Evolução das interligações produtivas do Brasil nas cadeias globais de valor de 1995 a 2009
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15583 |
Resumo: | Resumo: O objetivo do estudo foi mensurar e identificar a evolução das relações intersetoriais e inter-regionais do Brasil nas Cadeias Globais de Valor para os anos de 1995, 2, 25 e 29 Para atingir os objetivos utilizou-se o sistema de insumo produto inter-regional, com base nos dados do World Input-Output Database – WIOD e foram calculados os geradores e multiplicadores de produção, emprego e valor adicionado, bem como os transbordamentos referentes a cada setor produtivo Os resultados mostraram que no período estudado os setores que apresentaram o maior efeito transbordamento de produção e valor adicionado foram: (14) Eletrônicos e Equipamentos ópticos (8) Refino de Petróleo e Combustível Nuclear, (15) Equipamentos de Transporte e (1) Borracha e Plástico No entanto, verificou-se entre 1995 a 29 a queda da participação do NAFTA e da Zona do Euro na inter-relação produtiva com o Brasil e o aumento da integração de produção com a China, RIIAT e o Resto do Mundo, principalmente nos anos 2 Tal movimento indicou o processo de fragmentação da produção brasileira em bases globais, principalmente dos setores de produtos manufaturados Os setores de serviços apresentaram menor transbordamento no fluxo comercial internacional, sendo os seus multiplicadores de produção e valor adicionado em sua maioria de origem doméstica Os setores mais importantes na geração de emprego externo foram (4) Têxteis, (14) Eletrônicos e Equipamentos ópticos e (15) Equipamentos de Transporte, em grande maioria gerada na China e RIIAT O transbordamento médio dos setores brasileiros sentido exterior aumentou de 1995 a 29 para a produção, emprego e valor adicionado saltando de 6,6% para 8,9% para o primeiro, 2,2% para 3,4% no emprego e 6,7 para 8,6% no valor adicionado Os resultados para os multiplicadores do Tipo I de produção, emprego e valor adicionado mostraram que os maiores multiplicadores direto e indireto foram coincidentes, ou seja, os setores com maiores capacidades de multiplicar produção, também resultaram em maiores retornos de emprego e valor adicionado dentro e fora do Brasil Contudo, para o do ano de 29, destacou-se a redução da participação brasileira nas Cadeias Globais de Valor ante ao crescimento observado entre 1995 a 25 Podem ser considerados a crise financeira americana de 28 que logo se propagou para todo o sistema econômico internacional e a política anticíclica do governo brasileiro de conteúdo local A economia do país demonstra estar se especializando em produção de bens intermediários menos intensivos em tecnologia e apresenta correlação com a maior participação de bens intermediários importados, sobretudo em setores mais intensivos em tecnologia, como Equipamento de Transporte, Químico e Equipamentos Elétricos e Ópticos demonstrando o perfil da estrutura produtiva brasileira nas cadeias globais de valor |
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Evolução das interligações produtivas do Brasil nas cadeias globais de valor de 1995 a 2009Relações intersetoriaisEconomia regionalMatriz de impactoRegional economicsResumo: O objetivo do estudo foi mensurar e identificar a evolução das relações intersetoriais e inter-regionais do Brasil nas Cadeias Globais de Valor para os anos de 1995, 2, 25 e 29 Para atingir os objetivos utilizou-se o sistema de insumo produto inter-regional, com base nos dados do World Input-Output Database – WIOD e foram calculados os geradores e multiplicadores de produção, emprego e valor adicionado, bem como os transbordamentos referentes a cada setor produtivo Os resultados mostraram que no período estudado os setores que apresentaram o maior efeito transbordamento de produção e valor adicionado foram: (14) Eletrônicos e Equipamentos ópticos (8) Refino de Petróleo e Combustível Nuclear, (15) Equipamentos de Transporte e (1) Borracha e Plástico No entanto, verificou-se entre 1995 a 29 a queda da participação do NAFTA e da Zona do Euro na inter-relação produtiva com o Brasil e o aumento da integração de produção com a China, RIIAT e o Resto do Mundo, principalmente nos anos 2 Tal movimento indicou o processo de fragmentação da produção brasileira em bases globais, principalmente dos setores de produtos manufaturados Os setores de serviços apresentaram menor transbordamento no fluxo comercial internacional, sendo os seus multiplicadores de produção e valor adicionado em sua maioria de origem doméstica Os setores mais importantes na geração de emprego externo foram (4) Têxteis, (14) Eletrônicos e Equipamentos ópticos e (15) Equipamentos de Transporte, em grande maioria gerada na China e RIIAT