Aleitamento materno : prevalência e fatores associados em áreas de atuação de equipes de saúde da família
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10260 |
Resumo: | ResumoResumo: O Programa de Saúde da Família (PSF), considerado estratégia incremental do SUS, nas suas bases prioriza as ações de proteção e promoção à saúde de forma integral e contínua Em relação à amamentação, as equipes do PSF podem desenvolver atividades educativas, desde a gestação até o estabelecimento e da amamentação, bem como em sua manutenção O padrão de amamentação varia com o local e com as características da população e dos serviços de saúde Desta forma, esta pesquisa teve por objetivo estimar a prevalência do aleitamento materno (AM) e do aleitamento materno exclusivo (AME) e investigar os fatores associados à prática da amamentação no sexto mês da criança em áreas de atuação de Equipes de Saúde da Família (ESF) Trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de inquérito domiciliar As principais variáveis de estudo foram as relacionadas às características demográficas e socioeconômicas dos binôminos mãe-filho, à alimentação da criança, e à assistência à saúde durante o período pré e pós-natal Foram entrevistadas 241 mães de crianças nascidas entre setembro de 26 e fevereiro de 27, residentes em uma das cinco regionais de saúde do município de Maringá-PR, selecionadas a partir do Sistema de Informações de Nascidos Vivos e registros dos Agentes Comunitários de Saúde As entrevistas foram realizadas aos 18 dias de vida da criança (± 7 dias) A análise da associação entre as variáveis independentes e a prática da amamentação (AM + AME) no sexto mês foi realizada a partir do teste de Qui-quadrado com correção de Yates ou pelo teste exato de Fisher (p<,5) Os resultados revelaram prevalência elevada de AM (66,8%) e baixíssima de AME (2,9%) O abandono do AME foi expressivo apenas a partir do quarto mês Associaram-se negativamente à prática da amamentação, o baixo peso ao nascer (p= ,4), a idade gestacional inferior a 37 semanas (p=,2) e o tempo de internação hospitalar após o nascimento superior a sete dias (p=,3) Nenhuma variável relacionada às características da assistência a saúde associou-se significativamente A orientação sobre AM foi positivamente referida por 55% das mães durante o pré-natal, 74,4% durante a internação, 56,9% no momento da alta e por apenas 28,2% durante as visitas domiciliares por profissionais das ESF A visita domiciliar no puerpério foi baixa (42,5%) Concluiu-se que a situação privilegiada da amamentação no sexto mês na área estudada sugere maior influência de fatores sócio-culturais Porém, acredita-se que a atuação efetiva dos profissionais das ESF priorizando a captação das necessidades das mães, por meio da escuta qualificada, possa elevar a duração do AM, especialmente de sua forma exclusiva |
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Aleitamento materno : prevalência e fatores associados em áreas de atuação de equipes de saúde da famíliaAmamentaçãoEstudos transversaisFamíliaSaúde e higieneSaúde públicaBreast feeding - Cross-sectional studiesFamily - Health and hygieneResumoResumo: O Programa de Saúde da Família (PSF), considerado estratégia incremental do SUS, nas suas bases prioriza as ações de proteção e promoção à saúde de forma integral e contínua Em relação à amamentação, as equipes do PSF podem desenvolver atividades educativas, desde a gestação até o estabelecimento e da amamentação, bem como em sua manutenção O padrão de amamentação varia com o local e com as características da população e dos serviços de saúde Desta forma, esta pesquisa teve por objetivo estimar a prevalência do aleitamento materno (AM) e do aleitamento materno exclusivo (AME) e investigar os fatores associados à prática da amamentação no sexto mês da criança em áreas de atuação de Equipes de Saúde da Família (ESF) Trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de inquérito domiciliar As principais variáveis de estudo foram as relacionadas às características demográficas e socioeconômicas dos binôminos mãe-filho, à alimentação da criança, e à assistência à saúde durante o período pré e pós-natal Foram entrevistadas 241 mães de crianças nascidas entre setembro de 26 e fevereiro de 27, residentes em uma das cinco regionais de saúde do município de Maringá-PR, selecionadas a partir do Sistema de Informações de Nascidos Vivos e registros dos Agentes Comunitários de Saúde As entrevistas foram realizadas aos 18 dias de vida da criança (± 7 dias) A análise da associação entre as variáveis independentes e a prática da amamentação (AM + AME) no sexto mês foi realizada a partir do teste de Qui-quadrado com correção de Yates ou pelo teste exato de Fisher (p<,5) Os resultados revelaram prevalência elevada de AM (66,8%) e baixíssima de AME (2,9%) O abandono do AME foi expressivo apenas a partir do quarto mês Associaram-se negativamente à prática da amamentação, o baixo peso ao nascer (p= ,4), a idade gestacional inferior a 37 semanas (p=,2) e o tempo de internação hospitalar após o nascimento superior a sete dias (p=,3) Nenhuma variável relacionada às características da assistência a saúde associou-se significativamente A orientação sobre AM foi positivamente referida por 55% das mães durante o pré-natal, 74,4% durante a internação, 56,9% no momento da alta e por apenas 28,2% durante as visitas domiciliares por profissionais das ESF A visita domiciliar no puerpério foi baixa (42,5%) Concluiu-se que a situação privilegiada da amamentação no sexto mês na área estudada sugere maior influência de fatores sócio-culturais Porém, acredita-se que a atuação efetiva dos profissionais das ESF priorizando a captação das necessidades das mães, por meio da escuta qualificada, possa elevar a duração do AM, especialmente de sua forma exclusivaDissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde ColetivaAbstract: Abstract: The Family Health Program (FHP), considered an incremental strategy of the Brazilian National Health Service (SUS), gives priority to actions of health maintenance and promotion, in an integral and continuous manner Regarding breastfeeding, FHP teams can develop educational activities from the time of gestation until breastfeeding actually takes place, and its support as well Breastfeeding patterns vary according to locality and the characteristics of the opulation and health services As such, the objective of this study was to estimate the prevalence of breastfeeding (BF) and exclusive breastfeeding (EBF) and investigate factors associated with the practice of breastfeeding during the child’s sixth month of life in areas served by Family Health Teams (FHTs) It is set up as a cross-sectional study, conducted through at-home interviews The main studyvariables were related with demographic and socioeconomic characteristics of the mother-baby pairs, the baby’s feeding, and health assistance during pre and postnatal period Interviews were conducted with 241 mothers of children born between September 25 and February 26, who resided within one of the five health districts of the city of Maringá, state of Paraná These mothers were selected from the Live Births Database and records from Community Health Agents The interviews were carried out when the children were 18 days old (± 7 days) The analysis of the association among the independent variables and the practice of breastfeeding (BF + EBF) during the sixth month of life was conducted based on the chi-square Test with Yates continuity correction or by Fisher's Exact test (p<5) The results revealed elevated prevalence of BF (668%) and extremely low of EBF (29%) EBF was significantly abandoned only in the fourth month Some negative associations with breastfeeding found were: low birth weight (p=4), gestational age below 37weeks (p=2) and post-birth hospitalization over seven days (p=3) No variable related to health assistance characteristics had a significant association Orientation on BF was positively mentioned by 55% of mothers prior to birth, by 744% during hospitalization, 569% at the moment of hospital discharge, and by only 282% during home visits by FHT professionals Home visits during puerperium achieved low levels (425%) It was concluded that the privileged condition of breastfeeding in the sixth month at the studied area suggests a greater influence of socio-cultural factors However, it is believed that the effective involvement of FHT professionals, prioritizing the understanding of mothers’ needs through active listening, can lengthen the duration of BF, especially in its exclusive formThomson, Zuleika [Orientador]Santos, Evanguelia Kotzias Atherino dosCarvalho, Ana Berenice Ribeiro deSouza, Regina Kazue Tanno de [Coorientadora]Campana, Maria Fernanda Tenório2024-05-01T12:40:53Z2024-05-01T12:40:53Z2008.0006.06.2008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/10260porMestradoSaúde ColetivaCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Saúde ColetivaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:32Zoai:repositorio.uel.br:123456789/10260Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:32Repositório Institucional da UEL - 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