A articulação entre a liberdade da ação e a liberdade da vontade em Hannah Arendt
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9326 |
Resumo: | Resumo: O presente estudo apresenta como tema a ideia de liberdade nas atividades da ação e do querer em Hannah Arendt (196–1975) Objetiva-se compreender a articulação entre a liberdade da ação e a liberdade da vontade, tendo por propulsão a indagação de como os seres humanos iniciam uma série de coisas no mundo Arendt propõe uma reflexão acerca da condição humana e a subdivide em duas dimensões distintas, porém conexas – dimensão ativa e dimensão contemplativa Desta reflexão surge a concepção de que a atividade da ação pertence ao modo de vida ativo, enquanto a atividade do querer pertence ao modo de vida interior, de modo que tais atividades realizam-se em esferas distintas Entretanto, a ação e o querer compartilham características similares – espontaneidade e natalidade A partir da afirmação de Arendt de que a liberdade só se efetiva como realidade tangível no mundo público, pretende-se entender qual a liberdade pertinente a cada atividade e quais implicações podem ser depreendidas da relação entre a liberdade da ação e a liberdade da vontade A ação é responsável pela manifestação da liberdade política como espontaneidade no mundo comum, ao passo que o querer lida com a liberdade de possibilidades Pode-se supor a existência de uma certa ligação entre a liberdade da ação e a liberdade interior Da pesquisa bibliográfica baseada em procedimentos como leitura, análise, compreensão e reconstrução teórica dos textos de Hannah Arendt e de seus comentadores, infere-se que há de fato uma ligação entre as liberdades, na medida em que a liberdade da vontade impele a ação por meio da escolha de como se aparecerá no mundo e como portadora da potência da liberdade, enquanto a liberdade da ação só se torna realidade no mundo público Nesse sentido, a relação entre a liberdade da vontade e a liberdade da ação não constituem uma conexão de cunho causal e determinado, mas sim de forma contingente |
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A articulação entre a liberdade da ação e a liberdade da vontade em Hannah ArendtFilosofiaHannah ArendtLiberdadeAçãoPhilosophyFreedomActionResumo: O presente estudo apresenta como tema a ideia de liberdade nas atividades da ação e do querer em Hannah Arendt (196–1975) Objetiva-se compreender a articulação entre a liberdade da ação e a liberdade da vontade, tendo por propulsão a indagação de como os seres humanos iniciam uma série de coisas no mundo Arendt propõe uma reflexão acerca da condição humana e a subdivide em duas dimensões distintas, porém conexas – dimensão ativa e dimensão contemplativa Desta reflexão surge a concepção de que a atividade da ação pertence ao modo de vida ativo, enquanto a atividade do querer pertence ao modo de vida interior, de modo que tais atividades realizam-se em esferas distintas Entretanto, a ação e o querer compartilham características similares – espontaneidade e natalidade A partir da afirmação de Arendt de que a liberdade só se efetiva como realidade tangível no mundo público, pretende-se entender qual a liberdade pertinente a cada atividade e quais implicações podem ser depreendidas da relação entre a liberdade da ação e a liberdade da vontade A ação é responsável pela manifestação da liberdade política como espontaneidade no mundo comum, ao passo que o querer lida com a liberdade de possibilidades Pode-se supor a existência de uma certa ligação entre a liberdade da ação e a liberdade interior Da pesquisa bibliográfica baseada em procedimentos como leitura, análise, compreensão e reconstrução teórica dos textos de Hannah Arendt e de seus comentadores, infere-se que há de fato uma ligação entre as liberdades, na medida em que a liberdade da vontade impele a ação por meio da escolha de como se aparecerá no mundo e como portadora da potência da liberdade, enquanto a liberdade da ação só se torna realidade no mundo público Nesse sentido, a relação entre a liberdade da vontade e a liberdade da ação não constituem uma conexão de cunho causal e determinado, mas sim de forma contingenteDissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em FilosofiaAbstract: The present study has as its theme the idea of freedom in the activies of action and will in Hannah Arendt (196-1975) The objective is to understand the articulation between freedom of action and freedom of will, with the propulsion of asking how beings start a series of thins in the world Arendt proposes a reflection on the human condition and subdivides it into two distint politics, however related – active and comtemplative dimension From this reflection comes the conception that the activity of action belongs to the activity mode of life, while the activity of wanting belongs to the inner mode of life, so that such activities take place in different spheres However, action and willingness share similar characteristics – spontaneity and natality Based on the declaration that freedom is as effective as the tangible reality in the public world, it means understanding what is the pertinent freedom to each activity and what the implications can be inferred from the relationship between freedom of action and freedom of will Action is responsible for the manifestation of political freedom as spontaneity in the commom world, while the will deals with the freedom of possibilities It can be assumed that there is a certain connection between freedom of action and inner freedom From bibliographic research based on procedures such as reading, analysis, understanding and theoretical reconstruction of Hannah Arendt"s texts and her commentators, it appears that there is in fact a link between freedoms, insofar as the freedom of the will impels action by through the choice of how it will appear in the world and as carrier of the power of freedom, while freedom of action only becomes in the public world In this sense, a relation between freedom of will and freedom of action is not allowed a causal and determined connection, but contingentlyMüller, Maria Cristina [Orientador]Oliveira, Kathlen Luana deNalli, Marcos Alexandre GomesSouza, Aline Monteiro de2024-05-01T11:54:43Z2024-05-01T11:54:43Z2020.0020.04.2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/9326porMestradoFilosofiaCentro de Letras e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:21Zoai:repositorio.uel.br:123456789/9326Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:21Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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