Avaliação formativa : o mapa conceitual na autorregulação da aprendizagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Corrêa, Ronise Ribeiro
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9167
Resumo: Resumo: No contexto escolar, o processo avaliativo é um dos desafios encontrados pelos professores e pelos alunos As razões são diversas, mas geralmente estão vinculadas ao seu exercício em perspectiva classificatória, em detrimento da formativa, que subsidia e orienta intervenções oportunas e adequadas às dificuldades de aprendizagem Todavia, como promover uma avaliação capaz de envolver os professores na otimização do ensino e, principalmente, o aluno na superação das próprias dificuldades de aprendizagem? Seriam os mapas conceituais uma das possibilidades? Os mapas conceituais, utilizados como ferramenta avaliativa favorecem a autorregulação? Como os alunos valem-se dos mapas para localizar dificuldades e recompor o processo de aprendizagem? Responder aos questionamentos orientou na proposição do objetivo geral: compreender como o mapa conceitual configura-se, de fato, uma ferramenta para a efetivação de uma avaliação formativa, favorecendo a autorregulação da aprendizagem pelos educandos A aprendizagem significativa e os mapas conceituais foram escrutinados sob a égide cognitivista, enquanto a avaliação formativa foi analisada e compreendida na perspectiva francófona – que enfatiza a regulação em detrimento da remediação A pesquisa promoveu uma abordagem qualitativa da realidade, valendo-se da estratégia do estudo de caso educativo Participaram do estudo 32 alunos de uma 7ª série do Ensino Fundamental II, de uma escola estadual do Norte do Paraná A coleta de dados decorreu de análise documental, observação da realidade e entrevista semiestruturada Os dados foram submetidos à análise de conteúdo clássica, favorecendo a emersão das unidades de análise O estudo permitiu constatar que o mapa conceitual favoreceu aos alunos a autorregularem sua aprendizagem, pois lhes facultou perceberem as dificuldades e gerou um “cenário” que os motivou a elaboração de estratégias de superação Assim, a utilização dos mapas conceituais como ferramenta avaliativa suscitou condições para a construção progressiva de diversificadas estratégias de aprendizagem: buscar apoio junto aos colegas, buscar apoio junto ao professor, buscar informações em diferentes portadores, promover anotações e proceder à sua revisão, organizar o ambiente, automonitorar o sucesso das estratégias empreendidas, alterando-as quando necessário
id UEL_86ab6a3dd3d2b5a483ca8a70d4969a6d
oai_identifier_str oai:repositorio.uel.br:123456789/9167
network_acronym_str UEL
network_name_str Repositório Institucional da UEL
repository_id_str
spelling Avaliação formativa : o mapa conceitual na autorregulação da aprendizagemEducaçãoAvaliação formativaEducaçãoAvaliação da aprendizagemMapa conceitual (Educação)Formative evaluationLearningEducationResumo: No contexto escolar, o processo avaliativo é um dos desafios encontrados pelos professores e pelos alunos As razões são diversas, mas geralmente estão vinculadas ao seu exercício em perspectiva classificatória, em detrimento da formativa, que subsidia e orienta intervenções oportunas e adequadas às dificuldades de aprendizagem Todavia, como promover uma avaliação capaz de envolver os professores na otimização do ensino e, principalmente, o aluno na superação das próprias dificuldades de aprendizagem? Seriam os mapas conceituais uma das possibilidades? Os mapas conceituais, utilizados como ferramenta avaliativa favorecem a autorregulação? Como os alunos valem-se dos mapas para localizar dificuldades e recompor o processo de aprendizagem? Responder aos questionamentos orientou na proposição do objetivo geral: compreender como o mapa conceitual configura-se, de fato, uma ferramenta para a efetivação de uma avaliação formativa, favorecendo a autorregulação da aprendizagem pelos educandos A aprendizagem significativa e os mapas conceituais foram escrutinados sob a égide cognitivista, enquanto a avaliação formativa foi analisada e compreendida na perspectiva francófona – que enfatiza a regulação em detrimento da remediação A pesquisa promoveu uma abordagem qualitativa da realidade, valendo-se da estratégia do estudo de caso educativo Participaram do estudo 32 alunos de uma 7ª série do Ensino Fundamental II, de uma escola estadual do Norte do Paraná A coleta de dados decorreu de análise documental, observação da realidade e entrevista semiestruturada Os dados foram submetidos à análise de conteúdo clássica, favorecendo a emersão das unidades de análise O estudo permitiu constatar que o mapa conceitual favoreceu aos alunos a autorregularem sua aprendizagem, pois lhes facultou perceberem as dificuldades e gerou um “cenário” que os motivou a elaboração de estratégias de superação Assim, a utilização dos mapas conceituais como ferramenta avaliativa suscitou condições para a construção progressiva de diversificadas estratégias de aprendizagem: buscar apoio junto aos colegas, buscar apoio junto ao professor, buscar informações em diferentes portadores, promover anotações e proceder à sua revisão, organizar o ambiente, automonitorar o sucesso das estratégias empreendidas, alterando-as quando necessárioDissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Educação, Comunicação e Artes, Programa de Pós-Graduação em EducaçãoAbstract: In the school context, the evaluation process is one of the challenges faced by teachers and students The reasons are diverse, but generally are linked to the exercise in perspective qualifying at the expense of training, which subsidizes and directs timely and appropriate interventions in learning disabilities However, to promote an assessment can involve teachers in the optimization of education and, especially, students in overcoming their own learning disability? Would the concept maps of the possibilities? Concept maps used as an evaluative tool to foster self-regulation? As the students avail themselves of the maps to locate difficulties and reconstruct the learning process? Responding to questions directed at the proposition of the overall goal: to understand how the concept map is configured, in fact, a tool for the realization of a formative assessment by encouraging self-regulation of learning by