Estudo da tolerância de cecropia Pachystachya Trec. (Cecropiaceae), à inundação
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL |
Texto Completo: | http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000121331 |
Resumo: | Foram realizados estudos referentes ao crescimento e desenvolvimento, morfo-anatomia, ultra-estrutura e modificações eco-fisiológicas de plantas de Cecropia pachystachya Trec. (Cecropiaceae) cultivadas em solo bem drenado, encharcado, alagado, submerso e reaerado. De um modo geral houve redução do comprimento da raiz e do caule, e tendência de redução da massa seca. A taxa de crescimento relativo (TCR) de caules foi menor em plantas alagadas, enquanto que para raízes, folhas e planta inteira o tratamento reaerado apresentou a menor redução. A taxa assimilatória líquida (TAL) foi maior em plantas reaeradas quando comparadas às plantas de solo drenado e as alagadas. Com o alagamento houve aumento da abscisão, assim como da área foliar. Não houve produção de novas folhas no tratamento alagado, mas houve a produção de brotos e raízes adventícias com 30 dias. A epinastia foi uma das primeiras respostas observadas em plantas alagadas. Foram observadas alterações anatômicas em raízes e em caules de plantas alagadas por 30 ou 60 dias, com diferenças maiores nas raízes. O estresse exerceu efeitos sobre mitocôndrias de células radiciais de planta alagadas tornando-se maiores, mais alongadas e por vezes, curvadas. Macro e micronutrientes, com exceção do zinco, a condutância estomática e a taxa fotossintética diminuíram em plantas alagadas. Esses resultados sugerem que a capacidade da espécie tolerar períodos curtos de inundação deve estar relacionada à sua plasticidade morfo-anatômica, mitocondrial e eco-fisiológica. |
id |
UEL_8d91637160ca80186bd369eb43ca63fb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:uel.br:vtls000121331 |
network_acronym_str |
UEL |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL |
repository_id_str |
|
spelling |
info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEstudo da tolerância de cecropia Pachystachya Trec. (Cecropiaceae), à inundação2003-09-04Moacyr Eurípedes Medri .Claudia Universal Neves BatistaUniversidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas.URLBRForam realizados estudos referentes ao crescimento e desenvolvimento, morfo-anatomia, ultra-estrutura e modificações eco-fisiológicas de plantas de Cecropia pachystachya Trec. (Cecropiaceae) cultivadas em solo bem drenado, encharcado, alagado, submerso e reaerado. De um modo geral houve redução do comprimento da raiz e do caule, e tendência de redução da massa seca. A taxa de crescimento relativo (TCR) de caules foi menor em plantas alagadas, enquanto que para raízes, folhas e planta inteira o tratamento reaerado apresentou a menor redução. A taxa assimilatória líquida (TAL) foi maior em plantas reaeradas quando comparadas às plantas de solo drenado e as alagadas. Com o alagamento houve aumento da abscisão, assim como da área foliar. Não houve produção de novas folhas no tratamento alagado, mas houve a produção de brotos e raízes adventícias com 30 dias. A epinastia foi uma das primeiras respostas observadas em plantas alagadas. Foram observadas alterações anatômicas em raízes e em caules de plantas alagadas por 30 ou 60 dias, com diferenças maiores nas raízes. O estresse exerceu efeitos sobre mitocôndrias de células radiciais de planta alagadas tornando-se maiores, mais alongadas e por vezes, curvadas. Macro e micronutrientes, com exceção do zinco, a condutância estomática e a taxa fotossintética diminuíram em plantas alagadas. Esses resultados sugerem que a capacidade da espécie tolerar períodos curtos de inundação deve estar relacionada à sua plasticidade morfo-anatômica, mitocondrial e eco-fisiológica.Referring studies to the growth and development had been carried through, morfo-anatomy, ultra-structure and echo-physiological modifications of plants of Cecropia pachystachya Trec. (Cecropiaceae) cultivated in ground drained, made marshy, flooded, submerged well and reaerated. In a general way it had reduction of the length of the root and shoot, and trend of reduction of the dry mass. The rate of relative growth (RGR) of caules was lesser in flooded plants, while that for roots, leves and entire plant the reaerated treatment presented the lesser reduction. The net assimilatory rate (NAR) was bigger in reaerated plants when compared with