Avaliação de marcadores imunológicos, metabólicos e de estresse oxidativo e da variante rs3761548 no gene FOXP3 em pacientes com esclerose múltipla

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Flauzino, Tamires
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8945
Resumo: Resumo: Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica, desmielinizante, imuno-mediada, com envolvimento de muitos mecanismos fisiopatológicos que acometem o sistema nervoso central Sua etiologia é complexa e multifatorial com a interação entre fatores genéticos, falha da tolerância imunológica e fatores ambientais A EM apresenta heterogeneidade no seu curso clínico, progressão da incapacidade, formas clínicas e resposta ao tratamento Portanto, a busca por biomarcadores que possam ser úteis para auxiliar o diagnóstico, predizer incapacidade e sua progressão ao longo do tempo, tem sido objeto de estudos Objetivo: Avaliar um conjunto de biomarcadores imuno-inflamatórios, metabólicos, de estresse oxidativo/nitrosativo e a variante rs3761548 no gene FOXP3 em pacientes com EM Metodologia: O estudo incluiu 17 pacientes com EM de ambos os sexos, com idade entre 18 a 7 anos atendidos no Ambulatório de Doenças Desmielinizantes do Ambulatório de Especialidades do Hospital Universitário de Londrina e 182 indivíduos saudáveis Os pacientes foram classificados com EM remitente-recorrente (EMRR) e EM progressiva, que compreende as formas clínicas EM primariamente progressiva e EM secundariamente progressiva A incapacidade foi avaliada pela Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS), sendo catagorizada em leve (EDSS <3,) e moderada/grave (EDSS =3,) A progressão da doença foi avaliada pela escala Multiple Sclerosis Severity Score (MSSS) e foi considerada progressão quando MSSS =5, Os dados sociodemográficos, antropométricos, epidemiológicos e clínicos foram obtidos utilizando um questionário padronizado Amostras de sangue periférico foram coletadas para a determinação de biomarcadores imuno-inflamatórios, tais como interleucina (IL)-6, IL-17, IL-1 e fator de transformação do crescimento (TGF)-ß1 e biomarcadores metabólicos como presença de síndrome metabólica (SM), níveis plasmáticos de glicose, níveis séricos de ácido úrico, homocisteína; insulina, colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL) e triglicerídeos; biomarcadores de estresse oxidativo e nitrosativo como peroxidação lipídica (hidroperóxidos), produtos avançados de oxidação proteica (AOPP), dosagem de proteínas carbonílicas e metabólitos do óxido nítrico (NOx) A identificação dos genótipos da variante rs3761548 do gene FOXP3 foi realizada em amostras de DNA genômico extraído das células do sangue periférico Uma sequência de 155 pares de bases do gene FOXP3 foi amplificado pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e polimorfismo no comprimento dos fragmentos de restrição (RFLP) Resultados: Os resultados foram apresentados em dois artigos No primeiro artigo científico, foram incluídos 122 pacientes com EM Pacientes com EDSS =3, tinham idade mais avançada e apresentaram níveis elevados de homocisteína, ácido úrico, AOPP, LDL e maior proporção de SM, enquanto os níveis de HDL foram mais baixos quando comparados aos pacientes com EDSS <3, Um modelo de análise demonstrou que 36,3% da variação no escore EDSS pode ser explicado pela idade, pelo escore da resposta Th17/T regulatória (Treg), LDL/HDL e homocisteína (todos positivamente) e inversamente ao índice de massa corpórea (IMC) Após ajustar pelos diferentes esquemas de tratamento para EM usados pelos pacientes, os efeitos da idade, homocisteína e dos scores Th17/Treg e LDL/HDL na incapacidade continuaram significativos, enquanto que os efeitos do IMC não foram mais associados Além disso, as proteínas carbonílicas foram associadas com o aumento no EDSS No segundo artigo, foram incluídos 17 pacientes com EM (121 mulheres e 49 homens) e 182 controles saudáveis (13 mulheres e 52 homens), controlados pela idade, sexo, etnia, índice