Dosagem de Dimetilarginina Simétrica (SDMA) e a ultrassonografia Doppler de artéria renal e uterina em cadelas com complexo hiperplasia endometrial cística-piometra

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Letícia Amanda dos Santos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/275
Resumo: Resumo: O Complexo Hiperplasia Endometrial Cística (HEC)– piometra é uma afecção frequente de trato reprodutivo feminino de cadelas de caráter urgente e a lesão renal aguda é de comum ocorrência. Este estudo teve como objetivo a realização de exames hematológicos, bioquímicos, mensuração da SDMA, avaliação Dopplervelocimétrica de artérias uterinas e renais de paciente com complexo Hiperplasia Endometrial Cística-piometra no momento do diagnóstico e a média 6 meses para avaliação renal. Foram avaliadas cadelas em dois momentos: M1 (dia do diagnóstico de HEC-piometra) com n=36 e M2 (retorno médio após 6 meses após tratamento) com n=16. Para o grupo controle foram selecionadas seis cadelas sem alterações em exames hematológicos e bioquímicos, sem histórico de doenças anteriores, nas quais foram realizadas avaliação ultrassonográfica Doppler de artéria uterina e artérias renais. Em M1 foi realizado hemograma, creatinina, ureia, e SDMA sérico (n=15), relação proteína-creatinina urinária (UPC), aferição de pressão arterial sistólica, ultrassom Doppler de artéria uterina e das artérias renais, cultura de secreção uterina. Em M1 as pacientes foram classificadas em azotêmicas (AZO) e não azotêmicas (NAZO). No M2 foi realizado hemograma, creatinina, ureia, e SDMA sérico (n=16), UPC, aferição de pressão arterial sistólica e ultrassom Doppler de artérias renais (n=13). A comparação entre o M1 e M2 foi realizada entre os animais que estiveram presente nos dois momentos. Para avaliação de significância estatística foi considerado p<0,05. No M1 não houve diferença entre pacientes AZO e NAZO para leucócitos (p= 0,092), SDMA (p=0,059), porém as médias de SDMA estavam acima do limite de referência nos dois grupos. Em cadelas com complexo HEC -piometra o SDMA sérico obteve diferença (p=0,009) com valores superiores quando cérvix fechada comparadas a aberta. Em M2 os valores médios de creatinina, ureia e SDMA séricos foram de 0,92 mg/dL, 33,8 mg/dL, e 11,8μg/dL, respectivamente, e não houve azotemia em nenhum dos casos avaliados, porém houve aumento dos limites de referência do SDMA em duas cadelas (15 μg/dL) totalizando 12,5% dos animais. A comparação entre M1 e M2 foi significativa para SDMA e ureia (p=0,008 e p=0,037) e não significativa entre creatinina (p= 0,058). A UPC média dos animais de M1 foi de 0,82±0,35, com 71,5% considerado proteinúrico e 28,5% proteinúricos limítrofes, e em M2 a média foi de 0,25±0,17 com apenas uma paciente considerada proteinúrica. A média da pressão arterial sistólica em M1 e M2 foi de 123,86±28,77 e 144,58±11,37 respectivamente, onde a maioria das cadelas (66,6%) obtiveram pressão arterial em M2 classificada em pré-hipertensas e hipertensas com diferença estatística (p=0,021). Para avaliação ultrassonográfica houve diferença estatística entre animais controle e animais com HEC-piometra nos parâmetros velocidade de pico sistólico (PSV) artéria uterina (p=0,001), velocidade final diastólica (EDV) de artéria uterina (p<0,001), índice de pulsatilidade (PI) de artéria uterina (p=0,003), índice de resistividade (RI) de artéria uterina (p=0,001). Houve diferença significativa entre o grupo AZO E NAZO em PI de artéria renal esquerda e direita e RI de artéria renal direita (p=0,008), porém na comparação entre os momentos M1 e M2 não houve diferença, demonstrando persistência das alterações Dopplervelocimétricas renais a longo prazo. A presença de correlações em M1 foi observada entre SDMA e Creatinina (r= 0,721), SDMA e ureia (r= 0,808), SDMA e EDV ART UTER (r= 0,722), SDMA e PI RD (r=0,789), SDMA e PSV RIM ESQ (r=0,840) e SDMA e EDV RIM ESQ (r= 0,660), sendo correlações positivas fortes e moderadas. Este trabalho permite afirmar que o SDMA se encontra aumentado em pacientes com complexo HEC-piometra não azotêmicos e que a pressão arterial na maioria dos animais pode estar aumentada a longo prazo. Além das mensurações Dopplervelocimétricas de artéria uterina se encontram aumentadas em cadelas com HEC-Piometra