Formação de facilitadores de educação permanente em saúde : percepções de tutores e facilitadores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11025 |
Resumo: | Resumo: O Ministério da Saúde (MS) instituiu a política de Educação Permanente em Saúde (EPS) como estratégia de transformação das práticas de saúde e de formação dos profissionais Para tanto, houve a criação dos pólos de EPS, como instância locoregionais Apesar de toda essa estruturação surgiram dificuldades para trabalhar a educação permanente Dessa forma, como estratégia de fortalecimento da implementação da EPS iniciou-se a formação de tutores e facilitadores de EPS em todo o país A formação de tutores e facilitadores de EPS é uma iniciativa recente, logo não se conhece como esses atores estão lidando com a responsabilidade de produzir mudanças no processo de trabalho Com base nisso, o objetivo dessa pesquisa é analisar a percepção de tutores e facilitadores sobre a Educação Permanente em Saúde e sobre suas atuações no processo de implementação dessa política Trata-se de um estudo qualitativo, realizado com tutores e facilitadores de EPS, em Londrina – PR, no período de dezembro de 26 a janeiro de 27 Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas e submetidos à análise de discurso proposta por Martins e Bicudo Da análise das entrevistas emergiram quatro categorias: Percebendo o processo de formação de facilitadores de EPS; Compreensão da EPS; Ser Tutor e Facilitador de EPS e Vivenciando o processo de mudança Os entrevistados revelaram que o processo de formação de facilitadores de EPS teve diversas limitações, dentre elas, a greve dos profissionais de saúde, o sentimento de falta de apoio da gestão e a persistência de práticas hegemônicas Por conta disso, os participantes enfatizaram em seus discursos as dificuldades e necessidades que têm vivenciado para implementar a EPS Essas necessidades e dificuldades influenciaram a percepção de tutores e facilitadores acerca de seu papel Para os sujeitos, só haverá mudanças significativas no processo de trabalho quando a EPS for institucionalizadal Apesar dos percalços, os sujeitos conseguiram compreender e reconhecer a importância da política de EPS e da formação de facilitadores Os participantes deram destaque para: ampliação do olhar sobre o processo de trabalho em saúde, reflexão, autocrítica e crescimento pessoal e profissional Espera-se que os resultados desse estudo possam fornecer subsídios para o enfrentamento dos desafios que se colocam no desenvolvimento EPS e fortalecer esse processo, sobretudo, no atual contexto, em que as discussões em torno da EPS voltam a ocupar um espaço na agenda da gestão, devido à publicação da nova portaria 1996 GM/MS |
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Formação de facilitadores de educação permanente em saúde : percepções de tutores e facilitadoresEducação sanitáriaServiços de saúdePolítica de saúdeHealth policyHealth servicesResumo: O Ministério da Saúde (MS) instituiu a política de Educação Permanente em Saúde (EPS) como estratégia de transformação das práticas de saúde e de formação dos profissionais Para tanto, houve a criação dos pólos de EPS, como instância locoregionais Apesar de toda essa estruturação surgiram dificuldades para trabalhar a educação permanente Dessa forma, como estratégia de fortalecimento da implementação da EPS iniciou-se a formação de tutores e facilitadores de EPS em todo o país A formação de tutores e facilitadores de EPS é uma iniciativa recente, logo não se conhece como esses atores estão lidando com a responsabilidade de produzir mudanças no processo de trabalho Com base nisso, o objetivo dessa pesquisa é analisar a percepção de tutores e facilitadores sobre a Educação Permanente em Saúde e sobre suas atuações no processo de implementação dessa política Trata-se de um estudo qualitativo, realizado com tutores e facilitadores de EPS, em Londrina – PR, no período de dezembro de 26 a janeiro de 27 Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas e submetidos à análise de discurso proposta por Martins e Bicudo Da análise das entrevistas emergiram quatro categorias: Percebendo o processo de formação de facilitadores de EPS; Compreensão da EPS; Ser Tutor e Facilitador de EPS e Vivenciando o processo de mudança Os entrevistados revelaram que o processo de formação de facilitadores de EPS teve diversas limitações, dentre elas, a greve dos profissionais de saúde, o sentimento de falta de apoio da gestão e a persistência de práticas hegemônicas Por conta disso, os participantes enfatizaram em seus discursos as dificuldades e necessidades que têm vivenciado para implementar a EPS Essas necessidades e dificuldades influenciaram a percepção de tutores e facilitadores acerca de seu papel Para os sujeitos, só haverá mudanças significativas no processo de trabalho quando a EPS for institucionalizadal Apesar dos percalços, os sujeitos conseguiram compreender e reconhecer a importância da política de EPS e da formação de facilitadores Os participantes deram destaque para: ampliação do olhar sobre o processo de trabalho em saúde, reflexão, autocrítica e crescimento pessoal e profissional Espera-se que os resultados desse estudo possam fornecer subsídios para o enfrentamento dos desafios que se colocam no desenvolvimento EPS e fortalecer esse processo, sobretudo, no atual contexto, em que as discussões em torno da EPS voltam a ocupar um espaço na agenda da gestão, devido à publicação da nova portaria 1996 GM/MSDissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde ColetivaAbstract: The Ministry of Health has instituted the (PHE) policy as a transformation strategy in Health practices and professional formation In order to reach that, locoregional EPS centers were built Despite of all such structuralization, there were many difficulties to work along with permanent education This way, as a strengthening strategy to the PHE implementation, the formation of PHE tutors and facilitators has begun in the whole country The preparation of PHE tutors and facilitators is a recent initiative and taking that into account, it is not known how these actors are dealing with the responsibility to produce changes on the work process Based on this, the objective of this study is to analyze the perception of tutors and facilitators on Permanent Health Education and also their performances on this policy implementation process It is about a qualitative study, carried out along with PHE tutors and facilitators from December 26 to January 27 Data were collected through semi-structured interviews and submitted to the discourse analysis proposed by Martins and Bicudo From the analysis four categories came out: Noticing the PHE facilitators formation process, Understanding of PHE, Being a PHE Tutor and Facilitator and Experiencing the changing process The results showed that the PHE facilitators process had several limitations and among them were strike, lack of support from the health menagement and persistency on hegemonic practices Because of that, the participants emphasized in the discourses the difficulties and necessities they have experienced to implement PHE These difficulties and necessities influenced the tutors and facilitators´ perceptions about their roles As for the subjects, there will only be significant changes on the work process when PHE becomes an institutional policy Despite that, the subjects could understand and recognize the importance of the PHE policy and the formation of facilitators The participants gave focus to the widened vision on the health working process, reflection, self-criticism and personal and professional growth It is expected that the results from this study might provide subsidies to face the challenges settled to the PHE development and strengthen this process, specially in the current context once discussions around PHE are back again to the health management agenda due to the publication of the new law 1996 GM/MSNunes, Elisabete de Fátima Polo de Almeida [Orientador]Mendonça, Fernanda de Freitas2024-05-01T13:09:32Z2024-05-01T13:09:32Z2008.002008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/11025porMestradoSaúde ColetivaCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Saúde ColetivaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:26Zoai:repositorio.uel.br:123456789/11025Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:26Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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