Avaliação do potencial analgésico e antinflamatório das maresinas em modelos experimentais de atrite [i.e. artrite] e colite ulcerativa.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Franciosi, Anelise
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17094
Resumo: A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, produto do processo inflamatório que pode acometer indivíduos em diversas situações, sendo na maioria delas um agente incapacitante. O processo inflamatório e dor foram avaliados através dos modelos experimentais de artrite induzida por dióxido de titânio (TiO2) e modelo de colite ulcerativa (CU) induzida por ácido acético. Para investigar o objetivo de avaliação do potencial analgésico e anti-inflamatório, foram utilizados mediadores lipídicos pró resolução, as maresinas 1 (MaR1) e 2 (MaR2), como abordagem terapêutica. A artrite foi induzida em camundongos com Titânio (TiO2) intra-articular (i.a) (3mg/articulação). Após 24 horas, os animais foram tratados com MaR1 (1, 3 e 10ng – intraperitoneal i.p), e os tratamentos seguiram até o 30º dia pós indução. Ao longo dos 30 dias, a dose-resposta da droga foi avaliada pela realização de testes comportamentais (hiperalgesia mecânica e térmica, avaliação de incapacitação estática). Foi escolhida a dose de 10ng para o tratamento devido sua eficácia pelo período de 72 horas. A avaliação da ativação de neurônios do gânglio da raiz dorsal (DRG) por imageamento de cálcio foi realizado no segundo dia (48 hr) pós indução. Outros parâmetros inflamatórios foram avaliados como o edema, o recrutamento de leucócitos no lavado articular foram avaliados durante os 30 dias, e após a eutanásia respectivamente. Parâmetros histológicos como o recrutamento celular, hiperplasia sinovial, neovascularização e degradação da cartilagem, demonstraram a capacidade anti-inflamatória da MaR1. A MaR1 mostrou-se uma excelente abordagem terapêutica, já que não confere toxicidade gástrica, hepática ou renal, atuando ainda na modulação de hiperalgesia e inflamação. A CU foi desencadeada em camundongos com ácido acético (AAC) intraperitoneal (i.p) (na concentração de 6%). Os camundongos foram tratados com MaR2 (300pg e 3ng/animal) antes e após a indução da inflamação com ácido acético via intraretal. Para observar o potencial analgésico e anti-inflamatório por meio da droga-resposta, foram avaliados a hiperalgesia mecânica visceral, e atividade da mieloperoxidase (MPO). Devido a sua eficácia, escolheu-se a dose de 3 ng, e assim o efeito anti-inflamatório foi avaliado por parâmetros histológicos como a destruição das células caliciformes, a atrofia das criptas, distanciamento das camadas musculares e mucosa, o recrutamento de leucócitos e mastócitos. Foi avaliada população de macrófagos no tecido colônico por meio de imunomarcação de F4/80 para macrófagos, e iNOS para células produtoras de óxido nítrico sintase induzível (iNOS). A MaR2 age como analgésica reduzindo a hiperalgesia mecânica visceral, e anti-inflamatória diminuindo o recrutamento celular e os demais parâmetros histológicos, bem como a quantidade de macrófagos positivos para iNOS no tecido colônico. Conclui-se que as Maresinas são potencias alternativas terapêuticas, tanto na inflamação aguda causada pela colite induzida por ácido acético, quanto na inflamação crônica, produto da artrite induzida pelo TiO2.
