Caracterização genotípica e fenotípica de isolados clínicos de Proteus mirabilis de pacientes do Hospital Universitário de Londrina
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9403 |
Resumo: | Resumo: O gênero Proteus é causador de diferentes infecções hospitalares, como: infecções no trato respiratório, feridas, olhos, nariz, garganta, pele e gastroenterite Dentre as espécies deste gênero, Proteus mirabilis é a mais prevalente em infecções em humanos, principalmente as do trato urinário Este trabalho objetivou investigar a ocorrência e a diversidade de P mirabilis isolados de diversas infecções em humanos, já que há pouco conhecimento sobre a epidemiologia e o genoma deste patógeno em isolados que não são de fonte urinária Deste modo, foram realizados 3 estudos, sendo o primeiro com análise genômica de um isolado de secreção traqueal – Este é o primeiro estudo de isolado de secreção traqueal que foi sequenciado A cepa Proteus mirabilis LBUELH-11 tem 3973423 bp e 9913% de similaridade com Proteus mirabilis PM5226 e 996% com Proteus mirabilis AR155, sugerindo pela análise filogenética que LBUELH-11 é P mirabilis O segundo estudo, com base em dados epidemiológicos da resistência de Proteus mirabilis e no terceiro estudo, foram analisadas 68 cepas de P mirabilis atendidos no Hospital Universitário de Londrina Quanto ao perfil genotípico e fenotípico, constatou-se a presença do gene hpmA em 975% dos isolados de origem urinária e em 1% dos isolados de outras fontes de infecção, pmfA em 975% dos isolados de origem urinária e 1% dos isolados de outras fontes de infecção, ucaA em 8235% dos isolados de origem urinária e em 8529% dos isolados de outras fontes de infecção, zapA está presente em 9411% dos isolados de origem urinária e em 8823% dos isolados de outras fontes de infecção, mrpA está presente em 1% dos isolados de origem urinária e em 975% dos isolados de outras fontes de infecção Os genes hlyA e fimH não foram encontrados em nenhum dos isolados e os genes atfA e ureA estão presentes em 1% deles Todos os microrganismos analisados apresentaram forte capacidade em formar biofilme No teste de adesão, 1% dos isolados de fonte urinária foram capazes de formar adesão agregativa (AA); já nos isolados de outras fontes de infecção, 1765% não foram aderentes (NA) e 8235% foram capazes de formar adesão agregativa (AA) O patógeno apresentou resistência à maioria dos fármacos testados, principalmente à ceftriaxona Portanto, pode-se inferir que houve diferenças genotípicas e fenotípicas entre os isolados de Proteus mirabilis, sejam ele de fonte urinária ou não urinária |
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Caracterização genotípica e fenotípica de isolados clínicos de Proteus mirabilis de pacientes do Hospital Universitário de LondrinaProteus (Bactéria)Virulência (Microbiologia)Infecções urináriasGenética bacterianaVirulence (Microbiology)Urinary tract infectionsBacterial geneticsResumo: O gênero Proteus é causador de diferentes infecções hospitalares, como: infecções no trato respiratório, feridas, olhos, nariz, garganta, pele e gastroenterite Dentre as espécies deste gênero, Proteus mirabilis é a mais prevalente em infecções em humanos, principalmente as do trato urinário Este trabalho objetivou investigar a ocorrência e a diversidade de P mirabilis isolados de diversas infecções em humanos, já que há pouco conhecimento sobre a epidemiologia e o genoma deste patógeno em isolados que não são de fonte urinária Deste modo, foram realizados 3 estudos, sendo o primeiro com análise genômica de um isolado de secreção traqueal – Este é o primeiro estudo de isolado de secreção traqueal que foi sequenciado A cepa Proteus mirabilis LBUELH-11 tem 3973423 bp e 9913% de similaridade com Proteus mirabilis PM5226 e 996% com Proteus mirabilis AR155, sugerindo pela análise filogenética que LBUELH-11 é P mirabilis O segundo estudo, com base em dados epidemiológicos da resistência de Proteus mirabilis e no terceiro estudo, foram analisadas 68 cepas de P mirabilis atendidos no Hospital Universitário de Londrina Quanto ao perfil genotípico e fenotípico, constatou-se a presença do gene hpmA em 975% dos isolados de origem urinária e em 1% dos isolados de outras fontes de infecção, pmfA em 975% dos isolados de origem urinária e 1% dos isolados de outras fontes de infecção, ucaA em 8235% dos isolados de origem urinária e em 8529% dos isolados de outras fontes de infecção, zapA está presente em 9411% dos isolados de origem urinária e em 8823% dos isolados de outras fontes de infecção, mrpA está presente em 1% dos isolados de origem urinária e em 975% dos isolados de outras fontes de infecção Os genes hlyA e fimH não foram encontrados em nenhum dos isolados e os genes atfA e ureA estão presentes em 1% deles Todos os microrganismos analisados apresentaram forte capacidade em formar biofilme No teste de adesão, 1% dos isolados de fonte urinária foram capazes de formar adesão agregativa (AA); já nos isolados de outras fontes de infecção, 1765% não foram aderentes (NA) e 8235% foram capazes de formar adesão agregativa (AA) O patógeno apresentou resistência à maioria dos fármacos testados, principalmente à ceftriaxona Portanto, pode-se inferir que houve diferenças genotípicas e fenotípicas entre os isolados de Proteus mirabilis, sejam ele de fonte urinária ou não urináriaTese (Doutorado em Microbiologia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em