Ela canta as histórias : novos usos para antigos modos de subjetivação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9032 |
Resumo: | Resumo: No século XX acompanhamos a emergência da ação de contar histórias como uma prática profissional Com múltiplas linguagens e presente em diversos setores da sociedade, ela é, muitas vezes, entendida como pertinente apenas aos profissionais ou aos artistas Porém, tal ação remonta aos primórdios da humanidade e, mesmo que venha sofrendo variações ao longo do tempo, prova que existem pessoas que apresentam certa habilidade em contar histórias e que, historicamente, adentraram um estatuto social específico ao serem tituladas ou reconhecerem-se contadores de histórias Observa-se que, embora o movimento dos contadores de histórias seja um acontecimento social amplo, ainda não é possível encontrar uma quantidade significativa de estudos na área da Psicologia que abordem essa ocorrência e, em número ainda menor, estudos que tratem dos processos subjetivos e sociais relacionados ao ser nomeado ou que se nomeia contador de histórias Sendo assim, buscou-se compreender por meio desta pesquisa se a contação de histórias pode ser entendida como modo de subjetivação que favorece a resistência à opressão social Trata-se de uma investigação qualitativa composta por pesquisa bibliográfica e revisão narrativa, que está alicerçada no estudo de caso único a partir da análise do discurso O caso estudado foi o de Clarissa Pinkola Estés, personagem pública que se nomeia cantadora de histórias Por meio de sua narrativa expressa no livro O Jardineiro que tinha fé: uma fábula sobre o que não pode morrer nunca, foi possível compreender os impactos de tal titulação em sua vivência Alicerçada em saberes ancestrais, tal atuação resiste e apresenta-se como um projeto de vida, o qual ultrapassa a perspectiva antropocêntrica, é transmoderno e partidário do Bem Viver |
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Ela canta as histórias : novos usos para antigos modos de subjetivaçãoPsicologiaArte de contar históriasPsicologia junguianaPsychologyStorytellingJungian psychologyResumo: No século XX acompanhamos a emergência da ação de contar histórias como uma prática profissional Com múltiplas linguagens e presente em diversos setores da sociedade, ela é, muitas vezes, entendida como pertinente apenas aos profissionais ou aos artistas Porém, tal ação remonta aos primórdios da humanidade e, mesmo que venha sofrendo variações ao longo do tempo, prova que existem pessoas que apresentam certa habilidade em contar histórias e que, historicamente, adentraram um estatuto social específico ao serem tituladas ou reconhecerem-se contadores de histórias Observa-se que, embora o movimento dos contadores de histórias seja um acontecimento social amplo, ainda não é possível encontrar uma quantidade significativa de estudos na área da Psicologia que abordem essa ocorrência e, em número ainda menor, estudos que tratem dos processos subjetivos e sociais relacionados ao ser nomeado ou que se nomeia contador de histórias Sendo assim, buscou-se compreender por meio desta pesquisa se a contação de histórias pode ser entendida como modo de subjetivação que favorece a resistência à opressão social Trata-se de uma investigação qualitativa composta por pesquisa bibliográfica e revisão narrativa, que está alicerçada no estudo de caso único a partir da análise do discurso O caso estudado foi o de Clarissa Pinkola Estés, personagem pública que se nomeia cantadora de histórias Por meio de sua narrativa expressa no livro O Jardineiro que tinha fé: uma fábula sobre o que não pode morrer nunca, foi possível compreender os impactos de tal titulação em sua vivência Alicerçada em saberes ancestrais, tal atuação resiste e apresenta-se como um projeto de vida, o qual ultrapassa a perspectiva antropocêntrica, é transmoderno e partidário do Bem ViverDissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em PsicologiaAbstract: In the twentieth century we have followed the emergence of the action of storytelling as a professional practice, with multiple languages and present in many sectors of society, it is often understood as something pertinent only to professionals or artists However, this action goes back to the beginnings of mankind and even though it has undergone variations over time, it is a fact that there are people who not only have a certain ability to tell stories but who have historically entered a specific social status by being titled or recognizing is History Counters I have observed that although the movement of storytellers is a broad social event, it is not yet possible to find a significant number of studies in the area of Psychology that address this occurrence and, in still smaller numbers, studies dealing with the subjective and social processes related to be nominated or nominate storyteller Thus, with this research I try to understand if the storytelling can be understood as a mode of subjectivation that favors resistance to social oppression This is a qualitative research composed of bibliographical research and narrative review, but is based on the single case study from the discourse analysis The case studied is the singer Clarissa Pinkola Estés, public character who calls himself a singer of stories, and through his narrative expressed in the book the Gardener who had faith: a fable about what can not die was never possible to understand the impacts of such titling on his experience Based on ancestral knowledge, this action resists and presents itself with a life project, which goes beyond the anthropocentric perspective, is transmodern, in favor of the Bem ViverNalli, Marcos Alexandre Gomes [Orientador]Santiago, Eneida SilveiraNascimento, Ananda Kenney da CunhaSilva, Pamela Cristina Salles da2024-05-01T11:46:28Z2024-05-01T11:46:28Z2020.0031.01.2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/9032porMestradoPsicologiaCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:55Zoai:repositorio.uel.br:123456789/9032Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:55Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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