Preparação e caracterização de complexos de catecolaminas com cobre (II) na presença de tiossulfato de sódio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jorge, Thiago
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11825
Resumo: Resumo: O estudo dos meios reacionais entre catecolaminas e metais de transição tem grande importância em várias áreas da química, inclusive na química do meio ambiente devido à formação de compostos potencialmente tóxicos As catecolaminas em presença de O2 são oxidadas formando melanina, um complexo insolúvel em meio aquoso, no entanto em meio de S2O3 2- e metais de transição há formação de complexos de transferência intraligante do tipo: ligante-ligante Apresentamos neste trabalho a investigação da reação entre dopamina, L-dopa, noradrenalina, adrenalina com Cu(II) em presença de S2O3 2- em meio aquoso Os complexos aniônicos [Cu(L-1)3]1-, L- = dopasemiquinona ou L-dopasemiquinona, foram preparados e caracterizados Os complexos foram estáveis em solução aquosa mostrando intensas bandas de absorção em 65 nm para Cu(II)-L-dopasemiquinona e 595 nm para Cu(II)- dopasemiquinona para espectro de UV-Vis, de transições de carga intraligantes Noradrenalina e adrenalina, nas mesmas condições, não formaram complexos com cobre, mas apresentaram modificações em bandas na região do UV mostrando que a adrenalina e noradrenalina foram oxidadas durante o processo Os complexos foram analisados por espectroscopia Raman Ressonante e a banda intensa em 1384 cm-1 foi atribuída aos estiramentos _(CC) + _(CO) para formas semiquinonicas Por espectroscopia de (Ressonância Paramagnética Eletrônica) EPR, obteve-se os sinais de radicais orgânicos com g = 2115 e g = 1,998, e para Cu(II) os valores de g = 2923 e g = 2897 que complexou com L-dopasemiquinona e dopasemiquinona, respectivamente A possibilidade de formação de complexos estáveis de cobre com dopamina e L-dopa em pH neutro, e não para adrenalina e noradrenalina, pode ser importante para o entendimento de como o complexo Cu(II)-dopamina atravessaria a membrana celular como proposto na literatura e a sua relação com o surgimento da doença de Wilson
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