Caracterização de espécies paramagnéticas em sementes por ressonância paramagnética eletrônica

• Autor(a) principal: Barbana, Viviane Maria
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
• Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13289
• topic: Sementes; Efeito da radiação; Minérios de ferro; Reações de radicais livres; Ressonância paramagnética eletrônica; Effect of radiation on; Iron ores; Electron paramagnetic resonance; Free radical reactions; Seeds

Resumo: Foram caracterizadas as espécies paramagnéticas presentes nas sementes de nabo forrageiro, arroz, mostarda, trigo, aveia, sorgo, girassol, soja, algodão, feijão, milho e cevada por RPE (Ressonância Paramagnética Eletrônica) Algumas espécies paramagnéticas presentes no solo também foram investigadas, como a goethita, hematita, magnetita e ferrihidrita Os experimentos de RPE foram realizados em frequência de micro-ondas da banda-X (9,5 GHz) no espectrômetro JEOL (JES-PE-3X) à temperatura ambiente e a 77 K, usando, no ultimo caso, um recipiente térmico (JES-UCD-2X) contendo nitrogênio líquido Outros experimentos foram realizados no intervalo de temperatura de 132 a 385 K usando um controlador de temperatura variável (JES-VT-3A) acoplado no espectrômetro de RPE e fluxo de nitrogênio líquido O marcador de campo magnético MgO:Mn2+ (g = 1,981 na quarta linha) foi mantido na cavidade do espectrômetro de RPE, de forma que os dados foram obtidos simultaneamente com os espectros das amostras, as quais foram introduzidas em tubos de quartzo de 4 mm Nos espectros de RPE, detectamos o mesmo complexo de Fe3+ presente na goethita em g = 2, e nas sementes de nabo forrageiro, arroz, mostarda, trigo, aveia, sorgo, girassol, soja, algodão, feijão, milho e cevada Foram detectados radicais livres com g = 2,4, em todas as sementes, e com g = 2,13, apenas no sorgo, à temperatura ambiente, a semente de girassol mostrou a maior intensidade do sinal correspondente a radical livre orgânico com g = 2,4 Ao variar a temperatura das amostras de 132 a 273 K, os espectros de RPE pouco se modificaram Já quando as sementes e a goethita foram submetidas à temperatura de 77 K, seus espectros se alteraram drasticamente, mas de forma similar, aparecendo linhas em g = 6, e g = 3,7, que são devidas à simetria rômbica e mais simétrica que a rômbica (mas não axial), respectivamente Assim, estes resultados confirmam que as sementes analisadas apresentam estruturas de Fe3+ similares a da goethita