Papel do óxido nítrico na modulação do barorreflexo pelo núcleo paraventricular do hipotálamo : efeitos do treinamento físico ou suplementação com L-arginina em ratos normotensos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raquel, Hiviny de Ataides
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16103
Resumo: Resumo: O óxido nítrico (NO) no núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) é importante neuromodulador de respostas autonômicas e o treinamento físico assim como a suplementação de L-arginina pode induzir diferentes adaptações ao sistema cardiovascular O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da enzima nNOS do PVN na neuromodulação cardiovascular de ratos treinados ou suplementados com L-arginina Após aprovação da Comissão de Ética no Uso de Animais da Universidade Estadual de Londrina (protocolo: 518521479), ratos Wistar (22-25g) foram submetidos a sedentarismo ou treinamento de natação, corrida ou suplementação oral com L-arginina (dose: 62,5mg/1ml/rato/dia) Posteriormente foi realizada estereotaxia para implante de cânulas-guia direcionadas ao PVN e cateterismo de artéria e veia femoral para registros cardiovasculares Outros animais foram destinados à coleta de tecidos para análises de composição corporal, nitrito, expressão gênica e imunohistoquímica A natação e a corrida proporcionaram menor ganho de peso corporal, diminuição de tecido adiposo perigonadal e retroperitoneal e aumento do peso cardíaco Apenas animais treinados em esteira apresentaram maior peso de músculos gastrocnêmio e sóleo Ambos os protocolos de treinamento provocaram: bradicardia em repouso, sem alterações na pressão arterial média (PAM); melhoraram a sensibilidade do barorreflexo espontâneo e modulação da variabilidade da frequência cardiaca (FC), através do aumento do componente parasimpático e diminuição do simpático A microinjeção bilateral de inibidor seletivo da nNOS (N-Propyl-L-Arginina, 4nmol/1nl) no PVN provocou maior resposta pressórica e taquicárdica em ratos treinados e um déficit no controle autonômico cardiovascular Ratos treinados apresentaram maior prevalência de neurônios imunoreativos para nNOS no PVN, maior expressão gênica de nNOS e níveis de nitrito no PVN A suplementação com L-arginina proporcionou efeitos similares ao exercício Animais suplementados apresentaram bradicardia de repouso sem alterações na PAM e maior resposta pressora e taquicárdica ao N-propyl no PVN A análise espectral basal de ratos suplementados com L-arginina evidenciou menor modulação simpática para pressão arterial sistólica e FC e melhores índices de barorreflexo espontâneo A suplementação com L-arginina favoreceu maior ganho máximo de sensibilidade barorreflexa, o qual foi abolido após a inibição da nNOS no PVN Além disso, a microinjeção bilateral de L-arginina (,17g/ml/1nL) no PVN de ratos controle melhorou o ganho máximo de sensibilidade barorreflexa Animais suplementados apresentaram menor peso de tecido adiposo perigonadal e retroperitoneal, maior peso de músculo gastrocnêmio e rins e maiores concentrações de nitrito no PVN, rins e aorta torácica Em conclusão, o treinamento físico e a suplementação oral de L-arginina modificam o controle autonômico do PVN via nNOS e ambos favorecem a biodisponibilidade de NO que, central e perifericamente pode ser relevante para adaptações cardiovasculares
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melhoraram a sensibilidade do barorreflexo espontâneo e modulação da variabilidade da frequência cardiaca (FC), através do aumento do componente parasimpático e diminuição do simpático A microinjeção bilateral de inibidor seletivo da nNOS (N-Propyl-L-Arginina, 4nmol/1nl) no PVN provocou maior resposta pressórica e taquicárdica em ratos treinados e um déficit no controle autonômico cardiovascular Ratos treinados apresentaram maior prevalência de neurônios imunoreativos para nNOS no PVN, maior expressão gênica de nNOS e níveis de nitrito no PVN A suplementação com L-arginina proporcionou efeitos similares ao exercício Animais suplementados apresentaram bradicardia de repouso sem alterações na PAM e maior resposta pressora e taquicárdica ao N-propyl no PVN A análise espectral basal de ratos suplementados com L-arginina evidenciou menor modulação simpática para pressão arterial sistólica e FC e melhores índices de barorreflexo espontâneo A suplementação com L-arginina favoreceu maior ganho máximo de sensibilidade barorreflexa, o qual foi abolido