Maturação biológica, aspectos morfológicos e capacidades motoras de atletas de futebol de 13 a 16 anos

• Autor(a) principal: Rabelo, Felipe Nunes
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL
• Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13573
• topic: Futebol; Educação física; Atletas; Capacidade motora; Corpo; Soccer; Athletics; Motor skill; Body composition; Movement (Physiology); Physical education - History

Resumo: Em um esporte como o futebol, no qual o desenvolvimento físico avançado é determinante para o resultado, os jogadores mais jovens estão em considerável desvantagem O objetivo deste estudo consisitiu em comparar os aspectos morfológicos e motores de atletas de futebol de 13 a 16 anos baseados na maturação biológica Participaram do estudo 3 atletas de futebol do sexo masculino (14,5 ± ,6 anos; 171,2 ± 7,6 cm; 6,6 ± 8,4 kg; 14,5 ± 4,2 % de gordura corporal) com média de quatro anos de experiência na modalidade, pertencentes à equipes de futebol de Londrina Os sujeitos foram submetidos à avaliações antropométricas, de composição corporal e testes motores para determinar força explosiva, velocidade, resistência de velocidade, resistência aeróbia e agilidade Para determinação da maturação biológica e classificação dos grupos quanto ao estado de maturidade esquelética (13-14 anos; 15 anos; 16-17 anos), foi realizada radiografia de mão e punho, segundo o método de Greulich-Pyle Para análise estatística, foi utilizada a ANOVA one-way para comparação entre grupos e o teste post hoc de Tukey para análise intra-grupos, além da análise de covariância (ANCOVA) para identificar o efeito da covariável idade esquelética nas diferenças entre grupos Diferenças entre a distribuição das frequências de datas de nascimento observada e esperada foram analisadas pelo teste não-paramétrico Qui-quadrado (?²) Utilizou-se o software SPSS 18 e o nível de significância adotado foi P<,5 Foi evidenciado que o grupo 16-17 anos apresentou maior peso corporal (67,±8,3 vs 55,1±7,kg), maior massa isenta de gordura (6,±8, vs 47,6±5,4kg), maior densidade mineral óssea e conteúdo mineral ósseo de corpo total (DMO: 1,25±,1g/cm2, CMO: 334±356,4g vs DMO: 1,11±,6g/cm2, CMO: 2389±328g) e de pernas (DMO: 1,51±,1g/cm2, CMO: 1329±145g vs DMO: 1,3±,1g/cm2, CMO: 159,1±15g) e densidade mineral óssea de tronco (1,1±,6 vs ,91±,6g/cm2), quando comparado ao grupo 13-14 anos Além disso, o grupo 16-17 anos obteve melhores resultados nos testes de salto livre (42,1±7,5 vs 35,±3,cm) e salto sêxtuplo (14,3±1, vs 13,±1,cm), velocidade 1 e 3m (1,8±,7 vs 1,96±,11s; 4,23±,16 vs 4,73±,15s) e resistência de velocidade (7,63±,21 vs 8,2±,3s; 7,31±,22 vs 7,9 vs ,3s) Analisando o Efeito da Idade Relativa, identificou-se uma prevalência de atletas nascidos no primeiro trimestre do ano (56,7%) Portanto, concluiu-se que os atletas mais avançados na maturação biológica se sobressaíram quanto aos aspectos físicos e morfológicos, resultando em possíveis vantagens no desempenho do futebol, podendo excluir aqueles mais atrasados na importante fase de formação esportiva do atleta