Estresse oxidativo na ação da cafeína sobre a proliferação e morte de células de câncer de mama MCF-7 e MDA-MB-231
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16175 |
Resumo: | Resumo: O câncer de mama é a neoplasia com maior taxa de mortalidade entre as mulheres no mundo todo A cafeína é uma substância consumida mundialmente e vem sendo muito estudada devido à sua capacidade de induzir apoptose em células tumorais, porém os mecanismos pelos quais age sobre células de câncer de mama ainda não foram totalmente esclarecidos Portanto, os objetivos desse trabalho foram verificar a participação do estresse oxidativo na ação da cafeína sobre a proliferação e morte de células de câncer de mama MCF-7 e MDA-MB-231, analisando se a cafeína altera a viabilidade e proliferação celular e se ocorre alteração do estado oxidativo, correlacionando essa alteração com a presença ou não de lesão de DNA e alteração da taxa de apoptose celular Para isso as duas linhagens foram tratadas com quatro concentrações de cafeína (1,; 2,5; 5, e 1mM) e em seguida foram avaliadas a viabilidade, proliferação e os padrões de morte celular Também foram analisados os parâmetros de estresse oxidativo através dos níveis de lipoperóxidos de membrana, malondialdeído e tióis totais e o efeito da cafeína no material genético das células através dos níveis de 8-hidroxi-2-deoxiguanosina e teste do cometa Para avaliar a participação do estresse oxidativo na citotoxicidade da cafeína o teste do brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio (MTT) foi realizado após o tratamento com 1mM de cafeína na ausência e presença de sequestradores de espécies reativas de oxigênio (ERO) específicos histidina, superóxido dismutase e trolox para sequestro de oxigênio singlete, ânion radical superóxido e radical peroxil, respectivamente Os resultados demonstraram que a cafeína apresenta efeito citotóxico em células de mama tumorais, sendo observado, nas concentrações mais elevadas (5 e 1mM), indução de apoptose e necrose Esse efeito parece estar relacionado com seu potencial de indução de estresse oxidativo e dano ao DNA Reações distintas entre as linhagens celulares frente ao tratamento com cafeína foram observadas, verificando uma maior resistência das células MCF-7 Esses resultados ajudam a entender os mecanismos de ação da cafeína sobre células de câncer de mama e sugerem que seu uso possa ser eficaz como adjuvante no tratamento do câncer de mama |
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Estresse oxidativo na ação da cafeína sobre a proliferação e morte de células de câncer de mama MCF-7 e MDA-MB-231MamasCâncerCafeínaEstresse oxidativoCélulas cancerosasCancerCaffeineOxidative stressProliferationCancer cells - BreastResumo: O câncer de mama é a neoplasia com maior taxa de mortalidade entre as mulheres no mundo todo A cafeína é uma substância consumida mundialmente e vem sendo muito estudada devido à sua capacidade de induzir apoptose em células tumorais, porém os mecanismos pelos quais age sobre células de câncer de mama ainda não foram totalmente esclarecidos Portanto, os objetivos desse trabalho foram verificar a participação do estresse oxidativo na ação da cafeína sobre a proliferação e morte de células de câncer de mama MCF-7 e MDA-MB-231, analisando se a cafeína altera a viabilidade e proliferação celular e se ocorre alteração do estado oxidativo, correlacionando essa alteração com a presença ou não de lesão de DNA e alteração da taxa de apoptose celular Para isso as duas linhagens foram tratadas com quatro concentrações de cafeína (1,; 2,5; 5, e 1mM) e em seguida foram avaliadas a viabilidade, proliferação e os padrões de morte celular Também foram analisados os parâmetros de estresse oxidativo através dos níveis de lipoperóxidos de membrana, malondialdeído e tióis totais e o efeito da cafeína no material genético das células através dos níveis de 8-hidroxi-2-deoxiguanosina e teste do cometa Para avaliar a participação do estresse oxidativo na citotoxicidade da cafeína o teste do brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio (MTT) foi realizado após o tratamento com 1mM de cafeína na ausência e presença de sequestradores de espécies reativas de oxigênio (ERO) específicos histidina, superóxido dismutase e trolox para sequestro de oxigênio singlete, ânion radical superóxido e radical peroxil, respectivamente Os resultados demonstraram que a cafeína apresenta efeito citotóxico em células de mama tumorais, sendo observado, nas concentrações mais elevadas (5 e 1mM), indução de apoptose e necrose Esse efeito parece estar relacionado com seu potencial de indução de estresse oxidativo e dano ao DNA Reações distintas entre as linhagens celulares frente ao tratamento com cafeína foram observadas, verificando uma maior resistência das células MCF-7 Esses resultados ajudam a entender os mecanismos de ação da cafeína sobre células de câncer de mama e sugerem