quality of the child's balance strategies on the force platform during a reach test Methods: 62 children participated in the study In study 1, 62 were evaluated, and in 2, 61 were evaluated In both studies the children were divided into groups by age group, G1 5-6 years; G2 7-8 years e G3 9-1 years In study 1 the parameters of the center of pressure displacement (A-COP) and anteroposterior (AP) and mid-lateral (ML) velocities (V) on the force platform (PF) were analyzed in bipodal open and closed eyes conditions Study 2 evaluated the functional reach test (TA) in the anterior and lateral directions, right and left over the FP, and extracted the main parameters of the pressure center Results: In study 1, G3 had better balance performance with and without visual information Girls initially had worse PB than boys in G1, but in G2 and G3 there were no differences Age advancement positively influenced the quality of the balance responses in A-COP improvement of 21%, 24% lower AP VEL and 39% ML VEL In study 2, PF and TA results were not correlated, and G3 had a better range (p<1), but not better strategies in FP The girls had better PB on the platform but did not reach significantly more than boys Age was the factor with the greatest positive influence on TA Conclusion: The advancement of age has a greater influence on PB, as a function of the evolutionary process Girls initially had worse PB responses, but at 7-8 years of age, outweigh the boys Children with higher stability limits do not always have good COP strategies Age increases the stability limit in all directions, but does not improve PB indexes over FP Girls have better strategies on PF in offsets, but have no greater limit of stability than boysFujisawa, Dirce Shizuko [Orientador]Santos, Suhaila Mahmoud SmailiCosta, Viviane de Souza PinhoOliveira, Márcio Rogério deLopes, JosianeVitor, Leonardo George Victorio2024-05-01T14:45:34Z2024-05-01T14:45:34Z2019.0023.04.2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/15164porDoutoradoCiências da ReabilitaçãoCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:37Zoai:repositorio.uel.br:123456789/15164Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:37Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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