Fontes de luz e meios de cultura no crescimento in vitro de orquídeas

• Autor(a) principal: Vanessa Favetta
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL
• Texto Completo: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000206311

As orquídeas se encontram entre as plantas ornamentais mais apreciadas, devido ao exotismo e singularidade de suas flores. Para a produção de mudas de qualidade, recorre-se às técnicas de propagação in vitro, que dependem do controle de fatores como luminosidade e meio de cultura. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de fontes de luz e meios de cultura no crescimento in vitro das orquídeas Microlaelia lundii e um híbrido de Dendrobium nobile. Foram conduzidos ensaios para comparação de dois meios de cultura: ½ MS e meio simplificado (SP) composto por Biofert Plus® acrescido de polpa de banana, em ambientes caracterizados pelo tipo de luz (L1 - LEDtube 4000K; L2 - LEDtube 6500k; L3 - L1 + L2; L4 − L1 + L1; L5 - LED vermelho; L6 - LED azul; L7 - Lâmpada fluorescente). Após 200 dias do início do experimento foram avaliadas as variáveis biométricas, teor de clorofila, pH final do meio de cultura e a porcentagem de sobrevivência ex vitro. Foram realizadas análises de variâncias individuais e análise conjunta de ambientes para cada espécie e as médias foram comparadas pelo teste de tukey à 5% de probabilidade. Para a espécie M. lundii, apenas, as variáveis número de brotos e número de raízes não apresentaram interação significativa entre os fatores estudados. O meio simplificado propiciou plântulas mais altas e incremento no sistema radicular. As fontes de luz L5 e L6, independente do meio de cultura, apresentaram resultados inferiores para número de brotos e raízes, massa fresca e seca de parte aérea e raízes. Para teor de clorofila a e b, as fontes de luz L4 e L7, no meio SP, apresentaram os maiores valores. Ainda, verificou-se que o meio simplificado propiciou mais de 90% de sobrevivência ex vitro em todas as fontes de luz. Para o híbrido de D. nobile, o meio SP proporcionou a maior média para a variável altura da parte aérea, não havendo diferença significativa entre as fontes de luz. Em relação aos teores de clorofila e carotenoides, não houve diferença significativa entre os fatores estudados. O meio SP, ainda, propiciou o aumento do sistema radicular, especialmente nas fontes de luz L3 e L4. Conclui-se que o meio simplificado e as fontes de luz L1, L2, L3 e L4 podem ser usadas em substituição ao meio MS e as lâmpadas fluorescentes, respectivamente, para o crescimento in vitro de plântulas de M. lundii e D. nobile.