que seu uso possa ser eficaz como adjuvante no tratamento do câncer de mamaDissertação (Mestrado em Patologia Experimental) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalAbstract: Breast cancer is the neoplasia with the highest mortality rate among women worldwide Caffeine is a substance consumed worldwide and has been extensively studied because of its ability to induce apoptosis in tumor cells, but the mechanisms by which acts on breast cancer cells have not yet been fully clarified Therefore, the objectives of this study were to verify the involvement of oxidative stress in the action of caffeine on the proliferation and death of breast cancer cells MCF-7 and MDA-MB-231, analyzing if caffeine alters the viability and cell proliferation, the occurrence of oxidative stress and whether this could be associated with alterations in DNA and apoptosis rate injury For this the two lines cells were treated with four concentrations of caffeine (1, 25, 5 and 1mM) and analyzed for several parameters indicative of the oxidative state, including membrane lipoperoxide levels, malondialdehyde and total thiol contents as well as effect of caffeine in the genetic material of cells, by measuring levels of 8-hydroxy-2-deoxyguanosine and comet assay The viability, proliferation and cell death patterns were also evaluated To evaluate the role of oxidative stress in caffeine cytotoxicity the MTT test was performed after treatment with caffeine (1mM) in the absence and presence of scavengers of reactive oxygen species (ROS) specific: histidine, superoxide dismutase and trolox The results demonstrated that caffeine has a cytotoxic effect on breast tumor cells and, at highest concentrations (5 and 1mM), apoptosis and necrosis induction This effect seems to be related to its potential for oxidative stress and DNA damage induction Different behaviors among cell lines before the caffeine treatment were observed checking a greater resistance of MCF-7 cells These results help to understand the caffeine mechanisms of action on breast cancer cells and suggest that its use can be effective as an adjuvant therapy for breast cancerArmani, Alessandra Lourenço Cecchini [Orientador]Salgueiro, Clairce LuziaCosta, Ivete ConchonMachado, Kaliana Larissa2024-05-01T15:02:47Z2024-05-01T15:02:47Z2015.0027.07.2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/16175porMestradoPatologia ExperimentalCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:52Zoai:repositorio.uel.br:123456789/16175Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:52Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: O câncer de mama é a neoplasia com maior taxa de mortalidade entre as mulheres no mundo todo A cafeína é uma substância consumida mundialmente e vem sendo muito estudada devido à sua capacidade de induzir apoptose em células tumorais, porém os mecanismos pelos quais age sobre células de câncer de mama ainda não foram totalmente esclarecidos Portanto, os objetivos desse trabalho foram verificar a participação do estresse oxidativo na ação da cafeína sobre a proliferação e morte de células de câncer de mama MCF-7 e MDA-MB-231, analisando se a cafeína altera a viabilidade e proliferação celular e se ocorre alteração do estado oxidativo, correlacionando essa alteração com a presença ou não de lesão de DNA e alteração da taxa de apoptose celular Para isso as duas linhagens foram tratadas com quatro concentrações de cafeína (1,; 2,5; 5, e 1mM) e em seguida foram avaliadas a viabilidade, proliferação e os padrões de morte celular Também foram analisados os parâmetros de estresse oxidativo através dos níveis de lipoperóxidos de membrana, malondialdeído e tióis totais e o efeito da cafeína no material genético das células através dos níveis de 8-hidroxi-2-deoxiguanosina e teste do cometa Para avaliar a participação do estresse oxidativo na citotoxicidade da cafeína o teste do brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio (MTT) foi realizado após o tratamento com 1mM de cafeína na ausência e presença de sequestradores de espécies reativas de oxigênio (ERO) específicos histidina, superóxido dismutase e trolox para sequestro de oxigênio singlete, ânion radical superóxido e radical peroxil, respectivamente Os resultados demonstraram que a cafeína apresenta efeito citotóxico em células de mama tumorais, sendo observado, nas concentrações mais elevadas (5 e 1mM), indução de apoptose e necrose Esse efeito parece estar relacionado com seu potencial de indução de estresse oxidativo e dano ao DNA Reações distintas entre as linhagens celulares frente ao tratamento com cafeína foram observadas, verificando uma maior resistência das células MCF-7 Esses resultados ajudam a entender os mecanismos de ação da cafeína sobre células de câncer de mama e sugerem que seu uso possa ser eficaz como adjuvante no tratamento do câncer de mama |
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