Saúde da glândula mamária de ovelhas da raça Santa Inês na secagem e no puerpério e avaliação da terapia intramamária com gentamicina na secagem
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13272 |
Resumo: | Resumo: A mastite é um problema sanitário importante em ovelhas da raça Santa Inês, ocasionando prejuízo ao produtor em virtude do descarte de matrizes e da queda no ganho de peso dos cordeiros Com a crescente utilização desta raça nos plantéis paranaenses e pelos poucos estudos sobre esta enfermidade no Paraná, o objetivo deste trabalho foi avaliar a saúde da glândula mamária de ovelhas da raça Santa Inês na secagem e no puerpério e pesquisar a eficácia da terapia intramamária com gentamicina na secagem No estudo, 64 ovelhas foram divididas em grupos controle (GC) e tratamento (GT), cada um contendo 32 animais, e a saúde da glândula mamária avaliada na secagem e no puerpério As ovelhas do GT receberam 25mg de gentamicina (Gentocin® Mastite Vaca Seca/ Schering-Plough Veterinária, produto indicado pela empresa para utilização em vacas de leite) em cada metade mamária Para o diagnóstico, foram realizados exame físico da glândula mamária, California Mastitis Test, contagem de células somáticas e cultura do leite No GC, das 45 (7,3%) metades mamárias sadias na secagem, 12 desenvolveram mastite subclínica e nove mastite clínica no puerpério No GT, das 51 (79,7%) metades mamárias sadias na secagem, seis desenvolveram mastite subclínica e 11 mastite clínica no puerpério Não houve associação entre o tratamento e a ocorrência de mastite no puerpério (p=,261) Das 19 (29,7%) metades mamárias do GC que apresentaram mastite subclínica na secagem, três permaneceram com mastite subclínica e cinco desenvolveram mastite clínica no puerpério No GT, das 13 (2,3%) metades mamárias com mastite subclínica na secagem, quatro permaneceram com mastite subclínica e quatro desenvolveram mastite clínica Não houve associação entre o tratamento e a cura ou persistência da mastite no puerpério (p=,472) Os principais micro-organismos isolados, na secagem e puerpério, de animais com mastite subclínica ou clínica foram Staphylococcus spp, com predominância de Staphylococcus Coagulase Negativa (SCN) No puerpério, ocorreram 29 casos de mastite clínica, sendo 19 com isolamento, 1 com SCN e seis com S aureus Mannheimia haemolytica foi isolado em um caso de mastite subclínica e um caso de mastite clínica Novos protocolos e diferentes formas de manejo na secagem e no puerpério devem ser pesquisados |
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Saúde da glândula mamária de ovelhas da raça Santa Inês na secagem e no puerpério e avaliação da terapia intramamária com gentamicina na secagemOvinoDoençasOvelhaTratamentoSanta Inês (Raça de ovino)SheepTreatmentDiseasesMastitis - EwesResumo: A mastite é um problema sanitário importante em ovelhas da raça Santa Inês, ocasionando prejuízo ao produtor em virtude do descarte de matrizes e da queda no ganho de peso dos cordeiros Com a crescente utilização desta raça nos plantéis paranaenses e pelos poucos estudos sobre esta enfermidade no Paraná, o objetivo deste trabalho foi avaliar a saúde da glândula mamária de ovelhas da raça Santa Inês na secagem e no puerpério e pesquisar a eficácia da terapia intramamária com gentamicina na secagem No estudo, 64 ovelhas foram divididas em grupos controle (GC) e tratamento (GT), cada um contendo 32 animais, e a saúde da glândula mamária avaliada na secagem e no puerpério As ovelhas do GT receberam 25mg de gentamicina (Gentocin® Mastite Vaca Seca/ Schering-Plough Veterinária, produto indicado pela empresa para utilização em vacas de leite) em cada metade mamária Para o diagnóstico, foram realizados exame físico da glândula mamária, California Mastitis Test, contagem de células somáticas e cultura do leite No GC, das 45 (7,3%) metades mamárias sadias na secagem, 12 desenvolveram mastite subclínica e nove mastite clínica no puerpério No GT, das 51 (79,7%) metades mamárias sadias na secagem, seis desenvolveram mastite subclínica e 11 mastite clínica no puerpério Não houve associação entre o tratamento e a ocorrência de mastite no puerpério (p=,261) Das 19 (29,7%) metades mamárias do GC que apresentaram mastite subclínica na secagem, três permaneceram com mastite subclínica e cinco desenvolveram mastite clínica no puerpério No GT, das 13 (2,3%) metades mamárias com mastite subclínica na secagem, quatro permaneceram com mastite subclínica e quatro desenvolveram mastite clínica Não houve associação entre o tratamento e a cura ou persistência da mastite no puerpério (p=,472) Os principais micro-organismos isolados, na secagem e puerpério, de animais com mastite subclínica ou clínica foram Staphylococcus spp, com predominância de Staphylococcus Coagulase Negativa (SCN) No puerpério, ocorreram 29 casos de mastite clínica, sendo 19 com isolamento, 1 com SCN e seis com S aureus Mannheimia haemolytica foi isolado em um caso de mastite subclínica e um caso de mastite clínica Novos protocolos e diferentes formas de manejo na secagem e no puerpério devem ser pesquisadosDissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência AnimalAbstract: Mastitis represents an important health problem for Santa Inês breed, causing losses to the producer, due to loss of ewes or the decrease in weight gain of lambs Despite of the increasing use of this breed in Paraná state, there are few studies about ovine mastitis The aim of this work was to assess the health of the mammary gland of Santa Inês ewes at the drying and puerperium and to investigate the efficacy of a dry-off therapy with gentamicin In this study, 64 ewes were divided in a control group (GC) and treatment group (GT), and the health of the mammary gland was assessed at the drying and puerperium The GT ewes received 25mg of gentamicin (Gentocin® DryCow/ Schering-Plough, product indicated for use in dairy cows) in each mammary half For diagnosis clinical examination, California Mastitis Test, somatic cell count and milk culture was performed In the GC, of the 45 (7,3%) healthy mammary halves at the drying, 12 developed subclinical mastitis and nine clinical mastitis at the puerperium In the GT, among 51 (79,7%) healthy mammary halves at the drying, six developed subclinical mastitis and 11 clinical mastitis at the puerperium No association was observed between treatment and the occurrence of mastitis at puerperium (p=,261) Of the 19 (29,7%) mammary halves of the GC that presented subclinical mastitis at the drying, three remained with subclinical mastitis and five developed clinical mastitis at the puerperium In the GT, of the 13 (2,3%) mammary halves that had subclinical mastitis at the drying, four remained with subclinical mastitis and four developed clinical mastitis No association was observed between treatment and cure or persistence of mastitis at the puerperium (p=,472) The main microorganisms isolated, at the drying and puerperium, from animals with subclinical or clinical mastitis were Staphylococcus spp, predominantly coagulase negative Staphylococcus (CSN) At the puerperium, 29 cases of clinical mastitis occurred, 19 with isolation, where 1 were CSN and six S aureus Mannheimia haemolytica was isolated in one case of subclinical mastitis and other of clinical mastitis News protocols and different ways of handling at drying and at puerperium must be investigatedMüller, Ernst Eckehardt [Orientador]Cunha Filho, Luiz Fernando Coelho daRibeiro, Márcio GarciaPereira, Priscilla Fajardo Valente2024-05-01T14:11:04Z2024-05-01T14:11:04Z2012.0015.03.2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13272porMestradoCiência AnimalCentro de Ciências AgráriasPrograma de Pós-graduação em Ciência AnimalLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:06Zoai:repositorio.uel.br:123456789/13272Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:06Repositório Institucional da UEL - 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Resumo: A mastite é um problema sanitário importante em ovelhas da raça Santa Inês, ocasionando prejuízo ao produtor em virtude do descarte de matrizes e da queda no ganho de peso dos cordeiros Com a crescente utilização desta raça nos plantéis paranaenses e pelos poucos estudos sobre esta enfermidade no Paraná, o objetivo deste trabalho foi avaliar a saúde da glândula mamária de ovelhas da raça Santa Inês na secagem e no puerpério e pesquisar a eficácia da terapia intramamária com gentamicina na secagem No estudo, 64 ovelhas foram divididas em grupos controle (GC) e tratamento (GT), cada um contendo 32 animais, e a saúde da glândula mamária avaliada na secagem e no puerpério As ovelhas do GT receberam 25mg de gentamicina (Gentocin® Mastite Vaca Seca/ Schering-Plough Veterinária, produto indicado pela empresa para utilização em vacas de leite) em cada metade mamária Para o diagnóstico, foram realizados exame físico da glândula mamária, California Mastitis Test, contagem de células somáticas e cultura do leite No GC, das 45 (7,3%) metades mamárias sadias na secagem, 12 desenvolveram mastite subclínica e nove mastite clínica no puerpério No GT, das 51 (79,7%) metades mamárias sadias na secagem, seis desenvolveram mastite subclínica e 11 mastite clínica no puerpério Não houve associação entre o tratamento e a ocorrência de mastite no puerpério (p=,261) Das 19 (29,7%) metades mamárias do GC que apresentaram mastite subclínica na secagem, três permaneceram com mastite subclínica e cinco desenvolveram mastite clínica no puerpério No GT, das 13 (2,3%) metades mamárias com mastite subclínica na secagem, quatro permaneceram com mastite subclínica e quatro desenvolveram mastite clínica Não houve associação entre o tratamento e a cura ou persistência da mastite no puerpério (p=,472) Os principais micro-organismos isolados, na secagem e puerpério, de animais com mastite subclínica ou clínica foram Staphylococcus spp, com predominância de Staphylococcus Coagulase Negativa (SCN) No puerpério, ocorreram 29 casos de mastite clínica, sendo 19 com isolamento, 1 com SCN e seis com S aureus Mannheimia haemolytica foi isolado em um caso de mastite subclínica e um caso de mastite clínica Novos protocolos e diferentes formas de manejo na secagem e no puerpério devem ser pesquisados |
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