de massa corporal (IMC) e tabagismo A mediana do EDSS nesta coorte de paciente com EM foi 3,, utilizado como ponto de corte para a categorização dos pacientes para este artigo Os pacientes com EM apresentaram níveis mais altos de TGF-ß1 e IL-1 quando comparado aos controles (p <,1) Em análise multivariada com TGF-ß1 e IL-1 como variáveis dependentes e o diagnóstico como variável explanatória ajustando-se à idade, sexo, IMC, etnia e tabagismo, constataram que o diagnóstico de EM, idade e tabagismo apresentaram efeitos significativos no níveis de TGF-ß1 e IL-1 Testes para efeitos entre indivíduos mostraram que o diagnóstico de EM estava positivamente associado com os níveis de TGF-ß1 e IL-1 e exercia um efeito em seus níveis de 4,3% e 32,5%, respectivamente A distribuição dos genótipos CC, CA e AA em modelos codominantes, dominantes e recessivos, assim como do alelo A, diferiu de pacientes com EM e controles em mulheres, sendo associados com a suscetibilidade à EM No modelo dominante, a frequência dos genótipos CA + AA em mulheres com EM foi maior do que em mulheres saudáveis, com odds ratio (OR) de 2,57 [intervalo de confiança (IC) de 95%: 1,5-4,37] TGF-ß1 (OR 1,26, IC95%: 1,1-1,53, p = ,45) e incapacidade moderada/grave incapacidade (EDSS> 3) (OR: 2,678, IC 95%: 1,26-6,995, p = ,44) foram positivamente associados aos genótipos CA + AA Após ajuste com os fatores confundidores (idade, etnia, tabagismo, idade de diagnóstico e tratamento para EM), somente os valores de TGF-ß1 permaneceram associados aos genótipos CA + AA (OR 1,27, 95%IC: 1,1-1,54, p=,43 Conclusão: No primeiro artigo, os resultados demonstraram que a relação entre a resposta Th17/Treg, juntamente com a idade, níveis aumentados de proteína carbonílica e homocisteína e o escore LDL/HDL foram associados com a incapacidade No segundo artigo, nossos resultados demonstraram que a variante rs3761548 FOXP3 foi associada ao diagnóstico de EM em mulheres Além disto, em mulheres com EM, os genótipos CA+AA foram associados aos níveis mais elevados de TGF-ß1 quando comparadas com as do genótipo CC Esses dados sugerem que o alelo A da variante FOXP3 -3279 C> A pode exercer um papel no número e função das células Treg e pode ser um dos fatores envolvidos na suscetibilidade das mulheres à EM Estes resultados reforçam que o perfil imuno-inflamatório, metabólico, o estresse oxidativo e nitrosativo, e as variantes genéticas desempenham um papel fundamental no curso clínico da doença e podem ser possíveis novos alvos para o tratamento desses pacientes
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a variante rs3761548 no gene FOXP3 em pacientes com EM Metodologia: O estudo incluiu 17 pacientes com EM de ambos os sexos, com idade entre 18 a 7 anos atendidos no Ambulatório de Doenças Desmielinizantes do Ambulatório de Especialidades do Hospital Universitário de Londrina e 182 indivíduos saudáveis Os pacientes foram classificados com EM remitente-recorrente (EMRR) e EM progressiva, que compreende as formas clínicas EM primariamente progressiva e EM secundariamente progressiva A incapacidade foi avaliada pela Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS), sendo catagorizada em leve (EDSS <3,) e moderada/grave (EDSS =3,) A progressão da doença foi avaliada pela escala Multiple Sclerosis Severity Score (MSSS) e foi considerada progressão quando MSSS =5, Os dados sociodemográficos, antropométricos, epidemiológicos e clínicos foram obtidos utilizando um questionário padronizado Amostras de sangue periférico foram coletadas para a determinação de biomarcadores imuno-inflamatórios, tais como interleucina (IL)-6, IL-17, IL-1 e fator de transformação do crescimento (TGF)-ß1 e biomarcadores metabólicos como presença de síndrome metabólica (SM), níveis plasmáticos de glicose, níveis séricos de ácido úrico, homocisteína; insulina, colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL) e triglicerídeos; biomarcadores de estresse oxidativo e nitrosativo como peroxidação