O transbordamento médio dos setores brasileiros sentido exterior aumentou de 1995 a 29 para a produção, emprego e valor adicionado saltando de 6,6% para 8,9% para o primeiro, 2,2% para 3,4% no emprego e 6,7 para 8,6% no valor adicionado Os resultados para os multiplicadores do Tipo I de produção, emprego e valor adicionado mostraram que os maiores multiplicadores direto e indireto foram coincidentes, ou seja, os setores com maiores capacidades de multiplicar produção, também resultaram em maiores retornos de emprego e valor adicionado dentro e fora do Brasil Contudo, para o do ano de 29, destacou-se a redução da participação brasileira nas Cadeias Globais de Valor ante ao crescimento observado entre 1995 a 25 Podem ser considerados a crise financeira americana de 28 que logo se propagou para todo o sistema econômico internacional e a política anticíclica do governo brasileiro de conteúdo local A economia do país demonstra estar se especializando em produção de bens intermediários menos intensivos em tecnologia e apresenta correlação com a maior participação de bens intermediários importados, sobretudo em setores mais intensivos em tecnologia, como Equipamento de Transporte, Químico e Equipamentos Elétricos e Ópticos demonstrando o perfil da estrutura produtiva brasileira nas cadeias globais de valorDissertação (Mestrado em Economia Regional) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Estudos Sociais Aplicados, Programa de Pós-Graduação em Economia RegionalAbstract: The aim of the study was to measure and identify the evolution of inter-sectoral and inter-regional Brazil in Global Value Chains for the years 1995, 2, 25 and 29 To achieve the objectives we used the product input system inter- regional, based on data from the World Input-output Database - WIOD and were calculated generators and multipliers of production, employment and added value as well as the overflow for each productive sector The results showed that in the study period the sectors that showed the greatest effect overflow production and value added were: (14) Electronics and optical equipment (8) Oil Refining and Nuclear Fuel (15) Transport Equipment and (1) Rubber and plastic However, verified between 1995 to 29 the reduction the contribution of NAFTA and the Eurozone in the inter productive relationship with Brazil and increase of production integration with China, RIIAT and the Rest of the World, especially in years 2 Such movement indicated the fragmentation process of the Brazilian production on a global basis, particularly of manufactured goods sectors The services sectors showed lower power of overflow in international trade flows, and their multipliers of production and value added mostly of domestic origin The most important sectors in generating outside employment were (4) Textiles (14) Electronics and optics and (15) Transport Equipment, in most generated in China and RIIAT The average overflow of Brazilian sectors outwardly increased from 1995 to 29 for production, employment and value added jumping from 66% to 89% for the first, 22% to 34% in employment and 6, 7 to 86% in value added The results for the multiplier Type I of the production, employment and added value showed that larger direct multipliers and indirect were coincident, ie, the sectors with larger capacities to multiply production, also resulted in higher employment returns and added value within and out of Brazil However, for the year 29, there is the reduction of the Brazilian participation in the Global Value Chains at the growth observed between 1995-25 Can be considered the American financial crisis of 28, which soon spread to the entire international economic system and the anti-cyclical policy of the Brazilian government's local content The country's economy proves to be specializing in production less intensive intermediate goods in technology and correlates with higher share of intermediate goods imports, especially in intensive sectors in technology, such as transportation equipment, Chemical and Electrical & Optical demonstrating profile of the Brazilian productive structure in global value chainsSesso Filho, Umberto Antônio [Orientador]Brene, Paulo Rogério AlvesCamara, Márcia Regina Gabardo daBrene, Paulo Rogério Alves [Coorientador]Silva, Renato José da2024-05-01T14:51:52Z2024-05-01T14:51:52Z2016.0027.01.2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/15583porMestradoEconomia RegionalCentro de Estudos Sociais AplicadosPrograma de Pós-Graduação em Economia RegionalLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:04Zoai:repositorio.uel.br:123456789/15583Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:04Repositório Institucional da UEL - 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