Avaliação da eficácia clínica do uso de laser de baixa potência, vitamina E (alfa-tocoferol) e protocolo farmacológico no manejo da mucosite oral radioinduzida
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13226 |
Resumo: | Resumo: A mucosite oral é o efeito colateral agudo mais importante decorrente do tratamento radioterápico em região de cabeça e pescoço O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia clínica do laser de baixa potência, da Vitamina E (alfa-tocoferol) e do protocolo farmacológico (nistatina, tetraciclina, hidrocortisona e vitamina E) como formas de tratamento para a mucosite oral em graus 2 e 3 Este estudo consiste em um ensaio clínico randomizado realizado com 41 pacientes tratados no período de Setembro de 21 a Janeiro de 212 e divididos em três grupos de tratamento, sendo: A- laserterapia de baixa potência; B- bochechos com Vitamina E; e C- bochechos com o protocolo farmacológico A mucosite oral foi avaliada de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e a avaliação de sintomas subjetivos como xerostomia, alteração no fluxo salivar, paladar, olfato, movimentação muscular e dor foi realizada através da escala visual analógica Após os tratamentos, não houve redução significativa em relação ao grau da mucosite (P=,34), porém, os pacientes que realizaram o tratamento com o laser de baixa potência apresentaram menor severidade no grau da mucosite quando comparado aos outros grupos, enquanto os pacientes que utilizaram bochechos com Vitamina E não demonstraram redução no grau da mucosite (P=,5) Quanto aos sintomas relatados pelo paciente, os tratamentos realizados com laser de baixa potência e protocolo farmacológico, auxiliaram de forma significativa na redução da intensidade da dor, porém a laserterapia, se mostrou mais eficaz durante todo o período do tratamento, apresentando maior redução da dor nos pacientes irradiados em região de cabeça e pescoço Portanto neste estudo, não houve tratamento mais eficaz para o manejo da mucosite oral, embora o laser de baixa potência tenha diminuído a severidade do grau da mucosite em relação aos outros tratamentos Para a sintomatologia dolorosa, o laser de baixa potência e o protocolo farmacológico auxiliaram na sua redução, assim, minimizando os efeitos negativos do tratamento oncológico na qualidade de vida dos pacientes |
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B- mouth washing with vitamin E; C- mouthwash with pharmacological protocol Oral mucositis was evaluated according to the World Health Organization (WHO) criteria and subjective symptoms such as dry mouth, salivary flow changes, taste, smell, muscle movement and pain was performed by visual analogue scale After treatments, there was no significant decline regarding the mucositis grade (P=,34), however, patients submitted to treatment with low-level laser had greater reduction in the severity of mucositis when compared to other groups, while patients that used mouthwash with Vitamin E did not demonstrated reduction of the oral mucositis grade (P=,5) Concerning the symptoms reported by patients, low-level laser therapy and pharmacological protocol, aided significantly in reducing pain intensity, however laser therapy, proved to be more effective throughout treatment period, with higher pain reduction in patients irradiated in the head and neck region Thus, in this study, there was not a more effective treatment for the management of oral mucositis, although low-level laser therapy decreased the degree of oral mucositis in relation to other treatments options Regarding the pain, low-level laser therapy and pharmacological protocol helped its reduction, therefore minimizing the negative effects of cancer treatment on patient’s quality of lifeIto, Fabio Augusto [Orientador]Ramos, Solange de PaulaRangel, Ana Lúcia Carrinho AyrozaFernandes, Kizzy Santos2024-05-01T14:09:56Z2024-05-01T14:09:56Z2012.0013.02.2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13226porMestradoOdontologiaCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em OdontologiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:06Zoai:repositorio.uel.br:123456789/13226Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:06Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: A mucosite oral é o efeito colateral agudo mais importante decorrente do tratamento radioterápico em região de cabeça e pescoço O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia clínica do laser de baixa potência, da Vitamina E (alfa-tocoferol) e do protocolo farmacológico (nistatina, tetraciclina, hidrocortisona e vitamina E) como formas de tratamento para a mucosite oral em graus 2 e 3 Este estudo consiste em um ensaio clínico randomizado realizado com 41 pacientes tratados no período de Setembro de 21 a Janeiro de 212 e divididos em três grupos de tratamento, sendo: A- laserterapia de baixa potência; B- bochechos com Vitamina E; e C- bochechos com o protocolo farmacológico A mucosite oral foi avaliada de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e a avaliação de sintomas subjetivos como xerostomia, alteração no fluxo salivar, paladar, olfato, movimentação muscular e dor foi realizada através da escala visual analógica Após os tratamentos, não houve redução significativa em relação ao grau da mucosite (P=,34), porém, os pacientes que realizaram o tratamento com o laser de baixa potência apresentaram menor severidade no grau da mucosite quando comparado aos outros grupos, enquanto os pacientes que utilizaram bochechos com Vitamina E não demonstraram redução no grau da mucosite (P=,5) Quanto aos sintomas relatados pelo paciente, os tratamentos realizados com laser de baixa potência e protocolo farmacológico, auxiliaram de forma significativa na redução da intensidade da dor, porém a laserterapia, se mostrou mais eficaz durante todo o período do tratamento, apresentando maior redução da dor nos pacientes irradiados em região de cabeça e pescoço Portanto neste estudo, não houve tratamento mais eficaz para o manejo da mucosite oral, embora o laser de baixa potência tenha diminuído a severidade do grau da mucosite em relação aos outros tratamentos Para a sintomatologia dolorosa, o laser de baixa potência e o protocolo farmacológico auxiliaram na sua redução, assim, minimizando os efeitos negativos do tratamento oncológico na qualidade de vida dos pacientes |
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