the plants de.soildrained and the flooded ones. With the overflow it had increase of the abscision, as well as of the foliar area. It did not have leaf production new in the flooded treatment, but it had the adventitious production of sprouts and roots th 30 days. The epinasty was one of the first answers observed in flooded plants. Anatomical alterations in root and shoots of plants flooded per 30 or 60 days had been observed, with bigger differences in the roots. It stress it exerted effect on mitochondrias of bigger flooded radiciais cells of plant becoming, more prolongated and for times, bending. Macro and micronutrients, with exception of zinc, the estomatic conductance and the fotossintetic rate had diminished in flooded plants. These results suggest that the capacity of the species to tolerate short periods of flooding must be related to its morfo-anatomical plasticity, mitochondrial and echo-physiological.http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000121331porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-11T09:31:11Zoai:uel.br:vtls000121331Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2007-10-18T12:11:52Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
dc.title.pt.fl_str_mv |
Estudo da tolerância de cecropia Pachystachya Trec. (Cecropiaceae), à inundação |
title |
Estudo da tolerância de cecropia Pachystachya Trec. (Cecropiaceae), à inundação |
spellingShingle |
Estudo da tolerância de cecropia Pachystachya Trec. (Cecropiaceae), à inundação Claudia Universal Neves Batista |
title_short |
Estudo da tolerância de cecropia Pachystachya Trec. (Cecropiaceae), à inundação |
title_full |
Estudo da tolerância de cecropia Pachystachya Trec. (Cecropiaceae), à inundação |
title_fullStr |
Estudo da tolerância de cecropia Pachystachya Trec. (Cecropiaceae), à inundação |
title_full_unstemmed |
Estudo da tolerância de cecropia Pachystachya Trec. (Cecropiaceae), à inundação |
title_sort |
Estudo da tolerância de cecropia Pachystachya Trec. (Cecropiaceae), à inundação |
author |
Claudia Universal Neves Batista |
author_facet |
Claudia Universal Neves Batista |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Moacyr Eurípedes Medri . |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Claudia Universal Neves Batista |
contributor_str_mv |
Moacyr Eurípedes Medri . |
description |
Foram realizados estudos referentes ao crescimento e desenvolvimento, morfo-anatomia, ultra-estrutura e modificações eco-fisiológicas de plantas de Cecropia pachystachya Trec. (Cecropiaceae) cultivadas em solo bem drenado, encharcado, alagado, submerso e reaerado. De um modo geral houve redução do comprimento da raiz e do caule, e tendência de redução da massa seca. A taxa de crescimento relativo (TCR) de caules foi menor em plantas alagadas, enquanto que para raízes, folhas e planta inteira o tratamento reaerado apresentou a menor redução. A taxa assimilatória líquida (TAL) foi maior em plantas reaeradas quando comparadas às plantas de solo drenado e as alagadas. Com o alagamento houve aumento da abscisão, assim como da área foliar. Não houve produção de novas folhas no tratamento alagado, mas houve a produção de brotos e raízes adventícias com 30 dias. A epinastia foi uma das primeiras respostas observadas em plantas alagadas. Foram observadas alterações anatômicas em raízes e em caules de plantas alagadas por 30 ou 60 dias, com diferenças maiores nas raízes. O estresse exerceu efeitos sobre mitocôndrias de células radiciais de planta alagadas tornando-se maiores, mais alongadas e por vezes, curvadas. Macro e micronutrientes, com exceção do zinco, a condutância estomática e a taxa fotossintética diminuíram em plantas alagadas. Esses resultados sugerem que a capacidade da espécie tolerar períodos curtos de inundação deve estar relacionada à sua plasticidade morfo-anatômica, mitocondrial e eco-fisiológica. |
publishDate |
2003 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2003-09-04 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000121331 |
url |
http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000121331 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
URL |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL) instacron:UEL |
instname_str |
Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
instacron_str |
UEL |
institution |
UEL |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
bcuel@uel.br|| |
_version_ |
1784990175024119808 |