Comprometimento psíquico e qualidade de vida de esquizofrênicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Fernanda Pamela
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10370
Resumo: Resumo: OBJETIVO: analisar os fatores relacionados ao comprometimento psíquico e qualidade de vida de pacientes esquizofrênicos MÉTODO: estudo transversal, descritivo e correlacional, realizado com 119 pacientes esquizofrênicos portadores de transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes, segundo os CID F 2 a F 29 atendidos em um Centro de Atenção Psicossocial, localizado na Região Sul do Brasil, no período de dezembro de 217 a junho de 218 Utilizaram-se um questionário de variáveis sociodemográficas e clínicas e duas escalas: Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica - ancorada (BPRS-A) e Qualidade de Vida de Pacientes Esquizofrênicos (QLS-BR) Para análise dos dados, foi utilizado o programa Statistical Package for The Social Sciences (SPSS), v25 A partir dessa informação, foram realizados os testes de Qui-quadrado, para avaliar se havia associação entre as variáveis “tipo de medicação” com a escala BPRS-A e os domínios da escala QLS-BR e Correlação de Spearman, para análise da relação linear entre as escalas QLS- BR e BPRS- BR RESULTADOS: 77 eram do sexo masculino, 18,6% estavam na faixa etária entre 5 e 55 anos 28,7% apresentavam de 16 a 2 anos convivendo com esquizofrenia, o tipo de medicação mais utilizada foram as típicas (n=44) O “Número de vezes que ficou internado” relacionado com o “Tempo de doença” que o paciente convive com esquizofrenia apresentou significância (p= ,266) Escala QLS-BR: 91,7% apresentaram nível ocupacional grave (n=19) e 2 pacientes apresentaram nível ocupacional, Rede social e Funções Intrapsíquicas/Relações interpessoais com funcionamento normal/inalterado BPRS-A: a maior parte dos entrevistados não se encontram em estado muito grave, mas de leve a grave, 34,5% (n=41) apresentavam comprometimento moderado CONCLUSÃO: conclui-se que quanto maior o grau de comprometimento psíquico, pior a qualidade de vida, essa piora pode estar relacionada a diversos fatores, assim como os sintomas da doença
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