Monitoramento e caracterização da população epifítica de Pantoea ananatis, agente causal da mancha branca do milho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12436 |
Resumo: | Resumo: A bactéria Pantoea ananatis, foi descrita recentemente como sendo agente causal da Mancha Branca do Milho Os sintomas caracterizam-se inicialmente por lesões iniciais cloróticas aquosas, que se tornam necróticas de coloração palha Este trabalho teve como objetivo, monitorar a população epifítica da bactéria, sob condições naturais de infestação e caracterizar essas bactérias comparando-as com aquelas presentes nas lesões O antibiótico eritromicina foi usado como marcador de resistência, permitindo o crescimento de P ananatis e inibição das demais bactérias da folha Três híbridos, HS2, DAS657, 2B71 foram utilizados, e a partir de 5 dias pós-semeadura (DAS), coletas semanais foram realizadas na safra verão 28/29 e quinzenais realizadas na safrinha/29 até o surgimento das lesões As folhas foram segmentadas (2,5g de massa fresca) e submetidas a dois processos: 1) Safra verão 28/29: agitação por duas horas a 6 RPM à 28ºC em 1mL de tampão fosfato (pH 7,) + ,1(g/v) peptona bacteriológica; Safrinha/29: agitação por duas horas a 14 RPM à 3oC em 1mL de tampão fosfato (pH 7,) + ,1(g/v) peptona bacteriológica e 2) maceração em 25mL de tampão fosfato (pH 7,) Cerca de ,1 mL de cada tratamento foi plaqueado em meio TSA acrescido de eritromicina (1mg/mL) e em TSA sem antibiótico (controle) As placas foram incubadas a 3ºC por 48 horas até a avaliação das unidades formadoras de colônias Os isolados utilizados na caracterização para nucleação de gelo foram cultivados em meio TSB por 24 horas, à 3ºC e à 6RPM ,1mL da suspensão bacteriana foi acrescida à 1mL de água com temperatura externa abaixo de -1oC e observada a formação de gelo instantânea Os isolados WT 2 e WT11 foram examinados em microscopia eletrônica de transmissão Os resultados permitiram observar uma grande variação no tamanho da população epifítica da bactéria durante o desenvolvimento da planta, indicando que P ananatis possa ficar acumulada em diferentes regiões da planta, sem uma distribuição homogênea A análise de similaridade revelou que os isolados se agruparam em apenas um grupo e através de testes bioquímicos revelou-se que os mesmos eram pertencentes à espécie P ananatis Não foram observadas diferenças entre os isolados de lesão e da superfície epifítica para a atividade de nucleação de gelo Através de microscopia eletrônica de transmissão, demonstrou-se a presença de estruturas semelhantes à vesículas protéicas na membrana externa, sendo provavelmente as responsáveis pela liberação de núcleos de gelo No teste de patogenicidade os isolados foram capazes de causar sintomas em casa de vegetação e em câmaras de microumidade |
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Monitoramento e caracterização da população epifítica de Pantoea ananatis, agente causal da mancha branca do milhoMilhoDoenças e pragasBactérias fitopatogênicasBactériasEfeito da temperaturaCornPhytopathogenic bacteriaDiseases and pestsResumo: A bactéria Pantoea ananatis, foi descrita recentemente como sendo agente causal da Mancha Branca do Milho Os sintomas caracterizam-se inicialmente por lesões iniciais cloróticas aquosas, que se tornam necróticas de coloração palha Este trabalho teve como objetivo, monitorar a população epifítica da bactéria, sob condições naturais de infestação e caracterizar essas bactérias comparando-as com aquelas presentes nas lesões O antibiótico eritromicina foi usado como marcador de resistência, permitindo o crescimento de P ananatis e inibição das demais bactérias da folha Três híbridos, HS2, DAS657, 2B71 foram utilizados, e a partir de 5 dias pós-semeadura (DAS), coletas semanais foram realizadas na safra verão 28/29 e quinzenais realizadas na safrinha/29 até o surgimento das lesões As folhas foram segmentadas (2,5g de massa fresca) e submetidas a dois processos: 1) Safra verão 28/29: agitação por duas horas a 6 RPM à 28ºC em 1mL de tampão fosfato (pH 7,) + ,1(g/v) peptona bacteriológica; Safrinha/29: agitação por duas horas a 14 RPM à 3oC em 1mL de tampão fosfato (pH 7,) + ,1(g/v) peptona bacteriológica e 2) maceração em 25mL de tampão fosfato (pH 7,) Cerca de ,1 mL de cada tratamento foi plaqueado em meio TSA acrescido de eritromicina (1mg/mL) e em TSA sem antibiótico (controle) As placas foram incubadas a 3ºC por 48 horas até a avaliação das unidades formadoras de colônias Os isolados utilizados na caracterização para nucleação de gelo foram cultivados em meio TSB por 24 horas, à 3ºC e à 6RPM ,1mL da suspensão bacteriana foi acrescida à 1mL de água com temperatura externa abaixo de -1oC e observada a formação de gelo instantânea Os isolados WT 2 e WT11 foram examinados em microscopia eletrônica de transmissão Os resultados permitiram observar uma grande variação no tamanho da população epifítica da bactéria durante o desenvolvimento da planta, indicando que P ananatis possa ficar acumulada em diferentes regiões da planta, sem uma distribuição homogênea A análise de similaridade revelou que os isolados se agruparam em apenas um grupo e através de testes bioquímicos revelou-se que os mesmos eram pertencentes à espécie P ananatis Não foram observadas diferenças entre os isolados de lesão e da superfície epifítica para a atividade de nucleação de gelo Através de microscopia eletrônica de transmissão, demonstrou-se a presença de estruturas semelhantes à vesículas protéicas na membrana externa, sendo provavelmente as responsáveis pela liberação de núcleos de gelo No teste de patogenicidade os isolados foram capazes de causar sintomas em casa de vegetação e em câmaras de microumidadeDissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em AgronomiaAbstract: Pantoea ananatis, was recently described as the causative agent of Maize White Spot The symptoms are characterized initially by initial chlorotic lesions aqueous, which become necrotic colored straw This study aimed to monitor the population of epiphytic bacteria under natural conditions of infestation and characterize these bacteria by comparing them with those present in the lesions The antibiotic erythromycin was used as a marker of resistance, allowing the growth of P ananatis and inhibition of other bacteria of the leaf Three hybrids, HS2, DAS657, 2B71 were used, and from 5 days after sowing (DAS), weekly collections were made in the 28/29 summer harvest and biweekly in little harvest/29 until the appearance of lesions The leaves were targeted (25 g fresh weight) and subjected to two processes: 1) Harvest summer 28/29: agitation for two hours at 6 RPM 28c in 1 mL of phosphate buffer (pH 7) + 1 (g/v) bacteriological peptone; little haverst/29: agitation for two hours at 14 RPM at 3°C in 1 mL of phosphate buffer (pH 7) + 1 (g / v) bacteriological peptone and 2) in 25 mL of maceration phosphate buffer (pH 7) About 1 mL of each treatment was plated on TSA medium plus erythromycin (1mg/mL) and TSA without antibiotic (control) The plates were incubated at 3°C for 48 hours until the evaluation of colony forming units The isolates used for the characterization of ice nucleation were grown in TSB medium for 24 hours, at 3°C and 6RPM 1 mL of bacterial suspension was added to 1 mL of water with outside temperature below 1oC, and observed the formation of ice instantly Isolates WT 2 and WT11 were examined in transmission electron microscopy The results showed a wide variation in epiphytic size population of bacteria during plant development, indicating that P ananatis can be accumulated in different parts of the plant, without a homogeneous distribution The similarity analysis revealed that the isolates clustered in one group and by biochemical tests revealed that they belonged to the species P ananatis No differences were observed among isolates of injury and epiphytic surface for the activity of ice nucleation Through transmission electron microscopy, showed the presence of structures similar to protein vesicles in the outer membrane, is probably responsible for the release of ice nuclei In pathogenicity test, the isolates were able to cause symptoms in the greenhouse and chambers of microumidadePaccola-Meirelles, Luzia Doretto [Orientador]Massola Junior, Nelson SidneiVilas-Bôas, Laurival AntônioSauer, Aline Vanessa2024-05-01T13:54:25Z2024-05-01T13:54:25Z2010.0026.02.2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/12436porMestradoAgronomiaCentro de Ciências AgráriasPrograma de Pós-graduação em AgronomiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:51Zoai:repositorio.uel.br:123456789/12436Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:51Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: A bactéria Pantoea ananatis, foi descrita recentemente como sendo agente causal da Mancha Branca do Milho Os sintomas caracterizam-se inicialmente por lesões iniciais cloróticas aquosas, que se tornam necróticas de coloração palha Este trabalho teve como objetivo, monitorar a população epifítica da bactéria, sob condições naturais de infestação e caracterizar essas bactérias comparando-as com aquelas presentes nas lesões O antibiótico eritromicina foi usado como marcador de resistência, permitindo o crescimento de P ananatis e inibição das demais bactérias da folha Três híbridos, HS2, DAS657, 2B71 foram utilizados, e a partir de 5 dias pós-semeadura (DAS), coletas semanais foram realizadas na safra verão 28/29 e quinzenais realizadas na safrinha/29 até o surgimento das lesões As folhas foram segmentadas (2,5g de massa fresca) e submetidas a dois processos: 1) Safra verão 28/29: agitação por duas horas a 6 RPM à 28ºC em 1mL de tampão fosfato (pH 7,) + ,1(g/v) peptona bacteriológica; Safrinha/29: agitação por duas horas a 14 RPM à 3oC em 1mL de tampão fosfato (pH 7,) + ,1(g/v) peptona bacteriológica e 2) maceração em 25mL de tampão fosfato (pH 7,) Cerca de ,1 mL de cada tratamento foi plaqueado em meio TSA acrescido de eritromicina (1mg/mL) e em TSA sem antibiótico (controle) As placas foram incubadas a 3ºC por 48 horas até a avaliação das unidades formadoras de colônias Os isolados utilizados na caracterização para nucleação de gelo foram cultivados em meio TSB por 24 horas, à 3ºC e à 6RPM ,1mL da suspensão bacteriana foi acrescida à 1mL de água com temperatura externa abaixo de -1oC e observada a formação de gelo instantânea Os isolados WT 2 e WT11 foram examinados em microscopia eletrônica de transmissão Os resultados permitiram observar uma grande variação no tamanho da população epifítica da bactéria durante o desenvolvimento da planta, indicando que P ananatis possa ficar acumulada em diferentes regiões da planta, sem uma distribuição homogênea A análise de similaridade revelou que os isolados se agruparam em apenas um grupo e através de testes bioquímicos revelou-se que os mesmos eram pertencentes à espécie P ananatis Não foram observadas diferenças entre os isolados de lesão e da superfície epifítica para a atividade de nucleação de gelo Através de microscopia eletrônica de transmissão, demonstrou-se a presença de estruturas semelhantes à vesículas protéicas na membrana externa, sendo provavelmente as responsáveis pela liberação de núcleos de gelo No teste de patogenicidade os isolados foram capazes de causar sintomas em casa de vegetação e em câmaras de microumidade |
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