e possuir altas correções com aumento de EDV de artéria uterina com SDMA e há aumento do fluxo sanguíneo de artérias renais no momento do diagnóstico e a média 6 meses. Abstract: The Cystic Endometrial Hyperplasia Complex (CEC) – pyometra is a frequent affection of the female reproductive tract of urgent female dogs and acute kidney injury is a common occurrence. This study aimed to carry out hematological and biochemical tests, measurement of SDMA, Dopplervelocimetric assessment of uterine and renal arteries of a patient with Cystic Endometrial Hyperplasia-pyometra complex at the time of diagnosis and an average of 6 months for renal assessment. Bitches were evaluated in two moments: M1 (day of diagnosis of HEC-pyometra) with n=36 and M2 (mean return after 6 months after treatment) with n=16. For the control group, six bitches without alterations in hematological and biochemical exams, with no history of previous diseases, were selected, in which Doppler ultrasound evaluation of the uterine artery and renal arteries was performed. In M1, blood count, creatinine, urea, and serum SDMA (n=15), urinary protein-creatinine ratio (UPC), systolic blood pressure measurement, Doppler ultrasound of the uterine artery and renal arteries, and culture of uterine secretion were performed. In M1 the patients were classified as azotemic (AZO) and non-azotemic (NAZO). In M2, blood count, creatinine, urea, and serum SDMA (n=16), UPC, systolic blood pressure measurement and Doppler ultrasound of renal arteries (n=13) were performed. The comparison between M1 and M2 was performed between the animals that were present at both times. For the evaluation of statistical significance, p<0.05 was considered. At M1 there was no difference between AZO and NAZO patients for leukocytes (p=0.092), SDMA (p=0.059), but the SDMA means were above the reference limit in both groups. In bitches with HEC-pyometra complex, serum SDMA had a difference (p=0.009) with higher values when cervix closed compared to open. In M2, the mean values of serum creatinine, urea and SDMA were 0.92 mg/dL, 33.8 mg/dL, and 11.8 μg/dL, respectively, and there was no azotemia in any of the cases evaluated, but there was an increase of the SDMA reference limits in two bitches (15 μg/dL) totaling 12.5% of the animals. The comparison between M1 and M2 was significant for SDMA and urea (p=0.008 and p=0.037) and not significant for creatinine (p= 0.058). The mean UPC of the animals in M1 was 0.82±0.35, with 71.5% considered proteinuric and 28.5% borderline proteinuric, and in M2 the mean was 0.25±0.17 with only one patient considered proteinuric. The mean systolic blood pressure in M1 and M2 was 123.86±28.77 and 144.58±11.37 respectively, where most bitches (66.6%) had blood pressure in M2 classified as pre-hypertensive and hypertensive with statistical difference (p=0.021). For ultrasonographic evaluation, there was statistical difference between control animals and animals with HEC-pyometra in the parameters of peak systolic velocity (PSV) uterine artery (p=0.001), end diastolic velocity (EDV) of uterine artery (p<0.001), pulsatility index (PI) of uterine artery (p=0.003), resistivity index (RI) of uterine artery (p=0.001). There was a significant difference between the AZO and NAZO group in PI of the left and right renal artery and RI of the right renal artery (p=0.008), but when comparing moments M1 and M2 there was no difference, demonstrating the persistence of long-term renal Doppler velocimetric alterations deadline. The presence of correlations in M1 was observed between SDMA and Creatinine (r= 0.721), SDMA and urea (r= 0.808), SDMA and EDV ART UTER (r= 0.722), SDMA and PI RD (r=0.789), SDMA and PSV RIM ESQ (r=0.840) and SDMA and EDV RIM ESQ (r= 0.660), with Strong and moderate positive correlations. This work allows us to affirm that SDMA is increased in patients with non-azotemic HEC-pyometra complex and that blood pressure in most animals may be increased in the long term. In addition to Doppler velocimetric measurements of the uterine artery, they are increased in bitches with HEC-Piometra and have high corrections with an increase in uterine artery EDV with SDMA and there is increased blood flow to renal arteries at the time of diagnosis and an average of 6 months.