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Para investigar o objetivo de avaliação do potencial analgésico e anti-inflamatório, foram utilizados mediadores lipídicos pró resolução, as maresinas 1 (MaR1) e 2 (MaR2), como abordagem terapêutica. A artrite foi induzida em camundongos com Titânio (TiO2) intra-articular (i.a) (3mg/articulação). Após 24 horas, os animais foram tratados com MaR1 (1, 3 e 10ng – intraperitoneal i.p), e os tratamentos seguiram até o 30º dia pós indução. Ao longo dos 30 dias, a dose-resposta da droga foi avaliada pela realização de testes comportamentais (hiperalgesia mecânica e térmica, avaliação de incapacitação estática). Foi escolhida a dose de 10ng para o tratamento devido sua eficácia pelo período de 72 horas. A avaliação da ativação de neurônios do gânglio da raiz dorsal (DRG) por imageamento de cálcio foi realizado no segundo dia (48 hr) pós indução. Outros parâmetros inflamatórios foram avaliados como o edema, o recrutamento de leucócitos no lavado articular foram avaliados durante os 30 dias, e após a eutanásia respectivamente. Parâmetros histológicos como o recrutamento celular, hiperplasia sinovial, neovascularização e degradação da cartilagem, demonstraram a capacidade anti-inflamatória da MaR1. A MaR1 mostrou-se uma excelente abordagem terapêutica, já que não confere toxicidade gástrica, hepática ou renal, atuando ainda na modulação de hiperalgesia e inflamação. A CU foi desencadeada em camundongos com ácido acético (AAC) intraperitoneal (i.p) (na concentração de 6%). Os camundongos foram tratados com MaR2 (300pg e 3ng/animal) antes e após a indução da inflamação com ácido acético via intraretal. Para observar o potencial analgésico e anti-inflamatório por meio da droga-resposta, foram avaliados a hiperalgesia mecânica visceral, e atividade da mieloperoxidase (MPO). Devido a sua eficácia, escolheu-se a dose de 3 ng, e assim o efeito anti-inflamatório foi avaliado por parâmetros histológicos como a destruição das células caliciformes, a atrofia das criptas, distanciamento das camadas musculares e mucosa, o recrutamento de leucócitos e mastócitos. Foi avaliada população de macrófagos no tecido colônico por meio de imunomarcação de F4/80 para macrófagos, e iNOS para células produtoras de óxido nítrico sintase induzível (iNOS). A MaR2 age como analgésica reduzindo a hiperalgesia mecânica visceral, e anti-inflamatória diminuindo o recrutamento celular e os demais parâmetros histológicos, bem como a quantidade de macrófagos positivos para iNOS no tecido colônico. Conclui-se que as Maresinas são potencias alternativas terapêuticas, tanto na inflamação aguda causada pela colite induzida por ácido acético, quanto na inflamação crônica, produto da artrite induzida pelo TiO2.Pain is an unpleasant sensory and emotional experience, a product of the inflammatory process that can affect individuals in various situations, most of which are a disabling agent. The inflammatory process and pain were evaluated through the experimental models of titanium dioxide-induced arthritis (TiO2) and ulcerative colitis (UC) model induced by acetic acid. To investigate the objective of evaluating analgesic and anti-inflammatory potential, pro-resolution lipid mediators were used, maresins 1 (MaR1) and 2 (MaR2), as a therapeutic approach. Arthritis was induced in mice with intra-articular Titanium (TiO2) (i.a.) (3mg/joint). After 24 hours, the animals were treated with MaR1 (1, 3 and 10ng – intraperitoneal i.p), and the treatments continued until the 30th day after induction. Over the course of 30 days, the dose-response of the drug was evaluated by conducting behavioral tests (mechanical and thermal hyperalgesia, evaluation of static disability). The dose of 10ng was chosen for treatment due to its efficacy for a period of 72 hours. The evaluation of dorsal root ganglion neuron (DRG) activation by calcium imaging was performed on the second day (48 hr) after induction. Other inflammatory parameters were evaluated as edema, recruitment of leukocytes in the joint washes were evaluated during the 30 days, and after euthanasia, respectively. Histological parameters such as cell recruitment, synovial hyperplasia, neovascularization and cartilage degradation demonstrated the anti-inflammatory capacity of MaR1. MaR1 proved to be an excellent therapeutic approach, since it does not confer gastric, hepatic or renal toxicity, still acting in the modulation of hyperalgesia and inflammation. UC was triggered in mice with intraperitoneal acetic acid (AAC) (i.p. (at a concentration of 6%). The mice were treated with MaR2 (300pg and 3ng/animal) before and after induction of inflammation with acetic acid intrarectally. To observe analgesic and anti-inflammatory potential through the drug-response, visceral mechanical hyperalgesia and myeloperoxidase (MPO) activity were evaluated. Due to its efficacy, the dose of 3 ng was chosen, and thus the anti-inflammatory effect was evaluated by histological parameters such as the destruction of calliform cells, atrophy of the crypts, distancing of muscle and mucosal layers, recruitment of leukocytes and mast cells. A macrophage population in colonic tissue was evaluated by immunostagging f4/80 for macrophages, and iNOS for nitric oxide-producing cells inducible synthase (iNOS). MaR2 acts as analgesics reducing visceral mechanical hyperalgesia, and anti-inflammatory, decreasing cell recruitment and other histological parameters, as well as the amount of iNOS-positive macrophages in colonic tissue. It is concluded that Maresinas are therapeutic alternative potentials, both in acute inflammation caused by acetic acid-induced colitis and in chronic inflammation, a product of TiO2-induced arthritis.Verri Júnior, Waldiceu AparecidoKwasniewski, Fábio HenriqueBorghi, SérgioRossaneis, Ana CarolinaCampos, Cássia Calixto deFranciosi, Anelise2024-07-29T13:43:23Z2024-07-29T13:43:23Z2022-10-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17094porCCB - Departamento de Biologia GeralPrograma de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalUniversidade Estadual de Londrina - UELLondrina121 p.reponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-30T06:06:51Zoai:repositorio.uel.br:123456789/17094Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-30T06:06:51Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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