após a inibição da nNOS no PVN Além disso, a microinjeção bilateral de L-arginina (,17g/ml/1nL) no PVN de ratos controle melhorou o ganho máximo de sensibilidade barorreflexa Animais suplementados apresentaram menor peso de tecido adiposo perigonadal e retroperitoneal, maior peso de músculo gastrocnêmio e rins e maiores concentrações de nitrito no PVN, rins e aorta torácica Em conclusão, o treinamento físico e a suplementação oral de L-arginina modificam o controle autonômico do PVN via nNOS e ambos favorecem a biodisponibilidade de NO que, central e perifericamente pode ser relevante para adaptações cardiovascularesTese (Doutorado em Ciências Fisiológicas) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa Multicêntrico de Pós Graduação em Ciências FisiológicasAbstract: Nitric oxide (NO) into the paraventricular nucleus of hypothalamus (PVN) is an important neuromodulator of autonomic responses, and physical training as well as L-arginine supplementation may induce different adaptations to the cardiovascular system Thus, the objective of this study was to evaluate the effects of nNOS enzyme of PVN on cardiovascular neuromodulation in rats trained or supplemented with L-arginine After approval by the Animal Ethics Committee of the State University of Londrina (protocol: 518521479), Wistar rats (22-25g) were submitted to sedentarism or swimming training, running or oral supplementation with L-arginine (dose: 625mg/1ml/rat/day) Subsequently, implantation of guide cannulae directed to the PVN by stereotactic surgery and catheterization of the femoral artery and vein were performed for cardiovascular records Other animals were used to collect tissues for analysis of body composition, nitrite levels, gene expression and immunohistochemistry Swimming and running training provided decreased body weight and adipose tissue perigonadal and retroperitoneal and increased heart weight Only treadmill animals presented greater weight of muscles gastrocnemius and soleus Both training protocols resulted in: resting bradycardia, no changes in mean arterial pressure (MAP); improved sensitivity of the spontaneous baroreflex and modulation of heart rate variability (HR), through an increase of the parasympathetic and reduction of the sympathetic component The bilateral microinjection of nNOS selective inhibitor (N-Propyl-L-Arginine, 4nmol/1nl) in PVN caused a greater pressure and tachycardic response in trained rats and a deficit in the autonomic cardiovascular control Trained rats showed higher prevalence of immunoreactive neurons for nNOS in PVN, higher nNOS gene expression, and nitrite levels in PVN L-arginine supplementation provided similar effects to those observed by exercise Supplemented animals had resting bradycardia without changes in MAP, as well as a greater pressure and tachycardic response to N-Propyl in PVN Basal spectral analysis of L-arginine supplemented rats, showed lower sympathetic modulation for systolic blood pressure and HR and better indices of spontaneous baroreflex L-arginine supplementation favored a greater maximum baroreflex sensitivity gain, which was abolished after nNOS inhibition in PVN In addition, bilateral microinjection of L-arginine (17g/ml/1nL) into the PVN of control rats improved the maximum baroreflex sensitivity gain In supplemented animals there was also lower adipose tissue weight perigonadal and retroperitoneal, higher weight of gastrocnemius muscle and kidneys; higher nitrite levels in PVN, kidneys and thoracic aorta In conclusion, physical training as well as oral supplementation with L-arginine modifies the autonomic control of PVN via nNOS and both favor the bioavailability of NO, which, centrally and peripherally, may be relevant for cardiovascular adaptationsPinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]Crestani, Carlos CesarUchôa, Ernane TorresPolito, Marcos DoederleinDeminice, RafaelMichelini, Lisete Compagno [Coorientador]Raquel, Hiviny de Ataides2024-05-01T15:01:09Z2024-05-01T15:01:09Z2017.0028.04.2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/16103porDoutoradoCiências FisiológicasCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-graduação Multicêntrico em Ciências FisiológicasLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:15Zoai:repositorio.uel.br:123456789/16103Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:15Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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