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Foram avaliadas cadelas em dois momentos: M1 (dia do diagnóstico de HEC-piometra) com n=36 e M2 (retorno médio após 6 meses após tratamento) com n=16. Para o grupo controle foram selecionadas seis cadelas sem alterações em exames hematológicos e bioquímicos, sem histórico de doenças anteriores, nas quais foram realizadas avaliação ultrassonográfica Doppler de artéria uterina e artérias renais. Em M1 foi realizado hemograma, creatinina, ureia, e SDMA sérico (n=15), relação proteína-creatinina urinária (UPC), aferição de pressão arterial sistólica, ultrassom Doppler de artéria uterina e das artérias renais, cultura de secreção uterina. Em M1 as pacientes foram classificadas em azotêmicas (AZO) e não azotêmicas (NAZO). No M2 foi realizado hemograma, creatinina, ureia, e SDMA sérico (n=16), UPC, aferição de pressão arterial sistólica e ultrassom Doppler de artérias renais (n=13). A comparação entre o M1 e M2 foi realizada entre os animais que estiveram presente nos dois momentos. Para avaliação de significância estatística foi considerado p<0,05. No M1 não houve diferença entre pacientes AZO e NAZO para leucócitos (p= 0,092), SDMA (p=0,059), porém as médias de SDMA estavam acima do limite de referência nos dois grupos. Em cadelas com complexo HEC -piometra o SDMA sérico obteve diferença (p=0,009) com valores superiores quando cérvix fechada comparadas a aberta. Em M2 os valores médios de creatinina, ureia e SDMA séricos foram de 0,92 mg/dL, 33,8 mg/dL, e 11,8μg/dL, respectivamente, e não houve azotemia em nenhum dos casos avaliados, porém houve aumento dos limites de referência do SDMA em duas cadelas (15 μg/dL) totalizando 12,5% dos animais. A comparação entre M1 e M2 foi significativa para SDMA e ureia (p=0,008 e p=0,037) e não significativa entre creatinina (p= 0,058). A UPC média dos animais de M1 foi de 0,82±0,35, com 71,5% considerado proteinúrico e 28,5% proteinúricos limítrofes, e em M2 a média foi de 0,25±0,17 com apenas uma paciente considerada proteinúrica. A média da pressão arterial sistólica em M1 e M2 foi de 123,86±28,77 e 144,58±11,37 respectivamente, onde a maioria das cadelas (66,6%) obtiveram pressão arterial em M2 classificada em pré-hipertensas e hipertensas com diferença estatística (p=0,021). Para avaliação ultrassonográfica houve diferença estatística entre animais controle e animais com HEC-piometra nos parâmetros velocidade de pico sistólico (PSV) artéria uterina (p=0,001), velocidade final diastólica (EDV) de artéria uterina (p<0,001), índice de pulsatilidade (PI) de artéria uterina (p=0,003), índice de resistividade (RI) de artéria uterina (p=0,001). Houve diferença significativa entre o grupo AZO E NAZO em PI de artéria renal esquerda e direita e RI de artéria renal direita (p=0,008), porém na comparação entre os momentos M1 e M2 não houve diferença, demonstrando persistência das alterações Dopplervelocimétricas renais a longo prazo. A presença de correlações em M1 foi observada entre SDMA e Creatinina (r= 0,721), SDMA e ureia (r= 0,808), SDMA e EDV ART UTER (r= 0,722), SDMA e PI RD (r=0,789), SDMA e PSV RIM ESQ (r=0,840) e SDMA e EDV RIM ESQ (r= 0,660), sendo correlações positivas fortes e moderadas. Este trabalho permite afirmar que o SDMA se encontra aumentado em pacientes com complexo HEC-piometra não azotêmicos e que a pressão arterial na maioria dos animais pode estar aumentada a longo prazo. Além das mensurações Dopplervelocimétricas de artéria uterina se encontram aumentadas em cadelas com HEC-Piometra e possuir altas correções com aumento de EDV de artéria uterina com SDMA e há aumento do fluxo sanguíneo de artérias renais no momento do diagnóstico e a média 6 meses. Abstract: The Cystic Endometrial Hyperplasia Complex (CEC) – pyometra is a frequent affection of the female reproductive tract of urgent female dogs and acute kidney injury is a common occurrence. This study aimed to carry out hematological and biochemical tests, measurement of SDMA, Dopplervelocimetric assessment of uterine and renal arteries of a patient with Cystic Endometrial Hyperplasia-pyometra complex at the time of diagnosis and an average of 6 months for renal assessment. Bitches were evaluated in two moments: M1 (day of diagnosis of HEC-pyometra) with n=36 and M2 (mean return after 6 months after treatment) with n=16. For the control