lipídica (hidroperóxidos), produtos avançados de oxidação proteica (AOPP), dosagem de proteínas carbonílicas e metabólitos do óxido nítrico (NOx) A identificação dos genótipos da variante rs3761548 do gene FOXP3 foi realizada em amostras de DNA genômico extraído das células do sangue periférico Uma sequência de 155 pares de bases do gene FOXP3 foi amplificado pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e polimorfismo no comprimento dos fragmentos de restrição (RFLP) Resultados: Os resultados foram apresentados em dois artigos No primeiro artigo científico, foram incluídos 122 pacientes com EM Pacientes com EDSS =3, tinham idade mais avançada e apresentaram níveis elevados de homocisteína, ácido úrico, AOPP, LDL e maior proporção de SM, enquanto os níveis de HDL foram mais baixos quando comparados aos pacientes com EDSS <3, Um modelo de análise demonstrou que 36,3% da variação no escore EDSS pode ser explicado pela idade, pelo escore da resposta Th17/T regulatória (Treg), LDL/HDL e homocisteína (todos positivamente) e inversamente ao índice de massa corpórea (IMC) Após ajustar pelos diferentes esquemas de tratamento para EM usados pelos pacientes, os efeitos da idade, homocisteína e dos scores Th17/Treg e LDL/HDL na incapacidade continuaram significativos, enquanto que os efeitos do IMC não foram mais associados Além disso, as proteínas carbonílicas foram associadas com o aumento no EDSS No segundo artigo, foram incluídos 17 pacientes com EM (121 mulheres e 49 homens) e 182 controles saudáveis (13 mulheres e 52 homens), controlados pela idade, 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modelo dominante, a frequência dos genótipos CA + AA em mulheres com EM foi maior do que em mulheres saudáveis, com odds ratio (OR) de 2,57 [intervalo de confiança (IC) de 95%: 1,5-4,37] TGF-ß1 (OR 1,26, IC95%: 1,1-1,53, p = ,45) e incapacidade moderada/grave incapacidade (EDSS> 3) (OR: 2,678, IC 95%: 1,26-6,995, p = ,44) foram positivamente associados aos genótipos CA + AA Após ajuste com os fatores confundidores (idade, etnia, tabagismo, idade de diagnóstico e tratamento para EM), somente os valores de TGF-ß1 permaneceram associados aos genótipos CA + AA (OR 1,27, 95%IC: 1,1-1,54, p=,43 Conclusão: No primeiro artigo, os resultados demonstraram que a relação entre a resposta Th17/Treg, juntamente com a idade, níveis aumentados de proteína carbonílica e homocisteína e o escore LDL/HDL foram associados com a incapacidade No segundo artigo, nossos resultados demonstraram que a variante rs3761548 FOXP3 foi associada ao diagnóstico de EM em mulheres Além disto, em mulheres com EM, os genótipos CA+AA foram associados aos níveis mais elevados de TGF-ß1 quando comparadas com as do genótipo CC Esses dados sugerem que o alelo A da variante FOXP3 -3279 C> A pode exercer um papel no número e função das células Treg e pode ser um dos fatores envolvidos na suscetibilidade das mulheres à EM Estes resultados reforçam que o perfil imuno-inflamatório, metabólico, o estresse oxidativo e nitrosativo, e as variantes genéticas desempenham um papel fundamental no curso clínico da doença e podem ser possíveis novos alvos para o tratamento desses pacientesTese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeAbstract: Introduction: Multiple sclerosis (MS) is a chronic, demyelinating, immuno-mediated inflammatory disease with involvement of many pathophysiological mechanisms that affect the central nervous system Its etiology is complex and multifactorial with interactions between genetic factors, breakdown of immunological tolerance and environmental factors The MS shows heterogenicity in its clinical course, disability, disability progression, clinical forms and response to therapy Therefore, the search for biomarkers that may help the diagnosis, predict the disability and disability progress over time, has been the subject of studies Objective: The objective of the present study was to evaluate a set of immune-inflammatory, metabolic, oxidative and