students A significant learning and concept maps were scrutinized under the aegis of cognitive, while the formative evaluation was analyzed and understood in the French perspective - which stresses the regulation at the expense of remediation The research promoted a qualitative approach to reality, taking advantage of the strategy of case study education Participants were 32 students in a grade 7 Middle School, a state school in northern Paraná Data collection took place from document analysis, observation of reality and structured interviews The data were submitted to classical content analysis, favoring the emergence of the analysis The study revealed that the conceptual map encouraged the students to self-policing their learning, as provided them realize the difficulties and created a "scene" that led to the development of strategies to overcome them Thus, the use of concept maps as an evaluative tool conditions led to the gradual creation of diverse learning strategies: seeking support from colleagues, seeking support from the teacher, get information on different carriers, promote and notes to revise, organize environment, self-monitoring the success of the strategies undertaken by changing them when necessarySouza, Nádia Aparecida de [Orientador]Portilho, Evelise Maria LabatutGuimarães, Sueli Édi RufiniCorrêa, Ronise Ribeiro2024-05-01T11:49:50Z2024-05-01T11:49:50Z2009.002009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/9167porMestradoEducaçãoCentro de Educação, Comunicação e ArtesPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:18Zoai:repositorio.uel.br:123456789/9167Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:18Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação formativa : o mapa conceitual na autorregulação da aprendizagem
title Avaliação formativa : o mapa conceitual na autorregulação da aprendizagem
spellingShingle Avaliação formativa : o mapa conceitual na autorregulação da aprendizagem
Corrêa, Ronise Ribeiro
Educação
Avaliação formativa
Educação
Avaliação da aprendizagem
Mapa conceitual (Educação)
Formative evaluation
Learning
Education
title_short Avaliação formativa : o mapa conceitual na autorregulação da aprendizagem
title_full Avaliação formativa : o mapa conceitual na autorregulação da aprendizagem
title_fullStr Avaliação formativa : o mapa conceitual na autorregulação da aprendizagem
title_full_unstemmed Avaliação formativa : o mapa conceitual na autorregulação da aprendizagem
title_sort Avaliação formativa : o mapa conceitual na autorregulação da aprendizagem
author Corrêa, Ronise Ribeiro
author_facet Corrêa, Ronise Ribeiro
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Souza, Nádia Aparecida de [Orientador]
Portilho, Evelise Maria Labatut
Guimarães, Sueli Édi Rufini
dc.contributor.author.fl_str_mv Corrêa, Ronise Ribeiro
dc.subject.por.fl_str_mv Educação
Avaliação formativa
Educação
Avaliação da aprendizagem
Mapa conceitual (Educação)
Formative evaluation
Learning
Education
topic Educação
Avaliação formativa
Educação
Avaliação da aprendizagem
Mapa conceitual (Educação)
Formative evaluation
Learning
Education
description Resumo: No contexto escolar, o processo avaliativo é um dos desafios encontrados pelos professores e pelos alunos As razões são diversas, mas geralmente estão vinculadas ao seu exercício em perspectiva classificatória, em detrimento da formativa, que subsidia e orienta intervenções oportunas e adequadas às dificuldades de aprendizagem Todavia, como promover uma avaliação capaz de envolver os professores na otimização do ensino e, principalmente, o aluno na superação das próprias dificuldades de aprendizagem? Seriam os mapas conceituais uma das possibilidades? Os mapas conceituais, utilizados como ferramenta avaliativa favorecem a autorregulação? Como os alunos valem-se dos mapas para localizar dificuldades e recompor o processo de aprendizagem? Responder aos questionamentos orientou na proposição do objetivo geral: compreender como o mapa conceitual configura-se, de fato, uma ferramenta para a efetivação de uma avaliação formativa, favorecendo a autorregulação da aprendizagem pelos educandos A aprendizagem significativa e os mapas conceituais foram escrutinados sob a égide cognitivista, enquanto a avaliação formativa foi analisada e compreendida na perspectiva francófona – que enfatiza a regulação em detrimento da remediação A pesquisa promoveu uma abordagem qualitativa da realidade, valendo-se da estratégia do estudo de caso educativo Participaram do estudo 32 alunos de uma 7ª série do Ensino Fundamental II, de uma escola estadual do Norte do Paraná A coleta de dados decorreu de análise documental, observação da realidade e entrevista semiestruturada Os dados foram submetidos à análise de conteúdo clássica, favorecendo a emersão das unidades de análise O estudo permitiu constatar que o mapa conceitual favoreceu aos alunos a autorregularem sua aprendizagem, pois lhes facultou perceberem as dificuldades e gerou um “cenário” que os motivou a elaboração de estratégias de superação Assim, a utilização dos mapas conceituais como ferramenta avaliativa suscitou condições para a construção progressiva de diversificadas estratégias de aprendizagem: buscar apoio junto aos colegas, buscar apoio junto ao professor, buscar informações em diferentes portadores, promover anotações e proceder à sua revisão, organizar o ambiente, automonitorar o sucesso das estratégias empreendidas, alterando-as quando necessário
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009.00
2009
2024-05-01T11:49:50Z
2024-05-01T11:49:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9167
url https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9167
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Mestrado
Educação
Centro de Educação, Comunicação e Artes
Programa de Pós-Graduação em Educação
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv Londrina
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UEL
instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron:UEL
instname_str Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron_str UEL
institution UEL
reponame_str Repositório Institucional da UEL
collection Repositório Institucional da UEL
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)
repository.mail.fl_str_mv bcuel@uel.br||
_version_ 1809823303651557376