group, six bitches without alterations in hematological and biochemical exams, with no history of previous diseases, were selected, in which Doppler ultrasound evaluation of the uterine artery and renal arteries was performed. In M1, blood count, creatinine, urea, and serum SDMA (n=15), urinary protein-creatinine ratio (UPC), systolic blood pressure measurement, Doppler ultrasound of the uterine artery and renal arteries, and culture of uterine secretion were performed. In M1 the patients were classified as azotemic (AZO) and non-azotemic (NAZO). In M2, blood count, creatinine, urea, and serum SDMA (n=16), UPC, systolic blood pressure measurement and Doppler ultrasound of renal arteries (n=13) were performed. The comparison between M1 and M2 was performed between the animals that were present at both times. For the evaluation of statistical significance, p<0.05 was considered. At M1 there was no difference between AZO and NAZO patients for leukocytes (p=0.092), SDMA (p=0.059), but the SDMA means were above the reference limit in both groups. In bitches with HEC-pyometra complex, serum SDMA had a difference (p=0.009) with higher values when cervix closed compared to open. In M2, the mean values of serum creatinine, urea and SDMA were 0.92 mg/dL, 33.8 mg/dL, and 11.8 μg/dL, respectively, and there was no azotemia in any of the cases evaluated, but there was an increase of the SDMA reference limits in two bitches (15 μg/dL) totaling 12.5% of the animals. The comparison between M1 and M2 was significant for SDMA and urea (p=0.008 and p=0.037) and not significant for creatinine (p= 0.058). The mean UPC of the animals in M1 was 0.82±0.35, with 71.5% considered proteinuric and 28.5% borderline proteinuric, and in M2 the mean was 0.25±0.17 with only one patient considered proteinuric. The mean systolic blood pressure in M1 and M2 was 123.86±28.77 and 144.58±11.37 respectively, where most bitches (66.6%) had blood pressure in M2 classified as pre-hypertensive and hypertensive with statistical difference (p=0.021). For ultrasonographic evaluation, there was statistical difference between control animals and animals with HEC-pyometra in the parameters of peak systolic velocity (PSV) uterine artery (p=0.001), end diastolic velocity (EDV) of uterine artery (p<0.001), pulsatility index (PI) of uterine artery (p=0.003), resistivity index (RI) of uterine artery (p=0.001). There was a significant difference between the AZO and NAZO group in PI of the left and right renal artery and RI of the right renal artery (p=0.008), but when comparing moments M1 and M2 there was no difference, demonstrating the persistence of long-term renal Doppler velocimetric alterations deadline. The presence of correlations in M1 was observed between SDMA and Creatinine (r= 0.721), SDMA and urea (r= 0.808), SDMA and EDV ART UTER (r= 0.722), SDMA and PI RD (r=0.789), SDMA and PSV RIM ESQ (r=0.840) and SDMA and EDV RIM ESQ (r= 0.660), with Strong and moderate positive correlations. This work allows us to affirm that SDMA is increased in patients with non-azotemic HEC-pyometra complex and that blood pressure in most animals may be increased in the long term. In addition to Doppler velocimetric measurements of the uterine artery, they are increased in bitches with HEC-Piometra and have high corrections with an increase in uterine artery EDV with SDMA and there is increased blood flow to renal arteries at the time of diagnosis and an average of 6 months.Universidade Estadual de LondrinaMartins, Maria Isabel MelloGava, Fábio NelsonLopes, Maria DeniseCorreia, Letícia Amanda dos Santos2024-03-19T17:54:39Z2024-03-19T17:54:39Z2021-06-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/275porLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:57Zoai:repositorio.uel.br:123456789/275Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:57Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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Em M1 foi realizado hemograma, creatinina, ureia, e SDMA sérico (n=15), relação proteína-creatinina urinária (UPC), aferição de pressão arterial sistólica, ultrassom Doppler de artéria uterina e das artérias renais, cultura de secreção uterina. Em M1 as pacientes foram classificadas em azotêmicas (AZO) e não azotêmicas (NAZO). No M2 foi realizado hemograma, creatinina, ureia, e SDMA sérico (n=16), UPC, aferição de