O efeito do supertreino com diferentes taxas de reforços na reorganização de classes de estímulos equivalentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10893 |
Resumo: | Resumo: Investigou-se o efeito de diferentes histórias de aprendizagem, quanto à repetição excessiva dos blocos de treino (supertreino) com diferentes taxas de reforços, na formação de classes de estímulos equivalentes reorganizadas O estudo envolveu 3 estudantes universitários, distribuídos em três grupos de dez participantes cada um O procedimento de escolha de acordo com o modelo arbitrário, com a estrutura de treino CaN (estímulos de comparação como nódulo) foi organizado em um protocolo do simples para o complexo O treino resultou em quatro classes, cada uma consistindo de quatro estímulos que eram figuras não-familiares Os três grupos foram submetidos a quatro conjuntos de blocos de treino e de testes Nos três últimos conjuntos, as classes foram reorganizadas pela recombinação de algumas das relações de linha de base A diferença entre os grupos foi o supertreino, após a emergência de relações de equivalência, nos três primeiros conjuntos: Grupo 1 não foi submetido ao supertreino; Grupo 2 repetiu oito vezes o bloco de treino misto (supertreino), com 1% de feedback (alta taxa de reforço); Grupo 3 foi submetido ao supertreino 5% de feedback (baixa taxa de reforço) No último conjunto de treino, nenhum dos três grupos foi submetido ao supertreino Os participantes do Grupo 1 necessitaram de um menor número de repetições dos blocos de treino e testes para aprender as classes de estímulos equivalentes reorganizadas e o Grupo 2 um maior número de repetições O grupo 1, além de errar menos nos testes de equivalência, apresentou maior variabilidade comportamental, o que facilitou a formação das classes reorganizadas Ao se comparar os Grupos 2 e 3, observou-se que quanto maior a taxa de reforços na fase de supertreino, menor a variabilidade comportamental e maior a resistência a mudanças quando as contingências foram alteradas, caracterizando maior dificuldade em aprender as classes reorganizadas Estes resultados são coerentes com a teoria do momento comportamental |
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O efeito do supertreino com diferentes taxas de reforços na reorganização de classes de estímulos equivalentesPsicologia da aprendizagemMomento comportamentalComportamentoAvaliaçãoPsicologia experimentalPsychology of learningExperimental psychologyReinforcement (Psychology)Resumo: Investigou-se o efeito de diferentes histórias de aprendizagem, quanto à repetição excessiva dos blocos de treino (supertreino) com diferentes taxas de reforços, na formação de classes de estímulos equivalentes reorganizadas O estudo envolveu 3 estudantes universitários, distribuídos em três grupos de dez participantes cada um O procedimento de escolha de acordo com o modelo arbitrário, com a estrutura de treino CaN (estímulos de comparação como nódulo) foi organizado em um protocolo do simples para o complexo O treino resultou em quatro classes, cada uma consistindo de quatro estímulos que eram figuras não-familiares Os três grupos foram submetidos a quatro conjuntos de blocos de treino e de testes Nos três últimos conjuntos, as classes foram reorganizadas pela recombinação de algumas das relações de linha de base A diferença entre os grupos foi o supertreino, após a emergência de relações de equivalência, nos três primeiros conjuntos: Grupo 1 não foi submetido ao supertreino; Grupo 2 repetiu oito vezes o bloco de treino misto (supertreino), com 1% de feedback (alta taxa de reforço); Grupo 3 foi submetido ao supertreino 5% de feedback (baixa taxa de reforço) No último conjunto de treino, nenhum dos três grupos foi submetido ao supertreino Os participantes do Grupo 1 necessitaram de um menor número de repetições dos blocos de treino e testes para aprender as classes de estímulos equivalentes reorganizadas e o Grupo 2 um maior número de repetições O grupo 1, além de errar menos nos testes de equivalência, apresentou maior variabilidade comportamental, o que facilitou a formação das classes reorganizadas Ao se comparar os Grupos 2 e 3, observou-se que quanto maior a taxa de reforços na fase de supertreino, menor a variabilidade comportamental e maior a resistência a mudanças quando as contingências foram alteradas, caracterizando maior dificuldade em aprender as classes reorganizadas Estes resultados são coerentes com a teoria do momento comportamentalDissertação (Mestrado em Análise do Comportamento) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Análise do ComportamentoAbstract: The effect of different learning histories related to the repetition of the training blocks (overtraining) was investigated, using different reinforcement rates, on the formation and reorganized stimulus equivalence classes The study involved 3 undergraduate students distributed in three groups with ten participants in each one An arbitrary matching-to-sample procedure, with the CaN structure (comparison-as-node) was organized with a simple to complex protocol The training resulted in four equivalence classes, each consisted of four stimuli with were non-familiar pictures The three groups were submitted to four sets of training and tests bocks In the last three sets the classes were reorganized by reversing some of the baseline relations The difference among the groups was the overtraining after the emergence of equivalence relations in the three first sets: Group 1 wasn't submitted to overtraining; Group 2 repeated eighth times the mixed training block (overtraining), with 1% of feedback (high rate reinforcement); Group 3 was submitted to the overtraining with 5% of feedback (low rate reinforcement) In the last training set, none of the tree groups was submitted to the overtraining The participants of Group 1 needed the smaller number of repetitions of the training and tests blocks to learn the reorganized stimulus equivalent classes and Group 2 the larger Group 1 besides making fewer errors in the equivalence tests showed higher behavioral variability, which facilitated the formation of the reorganized classes Comparison of Group 2 and 3 show that the higher the reinforcement rate in the overtraining phase the lower the behavioral variability and higher the resistance to change, when the contingencies were altered, characterizing more difficulty to learn the reorganized classes These results are coherent with the behavioral momentum theoryHaydu, Verônica Bender [Orientador]Tomanari, Gerson YukioCosta, Carlos EduardoEccheli, Simone Deperon2024-05-01T12:51:58Z2024-05-01T12:51:58Z2007.0012.02.2007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/10893porMestradoAnálise do ComportamentoCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-graduação em Análise do ComportamentoLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:25Zoai:repositorio.uel.br:123456789/10893Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:25Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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