Efeitos de programas de exercício físico combinado na aptidão física relacionada à saúde de adolescentes

• Autor(a) principal: Mendonça, Filipe Rodrigues
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
• Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9376
• topic: Exercícios físicos para adolescentes; Exercícios físicos; Aptidão física; Saúde; Exercise; Physical fitness; Health; Exercise for teenagers

Resumo: Introdução: Quando analisamos os efeitos de cada modalidade de exercício nos componentes da aptidão física relacionada à saúde (AFRS), tem se notado que o exercício combinado apresenta efeitos superiores aos observados pelos exercícios isolados O exercício físico combinado prescrito para adolescentes tradicionalmente utiliza o exercício contínuo de intensidade moderada (ECIM) associado ao exercício resistido (ER), com poucos estudos analisando os efeitos utilizando o exercício intervalado de alta intensidade (EIAI) Objetivo: Comparar os efeitos de dois tipos de exercício combinado (ECIM + ER e EIAI + ER) nos componentes da AFRS em adolescentes Métodos: Participaram do estudo 76 adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 13 e 19 anos, alocados aleatoriamente em três grupos: grupo controle (CON), grupo ECIM + ER e grupo EIAI + ER A intervenção aconteceu duas vezes por semana durante um período de 12 semanas O grupo ECIM + ER realizou exercício contínuo com duração de 15 a 2 minutos entre 65% - 75% da frequência cardíaca pico (FCpico) Já o grupo EIAI + ER contou com três séries de 1 – 2 minutos em 9% – 1% da FCpico (fase ativa) e 2 – 3 minutos em 55% – 65% da FCpico (recuperação) O protocolo de ER foi igual para ambos os grupos experimentais e contou com duas séries de 8 – 2 RM e intervalo de um minuto entre as série e exercícios Os componentes da AFRS avaliados foram: composição corporal, força muscular e VO2máx Para comparação entre os grupos e momentos foi utilizado a análise de variância para medidas repetidas, com posterior análise do tamanho do efeito (TE) Resultados: Nos grupos experimentais foram observadas mudanças signficativas no percentual de gordura da linha de base para pós intervenção: feminino (ECIM + ER: 32,43±8,7; 28,2±7,7) e (EIAI + ER: 32,97±5,7; 28,54±7,); masculino (ECIM + ER: 22,7±8,1; 18,97±7,1) e (EIAI + ER: 23,69±1,3; 17,82±9,4) Da mesma forma, foi encontrado aumento significativo nos valores de VO2máx (ml/kg/min), após o período de intervenção: feminino (ECIM + ER: 33,95±3,; 33,26±3,6) e (EIAI + ER: 34,97±3,7; 37,73±4,6); masculino (ECIM + ER: 4,71±5,6; 44,77±6,7) e (EIAI + ER: 41,28±6,6; 46,84,±9,5) Já a força de preensão manual (kg) não se modificou estatisticamente em nenhum dos grupos ao longo da intervenção No sexo feminino (CON: 24,75±2,7; 22,96±3,7), (ECIM + ER: 23,5±7,8; 22,16±6,4) e (EIAI + ER: 19,75±5,3; 21,58±5,9); masculino (CON: 33,7±7,3; 32,41±7,1), (ECIM + ER: 4,71±5,6; 44,77±6,7) e (EIAI + ER: 41,28±6,6; 46,84±9,5) Conclusão: Ambas as intervenções foram eficazes para melhora da aptidão cardiorrespiratória e composição corporal, com os maiores efeitos no percentual de gordura acontecendo após EIAI + ER