pressão arterial sistólica e ultrassom Doppler de artérias renais (n=13). A comparação entre o M1 e M2 foi realizada entre os animais que estiveram presente nos dois momentos. Para avaliação de significância estatística foi considerado p<0,05. No M1 não houve diferença entre pacientes AZO e NAZO para leucócitos (p= 0,092), SDMA (p=0,059), porém as médias de SDMA estavam acima do limite de referência nos dois grupos. Em cadelas com complexo HEC -piometra o SDMA sérico obteve diferença (p=0,009) com valores superiores quando cérvix fechada comparadas a aberta. Em M2 os valores médios de creatinina, ureia e SDMA séricos foram de 0,92 mg/dL, 33,8 mg/dL, e 11,8μg/dL, respectivamente, e não houve azotemia em nenhum dos casos avaliados, porém houve aumento dos limites de referência do SDMA em duas cadelas (15 μg/dL) totalizando 12,5% dos animais. A comparação entre M1 e M2 foi significativa para SDMA e ureia (p=0,008 e p=0,037) e não significativa entre creatinina (p= 0,058). A UPC média dos animais de M1 foi de 0,82±0,35, com 71,5% considerado proteinúrico e 28,5% proteinúricos limítrofes, e em M2 a média foi de 0,25±0,17 com apenas uma paciente considerada proteinúrica. A média da pressão arterial sistólica em M1 e M2 foi de 123,86±28,77 e 144,58±11,37 respectivamente, onde a maioria das cadelas (66,6%) obtiveram pressão arterial em M2 classificada em pré-hipertensas e hipertensas com diferença estatística (p=0,021). Para avaliação ultrassonográfica houve diferença estatística entre animais controle e animais com HEC-piometra nos parâmetros velocidade de pico sistólico (PSV) artéria uterina (p=0,001), velocidade final diastólica (EDV) de artéria uterina (p<0,001), índice de pulsatilidade (PI) de artéria uterina (p=0,003), índice de resistividade (RI) de artéria uterina (p=0,001). Houve diferença significativa entre o grupo AZO E NAZO em PI de artéria renal esquerda e direita e RI de artéria renal direita (p=0,008), porém na comparação entre os momentos M1 e M2 não houve diferença, demonstrando persistência das alterações Dopplervelocimétricas renais a longo prazo. A presença de correlações em M1 foi observada entre SDMA e Creatinina (r= 0,721), SDMA e ureia (r= 0,808), SDMA e EDV ART UTER (r= 0,722), SDMA e PI RD (r=0,789), SDMA e PSV RIM ESQ (r=0,840) e SDMA e EDV RIM ESQ (r= 0,660), sendo correlações positivas fortes e moderadas. Este trabalho permite afirmar que o SDMA se encontra aumentado em pacientes com complexo HEC-piometra não azotêmicos e que a pressão arterial na maioria dos animais pode estar aumentada a longo prazo. Além das mensurações Dopplervelocimétricas de artéria uterina se encontram aumentadas em cadelas com HEC-Piometra e possuir altas correções com aumento de EDV de artéria uterina com SDMA e há aumento do fluxo sanguíneo de artérias renais no momento do diagnóstico e a média 6 meses. Abstract: The Cystic Endometrial Hyperplasia Complex (CEC) – pyometra is a frequent affection of the female reproductive tract of urgent female dogs and acute kidney injury is a common occurrence. This study aimed to carry out hematological and biochemical tests, measurement of SDMA, Dopplervelocimetric assessment of uterine and renal arteries of a patient with Cystic Endometrial Hyperplasia-pyometra complex at the time of diagnosis and an average of 6 months for renal assessment. Bitches were evaluated in two moments: M1 (day of diagnosis of HEC-pyometra) with n=36 and M2 (mean return after 6 months after treatment) with n=16. For the control group, six bitches without alterations in hematological and biochemical exams, with no history of previous diseases, were selected, in which Doppler ultrasound evaluation of the uterine artery and renal arteries was performed. In M1, blood count, creatinine, urea, and serum SDMA (n=15), urinary protein-creatinine ratio (UPC), systolic blood pressure measurement, Doppler ultrasound of the uterine artery and renal arteries, and culture of uterine secretion were performed. In M1 the patients were classified as azotemic (AZO) and non-azotemic (NAZO). In M2, blood count, creatinine, urea, and serum SDMA (n=16), UPC, systolic blood pressure measurement and Doppler ultrasound of renal arteries (n=13) were performed. The comparison between M1 and M2 was performed between the animals that were present at both times. 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