nitrosative stress biomarkers, and the rs3761548 FOXP3 gene variant in patients with MS Methods: The study included 172 MS patients of both sexes, aged 18 to 7 years, attended the Demyelinating Diseases Outpatient Clinic of the University Hospital of Londrina and 7 healthy individuals selected from blood donors at the Regional Blood Center of Londrina and population in general Patients were classified as relapsing-remitting MS (RRMS) and progressive MS, which comprised primary progressive MS and secondary progressive MS Disability was assessed by the Expanded Disability Status Scale (EDSS) The disability was categorized as mild (EDSS <3) and moderate/severe (EDSS =3) Disease progression was assessed using the Multiple Sclerosis Severity Score (MSSS) scale and was considered progression when MSSS =5 Sociodemographic, anthropometric, epidemiological and clinical data were obtained using a standardized questionnaire Peripheral blood samples were collected for the determination of immuno-inflammatory biomarkers, such as interleukin (IL)-6, IL-17, IL-1, transforming growth factor (TGF)-ß1 and metabolic biomarkers were the presence of metabolic syndrome (MetS), plasma glucose levels, serum uric acid levels, homocysteine, insulin, total cholesterol (TC), low-density lipoprotein-cholesterol (LDL), high-density lipoprotein cholesterol (HDL) and triglycerides; biomarkers of oxidative and nitrosative stress were lipid peroxidation (hydroperoxides), advanced oxidation protein products (AOPP), determination of carbonyl proteins and nitric oxide metabolites (NOx) For identification of the rs3761548 variant of the FOXP3 gene, the DNA genomic was extracted from the peripheral blood cells A 155 base pair sequence of the FOXP3 gene was amplified by polymerase chain reaction (PCR) and restriction fragment length polymorphism (RFLP) methods Results: The results were discussed in two articles In the first article, a total of 122 patients with MS were included Patients with EDSS =3 were older and showed higher homocysteine, uric acid, AOPP and LDL-cholesterol and higher rate of MetS, while HDL-cholesterol was lower than in patients with EDSS<3 Initially, 363% of the variance in EDSS score were explained by age, a Th17/T regulatory (Treg) profile, LDL/HDL ratio and homocysteine (all positively related) and body mass index (BMI) (inversely related); however, after adjusted for the MS therapy, the effects of zLDL/HDL, zTh17/Treg, homocysteine and age on disability remained and BMI was no longer significant Moreover, carbonyl proteins were associated with increased disability In the second study, 17 MS patients (121 female and 49 male) and 182 healthy controls (13 female and 52 male) were included As expected, MS patients did not differ in the variables age, sex, ethnicity, body mass index (BMI) and smoking when compared to controls As the median disability in this cohort of patients was 3, this value was used as the cut-off to categorize the MS patients for this article, as wild disability (EDSS =3) and moderate/high disability (EDSS >3) MS patients showed higher levels of TGF-ß1 and IL-1 than controls (p<1) The multivariate GLM analysis with TGF-ß1 and IL-1 as dependent variables and diagnosis as the explanatory variable adjusting for age, sex, BMI, ethnicity, and smoking, we found that MS diagnosis, age and, smoking had significant effects on the levels of TGF-ß1 and IL-1, whereas sex, BMI, and ethnicity did not Tests for between-subject effects showed that MS diagnosis was positively associated with the TGF-ß1 and IL-1 levels and exerted an effect size of 43% and 325%, respectively, in their levels The distribution of the CC, CA and AA genotypes in codominant, dominant and recessive models as well as the A allele differed from female MS patients and female controls and were associated with MS susceptibility In the dominant model, the frequency of CA + AA genotypes in female MS patients was higher than in healthy female, with an odds ratio (OR) of 257 [confidence interval (CI) 95%: 15-437] TGF-ß1 (OR 126, CI 95%: 11-153, p=45) and moderate/high disability (EDSS >3) (OR 2678, CI 95%: 126-6955, p=44) were positively associated with the genotype CA+AA Adjusting for age, ethnicity, smoking, age of diagnosis and MS treatment in the model, only TGF-ß1 remained positively associated with the genotypes CA+AA (OR: 127, CI 95%: 11-154, p=43) Conclusion: In conclusion, the results demonstrated in the first article showed that the Th17/Treg ratio coupled with age and increased carbonyl proteins were the most important biomarkers associated with disability followed by homocysteine and LDL/HDL ratio Our results also demonstrated that rs3761548 FOXP3 variant was associated with MS diagnosis in female patients; moreover, among female MS patients, the CA+AA genotypes were associated with higher levels of TGF-ß1 than those with the CC genotype These data suggest that the A allele of FOXP3 -3279 C>A variant may exert a role in the suppressor Treg cells function, which could be one of the factors involved in susceptibility in females to MS Taken together, these results underscore that immune-inflammatory, metabolic, oxidative and nitrosative stress, and genetic pathways play a key role in the pathophysiology and clinical course of the MS and may be possible new targets for the treatment of these patientsReiche, Edna Maria Vissoci [Orientador]Kaimen-Maciel, Damacio RamónAlmeida, Elaine Regina Delicato deOliveira, Sayonara Rangel deAmarante, Marla KarineSimão, Andréa Name Colado [Coorientadora]Flauzino, Tamires2024-05-01T11:45:52Z2024-05-01T11:45:52Z2019.0011.04.2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/8945porDoutoradoCiências da SaúdeCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:49Zoai:repositorio.uel.br:123456789/8945Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:49Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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description Resumo: Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica, desmielinizante, imuno-mediada, com envolvimento de muitos mecanismos fisiopatológicos que acometem o sistema nervoso central Sua etiologia é complexa e multifatorial com a interação entre fatores genéticos, falha da tolerância imunológica e fatores ambientais A EM apresenta heterogeneidade no seu curso clínico, progressão da incapacidade, formas clínicas e resposta ao tratamento Portanto, a busca por biomarcadores que possam ser úteis para auxiliar o diagnóstico, predizer incapacidade e sua progressão ao longo do tempo, tem sido objeto de estudos Objetivo: Avaliar um conjunto de biomarcadores imuno-inflamatórios, metabólicos, de estresse oxidativo/nitrosativo e a variante rs3761548 no gene FOXP3 em pacientes com EM Metodologia: O estudo incluiu 17 pacientes com EM de ambos os sexos, com idade entre 18 a 7 anos atendidos no Ambulatório de Doenças Desmielinizantes do Ambulatório de Especialidades do Hospital Universitário de Londrina e 182 indivíduos saudáveis Os pacientes foram classificados com EM remitente-recorrente (EMRR) e EM progressiva, que compreende as formas clínicas EM primariamente progressiva e EM secundariamente progressiva A incapacidade foi avaliada pela Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS), sendo catagorizada em leve (EDSS <3,) e moderada/grave (EDSS =3,) A progressão da doença foi avaliada pela escala Multiple Sclerosis Severity Score (MSSS) e foi considerada progressão quando MSSS =5, Os dados sociodemográficos, antropométricos, epidemiológicos e clínicos foram obtidos utilizando um questionário padronizado Amostras de sangue periférico foram coletadas para a determinação de biomarcadores imuno-inflamatórios, tais como interleucina (IL)-6, IL-17, IL-1 e fator de transformação do crescimento (TGF)-ß1 e biomarcadores metabólicos como presença de síndrome metabólica (SM), níveis plasmáticos de glicose, níveis séricos de ácido úrico, homocisteína; 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