Os efeitos do método pilates como tratamento da incontinência urinária pós-prostatectomia na força de pressão muscular do assoalho pélvico : ensaio clínico randomizado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14596 |
Resumo: | Resumo: Introdução: A incontinência urinária (IU) pós prostatectomia radical (PTR) é uma complicação que causa perda significativa na qualidade de vida do indivíduo O treino muscular do assoalho pélvico (TMAP) restaura a função do assoalho pélvico após PTR, com o objetivo de aumentar a força e resistência muscular A estimulação elétrica é frequentemente associada ao TMAP, especialmente para os pacientes que não tem capacidade de contrair voluntariamente os músculos do assoalho pélvico O Método Pilates consiste em um treinamento que trabalha com exercícios musculares de baixo impacto, integrados e controlados capaz de melhorar força e flexibilidade do corpo inteiro Como a maioria dos exercícios são realizados em conjunto com a contração dos músculos do assoalho pélvico, acredita-se que os resultados apresentem melhorias significativas na resistência do assoalho pélvico Objetivos: Comparar os efeitos do Método Pilates com a eletroestimulação anal associada ao treino muscular do assoalho pélvico sobre a força de pressão muscular do assoalho pélvico (FMAP) como tratamento da IU após PTR Métodos: Ensaio clínico randomizado composto por 123 pacientes com queixa de IU quatro semanas após a PTR A avaliação incluiu teste da força máxima, capacidade de sustentação e potência muscular dos MAP, pad test 24h e questionário de qualidade de vida (ICIQ-SF) Os pacientes foram randomizados em três grupos de tratamento: exercícios do Método Pilates (G1), exercícios convencionais de assoalho pélvico combinados com eletroestimulação (G2) e grupo controle (G3) A duração do tratamento foi de 1 semanas O nível de significância adotado foi p?,5 Resultados: 14 pacientes completaram o estudo (G1: 34, G2: 35 e G3: 35) Na reavaliação houve melhora na força máxima no G2, aumento na capacidade de sustentação no G1 e G2 e melhora na potência muscular dos três grupos Ao final do tratamento 59% do G1, 54% do G2 e 26% do G3 estavam continentes (nenhum absorvente/dia) e 47%, 34% e 23% apresentaram padtest 24h<8g (respectivamente, G1, G2 e G3) O escore de qualidade de vida apresentou diferença entre o G1 com o G3 (p<,5) Conclusão: Quando comparado ao método tradicional de reeducação dos MAP, o Método Pilates pode ser um tratamento equivalente e vantajoso considerando a melhora da qualidade de vida Não foi possível relacionar a FMAP com a recuperação da continência |
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Os efeitos do método pilates como tratamento da incontinência urinária pós-prostatectomia na força de pressão muscular do assoalho pélvico : ensaio clínico randomizadoIncontinência urináriaTratamentoProstatectomiaPilates, MétodoTreatmentProstatectomyPilates methodUrinary incontinenceResumo: Introdução: A incontinência urinária (IU) pós prostatectomia radical (PTR) é uma complicação que causa perda significativa na qualidade de vida do indivíduo O treino muscular do assoalho pélvico (TMAP) restaura a função do assoalho pélvico após PTR, com o objetivo de aumentar a força e resistência muscular A estimulação elétrica é frequentemente associada ao TMAP, especialmente para os pacientes que não tem capacidade de contrair voluntariamente os músculos do assoalho pélvico O Método Pilates consiste em um treinamento que trabalha com exercícios musculares de baixo impacto, integrados e controlados capaz de melhorar força e flexibilidade do corpo inteiro Como a maioria dos exercícios são realizados em conjunto com a contração dos músculos do assoalho pélvico, acredita-se que os resultados apresentem melhorias significativas na resistência do assoalho pélvico Objetivos: Comparar os efeitos do Método Pilates com a eletroestimulação anal associada ao treino muscular do assoalho pélvico sobre a força de pressão muscular do assoalho pélvico (FMAP) como tratamento da IU após PTR Métodos: Ensaio clínico randomizado composto por 123 pacientes com queixa de IU quatro semanas após a PTR A avaliação incluiu teste da força máxima, capacidade de sustentação e potência muscular dos MAP, pad test 24h e questionário de qualidade de vida (ICIQ-SF) Os pacientes foram randomizados em três grupos de tratamento: exercícios do Método Pilates (G1), exercícios convencionais de assoalho pélvico combinados com eletroestimulação (G2) e grupo controle (G3) A duração do tratamento foi de 1 semanas O nível de significância adotado foi p?,5 Resultados: 14 pacientes completaram o estudo (G1: 34, G2: 35 e G3: 35) Na reavaliação houve melhora na força máxima no G2, aumento na capacidade de sustentação no G1 e G2 e melhora na potência muscular dos três grupos Ao final do tratamento 59% do G1, 54% do G2 e 26% do G3 estavam continentes (nenhum absorvente/dia) e 47%, 34% e 23% apresentaram padtest 24h<8g (respectivamente, G1, G2 e G3) O escore de qualidade de vida apresentou diferença entre o G1 com o G3 (p<,5) Conclusão: Quando comparado ao método tradicional de reeducação dos MAP, o Método Pilates pode ser um tratamento equivalente e vantajoso considerando a melhora da qualidade de vida Não foi possível relacionar a FMAP com a recuperação da continênciaDissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeAbstract: Background: Urinary incontinence (UI) post radical prostatectomy is a complication that causes a significant loss in the individual quality of life Pelvic floor muscle training (PFMT) is a treatment in the restoration of function of the pelvic floor after radical prostatectomy, which aims to increase muscular strength and endurance The electrical stimulation is often associated PFMT, especially for patients who don´t have the ability to voluntarily contract pelvic floor muscles The Pilates Method consists of training with integrated and controlled low-impact exercises, able to improve strength and flexibility of the whole body As most of the exercises are performed in conjunction with the contraction of the pelvic floor muscles, it is believed that the results can produce significant improvements in the resistance of the pelvic floor Aim: To compare the effects of Pilates with anal electrical stimulation associated with PFMT in pelvic floor muscle strength as treatment of urinary incontinence after radical prostatectomy Methods: A randomized clinical trial that examined 123 patients complaining of IU four weeks after radical prostatectomy The assessment included the evaluation of pelvic floor muscle strength (maximum strength, muscle power and endurance), 24-hour pad-test and the International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) Patients were randomized into three treatment groups (G1: Pilates; G2: electrical stimulation combined with PFMT and G3: control group) The duration of therapy was ten weeks The level of significance was p<5 Results: 14 patients completed the study (G1: 34 G2: 35 and G3: 35) The reassessment showed improvement in maximum strength in G2, increased endurance in G1 and G2 and increase in muscle power of the three groups At the end of treatment 59% for G1, 54% for G2 and 26% of G3 were continents (no absorbent/day) 47%, 34% and 23% showed 24-hour pad-test<8g (G1, G2 and G3) The score of quality of life was better from G1 for G3 (p <5) Conclusion: When compared to the traditional method of rehabilitation of the pelvic floor muscles, the Pilates Method can be an equal and favorable treatment considering improving the quality of life It wasn´t possible to relate the pelvic floor muscle strength with the recovery of continenceAlmeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]Grion, Cíntia Magalhães CarvalhoSiqueira, Cláudia Patrícia Cardoso MartinsMoreira, Eliane Cristina Hilberath [Coorientadora]Gomes, Cíntia Spagnolo2024-05-01T14:33:23Z2024-05-01T14:33:23Z2016.0029.04.2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/14596porMestradoCiências da SaúdeCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:06Zoai:repositorio.uel.br:123456789/14596Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:06Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: Introdução: A incontinência urinária (IU) pós prostatectomia radical (PTR) é uma complicação que causa perda significativa na qualidade de vida do indivíduo O treino muscular do assoalho pélvico (TMAP) restaura a função do assoalho pélvico após PTR, com o objetivo de aumentar a força e resistência muscular A estimulação elétrica é frequentemente associada ao TMAP, especialmente para os pacientes que não tem capacidade de contrair voluntariamente os músculos do assoalho pélvico O Método Pilates consiste em um treinamento que trabalha com exercícios musculares de baixo impacto, integrados e controlados capaz de melhorar força e flexibilidade do corpo inteiro Como a maioria dos exercícios são realizados em conjunto com a contração dos músculos do assoalho pélvico, acredita-se que os resultados apresentem melhorias significativas na resistência do assoalho pélvico Objetivos: Comparar os efeitos do Método Pilates com a eletroestimulação anal associada ao treino muscular do assoalho pélvico sobre a força de pressão muscular do assoalho pélvico (FMAP) como tratamento da IU após PTR Métodos: Ensaio clínico randomizado composto por 123 pacientes com queixa de IU quatro semanas após a PTR A avaliação incluiu teste da força máxima, capacidade de sustentação e potência muscular dos MAP, pad test 24h e questionário de qualidade de vida (ICIQ-SF) Os pacientes foram randomizados em três grupos de tratamento: exercícios do Método Pilates (G1), exercícios convencionais de assoalho pélvico combinados com eletroestimulação (G2) e grupo controle (G3) A duração do tratamento foi de 1 semanas O nível de significância adotado foi p?,5 Resultados: 14 pacientes completaram o estudo (G1: 34, G2: 35 e G3: 35) Na reavaliação houve melhora na força máxima no G2, aumento na capacidade de sustentação no G1 e G2 e melhora na potência muscular dos três grupos Ao final do tratamento 59% do G1, 54% do G2 e 26% do G3 estavam continentes (nenhum absorvente/dia) e 47%, 34% e 23% apresentaram padtest 24h<8g (respectivamente, G1, G2 e G3) O escore de qualidade de vida apresentou diferença entre o G1 com o G3 (p<,5) Conclusão: Quando comparado ao método tradicional de reeducação dos MAP, o Método Pilates pode ser um tratamento equivalente e vantajoso considerando a melhora da qualidade de vida Não foi possível relacionar a FMAP com a recuperação da continência |
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