MicrobiologiaAbstract: The Proteus genus causes many different hospital infections, such as: respiratory tract infections, wounds, eyes, nose, throat, skin and gastroenteritis Among the species of this genus, Proteus mirabilis is the most prevalent in human infections, mainly those of the urinary tract This work aimed at investigating the occurrence and diversity of P mirabilis isolates of many infections in humans, as little is known about the epidemiology and genome of this pathogen in isolates which are not from a urinary source Thus, three studies were carried out, the first with the genomic analysis of an isolate of tracheal secretion – This study is the first Brazilian isolate sequenced Proteus mirabilis strain LBUELH-11 has 3973423 bp and 9913% of similarity with Proteus mirabilis PM5226 and 996% with Proteus mirabilis AR155, suggesting by phylogenomic analysis that the LBUELH-11 is a P mirabilis The second study was based on epidemiologic data on the resistance of Proteus mirabilis and, in the third study, 68 strains of P mirabilis observed at Hospital Universitário de Londrina regarding the phenotypic and genotypic profiles The presence of the gene hpmA was noted in 975% of the isolates of urinary origin and in 1% of the isolates from other sources of infection, pmfA in 975% of the isolates of urinary origin and 1% of isolates from other sources of infection, ucaA in 8235% of the isolates of urinary origin and 8529%% of isolates from other sources of infection, zapA being present in 9411% of the isolates of urinary origin and in 8823%%% of isolates from other sources of infection, mrpA being present in 1% of the isolates of urinary origin and 975% of isolates from other sources of infection The genes hlyA and fimH were not found in any of the isolates and the genes atfA and ureA are present in 1% of them All microorganisms analyzed showed a strong ability to form biofilm In the adherence test, 1% of the isolates of urinary origin were able to form aggregative adherence (AA); among the isolates from other sources of infection, however, 1765% were non-adherent (NA) and 8235% were able to form aggregative adherence (AA) The pathogen showed resistance to most of the drugs tested, mainly ceftriaxone Therefore, it may be inferred that there were genotypic and phenotypic differences among the isolates of Proteus mirabilis, both from urinary and non-urinary sourcesRocha, Sérgio Paulo Dejato da [Orientador]Nakazato, GersonKobayashi, Renata Katsuko TakayamaFaccin-Galhardi, Ligia CarlaVespero, Eliana CarolinaWaldrich, Taynara de Lacqua2024-05-01T11:55:10Z2024-05-01T11:55:10Z2022.0028.01.2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/9403porDoutoradoMicrobiologiaCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em MicrobiologiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:17Zoai:repositorio.uel.br:123456789/9403Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:17Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: O gênero Proteus é causador de diferentes infecções hospitalares, como: infecções no trato respiratório, feridas, olhos, nariz, garganta, pele e gastroenterite Dentre as espécies deste gênero, Proteus mirabilis é a mais prevalente em infecções em humanos, principalmente as do trato urinário Este trabalho objetivou investigar a ocorrência e a diversidade de P mirabilis isolados de diversas infecções em humanos, já que há pouco conhecimento sobre a epidemiologia e o genoma deste patógeno em isolados que não são de fonte urinária Deste modo, foram realizados 3 estudos, sendo o primeiro com análise genômica de um isolado de secreção traqueal – Este é o primeiro estudo de isolado de secreção traqueal que foi sequenciado A cepa Proteus mirabilis LBUELH-11 tem 3973423 bp e 9913% de similaridade com Proteus mirabilis PM5226 e 996% com Proteus mirabilis AR155, sugerindo pela análise filogenética que LBUELH-11 é P mirabilis O segundo estudo, com base em dados epidemiológicos da resistência de Proteus mirabilis e no terceiro estudo, foram analisadas 68 cepas de P mirabilis atendidos no Hospital Universitário de Londrina Quanto ao perfil genotípico e fenotípico, constatou-se a presença do gene hpmA em 975% dos isolados de origem urinária e em 1% dos isolados de outras fontes de infecção, pmfA em 975% dos isolados de origem urinária e 1% dos isolados de outras fontes de infecção, ucaA em 8235% dos isolados de origem urinária e em 8529% dos isolados de outras fontes de infecção, zapA está presente em 9411% dos isolados de origem urinária e em 8823% dos isolados de outras fontes de infecção, mrpA está presente em 1% dos isolados de origem urinária e em 975% dos isolados de outras fontes de infecção Os genes hlyA e fimH não foram encontrados em nenhum dos isolados e os genes atfA e ureA estão presentes em 1% deles Todos os microrganismos analisados apresentaram forte capacidade em formar biofilme No teste de adesão, 1% dos isolados de fonte urinária foram capazes de formar adesão agregativa (AA); já nos isolados de outras fontes de infecção, 1765% não foram aderentes (NA) e 8235% foram capazes de formar adesão agregativa (AA) O patógeno apresentou resistência à maioria dos fármacos testados, principalmente à ceftriaxona Portanto, pode-se inferir que houve diferenças genotípicas e fenotípicas entre os isolados de Proteus mirabilis, sejam ele de fonte urinária ou não urinária |
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