Será que ela é : armário e gaydar através de sociabilidades de mulheres bissexuais e lésbicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro, Stéphanie Olegário
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15199
Resumo: Resumo: Nesta pesquisa procurei compreender como o armário gay e o gaydar são produzidos e produzem subjetividades, identidades e sociabilidades através das diferentes experiências online e offline de mulheres que se autointitulam lésbicas ou bissexuais Busquei entender também como essas novas dinâmicas reestruturam tanto o armário quanto o gaydar, e como minhas interlocutoras vivenciam sua bi/homossexualidade nesse contexto A partir de um recorte de diferentes espaços de sociabilidade online, a metodologia desta pesquisa se dividiu entre a observação do site Sapatômica e do vlog Canal das Bee, e a observação participante do bate-papo do UOL, e de dois grupos do Facebook A pesquisa foi realizada a partir de entrevistas semiestruturadas e em profundidade, e da análise de vídeos, textos e imagens coletados Armário e gaydar são concebidos por elas como dispositivos “seguros” para as experiências lésbicas diante de situações de homofobia, sexismo e violência Pode-se considerar que o armário evidencia uma situação de opressão, enquanto o gaydar oculta processos biopolíticos que impõe uma série de classificações ao corpo sexuado, reforçando a matriz heterossexual ao mesmo tempo que ressalta a ficção da mesma Consequentemente, o conceito de gênero figurou como principal articulador desse movimento entre o segredo e o assumir-se
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