Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular dinâmica, hipertrofia muscular e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas : uma análise baseada na massa muscular esquelética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Gabriel Kunevaliki de
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10083
Resumo: Resumo: Introdução: A massa muscular esquelética (MME) é um componente da composição corporal que exerce importante papel para à saúde, prevenção e controle de diversas doenças Maiores níveis de MME estão relacionados a um quadro clínico mais favorável à saúde e maior independência física em idosos Por outro lado, a redução progressiva da MME durante o envelhecimento pode comprometer a produção de força muscular e a autonomia, favorecendo o desenvolvimento de doenças como a sarcopenia, que está associada a um maior risco de quedas, fraturas e mortalidade Ainda que o treinamento resistido (TR) seja uma estratégia eficaz para a melhoria da MME, força muscular e aptidão funcional, a possível influência dos valores iniciais de MME sobre a magnitude das respostas adaptativas associadas a esse tipo de treinamento, bem como o impacto que a responsividade ao ganho de MME pode exercer sobre as alterações desses parâmetros, ainda, não está bem estabelecido pela literatura Objetivos: (a) Analisar os efeitos de 12 semanas de TR sobre a força muscular dinâmica, qualidade muscular, aptidão funcional e hipertrofia muscular em mulheres idosas destreinadas, de acordo os níveis iniciais de MME; (b) investigar o impacto da responsividade aos ganhos de MME após 12 semanas de TR sobre a força muscular dinâmica e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas Métodos: Cento e seis mulheres idosas (idade = 69,2 ± 5,6 anos; massa corporal = 65,5 ± 12,1 kg; estatura = 154,6 ± 6,1 cm; IMC = 27,29 ± 4,13 kg/m²) fisicamente independentes foram submetidas a um programa de TR para os diferentes segmentos corporais ao longo de 12 semanas (oito exercícios, três séries de 1 a 15 repetições, três sessões semanais) Medidas de força muscular dinâmica (testes de 1RM), aptidão funcional (testes motores) e massa isenta de gordura e osso (MIGO) foram obtidas pré e pós-intervenção Adicionalmente, a MME foi estimada a partir da MIGO apendicular por absortometria radiológica de dupla energia O índice de qualidade muscular (IQM) foi determinado pela razão entre a força muscular (1RM) e MIGO Para a análise do efeito da MME sobre as respostas adaptativas induzidas pelo TR, a amostra foi dividida em três grupos, de acordo com os tercis de MME relativa à estatura² na linha de base, a saber: tercil inferior (INF, n = 35), intermediário (INT, n = 36) e superior (SUP, n = 35) Adicionalmente, para a análise do impacto exercido pela responsividade aos ganhos de MME após 12 semanas de TR sobre as respostas adaptativas de força muscular dinâmica e aptidão funcional a amostra foi dividida em dois grupos, a partir da responsividade ao ganho de MME (aumento = ,58 kg), a saber: não-responsivas (N-RP, n = 51) e responsivas (RP, n = 55) Equações de estimativas generalizadas (GEE) foram utilizadas para as comparações intra e intergrupos Modelos lineares generalizados (GZLM) foram utilizados para as comparações das características gerais da amostra entre os grupos no pré-treinamento e a mudança percentual (?%) do pré para o pós-treinamento A significância estatística estabelecida foi de P < ,5 Resultados: Diferenças estatisticamente significantes (P < ,5) foram observadas entre os grupos INF e SUP após 12 semanas de TR, com os maiores tamanho de efeito sendo revelados para o grupo INF na MIGO de membros inferiores (INF = ,47; INT = ,4; SUP = ,19), MIGO apendicular (INF = ,44; INT = ,41; SUP = ,23), MME (INF = ,44; INT = ,4; SUP = ,22), 1RM no supino vertical (INF = ,83; INT = ,5; SUP = ,41), carga total levantada em testes de 1-RM (INF = ,66; INT = ,53; SUP = ,38), IQM de tronco (INF = ,88; INT = ,49; SUP = ,33), IQM total (INF = ,62; INT = ,42; SUP = ,3) e no teste de sentar e levantar (INF = ,63; INT = ,48; SUP = ,8) Aumentos estatisticamente significantes (P < ,5) foram encontradas para MIGO de membros superiores (INF = ,27; INT = ,33; SUP = ,27), MIGO total (INF = ,25; INT = ,2; SUP = ,12), 1RM na rosca scott (INF = ,86; INT = 1,3; SUP = 1,7), IQM de membros superiores (INF = ,69; INT = ,65; SUP = ,74) e no teste de caminhada de 6 min (INF = ,34; INT = ,63; SUP = ,51), sem diferenças entre os grupos (P > ,5) Em contrapartida, não foram identificadas mudanças estatisticamente significantes intra e intergrupos (P > ,5) para MIGO de tronco (INF = ,6; INT = ,1; SUP = ,2), 1RM na cadeira extensora (INF = ,21; INT = ,25; SUP = ,2), IQM de membros inferiores (INF = -,1; INT = ,6; SUP = - ,5), teste de flexão de cotovelo (INF = ,35; INT = ,36; SUP = ,24) e no teste de levantar da cadeira e caminhar (INF = -,14; INT = -,26; SUP = -,39) Na segunda análise diferenças estatisticamente significantes (P < ,5) foram observadas entre os grupos N-RP e RP após 12 semanas de TR, com os maiores tamanho de efeito sendo observados para o grupo RP para MIGO de membros superiores (N-RP = ,12 e RP = ,32), MIGO de membros inferiores (N-RP = -,1 e RP = ,46), MIGO apendicular (N-RP = ,3 e RP = ,44), MIGO total (N-RP = -,2 e RP = ,27) e MME (N-RP = ,2 e RP = ,43) Por outro lado, o grupo N-RP apresentou maior tamanho de efeito no teste de flexão de cotovelo (N-RP = ,65 e RP = ,2) Aumentos estatisticamente significantes (P < ,5) foram encontradas para 1RM no supino vertical (N-RP = ,52 e RP = ,55), 1RM na rosca scott (N-RP = ,91 e RP = ,76), carga total levantada em testes de 1-RM (N-RP = ,44 e RP = ,45), teste de caminhada de 6 min (N-RP = ,47 e RP = ,53) e teste de sentar e levantar (N-RP = ,4 e RP = ,39), sem diferenças entre os grupos (P > ,5) Em contrapartida, não foram identificadas mudanças estatisticamente significantes intra e intergrupos (P > ,5) para 1RM na cadeira extensora (N-RP = ,12 e RP = ,16), MIGO de tronco (N-RP = -,6 e RP = ,9) e para o teste de levantar da cadeira e caminhar (N-RP = -,17 e RP = -,32) Conclusão: Os resultados sugerem que o comportamento da força muscular dinâmica, qualidade muscular, aptidão funcional e hipertrofia muscular após 12 semanas de TR pode ser influenciado pelos níveis iniciais de MME em mulheres idosas previamente destreinadas, com as maiores respostas adaptativas sendo encontradas no tercil inferior para a maioria das variáveis analisadas Além disso, a responsividade ao ganho de MME parece não influenciar nas respostas adaptativas da força muscular dinâmica e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas após 12 semanas de TR
id UEL_a7840aa55c9829b879206f752444050b
oai_identifier_str oai:repositorio.uel.br:123456789/10083
network_acronym_str UEL
network_name_str Repositório Institucional da UEL
repository_id_str
spelling Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular dinâmica, hipertrofia muscular e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas : uma análise baseada na massa muscular esqueléticaExercícios físicos para mulheres idosasForça muscularExercício resistidoHipertrofiaMuscle strengthResistance exerciseHypertrophyExercise for older womenResumo: Introdução: A massa muscular esquelética (MME) é um componente da composição corporal que exerce importante papel para à saúde, prevenção e controle de diversas doenças Maiores níveis de MME estão relacionados a um quadro clínico mais favorável à saúde e maior independência física em idosos Por outro lado, a redução progressiva da MME durante o envelhecimento pode comprometer a produção de força muscular e a autonomia, favorecendo o desenvolvimento de doenças como a sarcopenia, que está associada a um maior risco de quedas, fraturas e mortalidade Ainda que o treinamento resistido (TR) seja uma estratégia eficaz para a melhoria da MME, força muscular e aptidão funcional, a possível influência dos valores iniciais de MME sobre a magnitude das respostas adaptativas associadas a esse tipo de treinamento, bem como o impacto que a responsividade ao ganho de MME pode exercer sobre as alterações desses parâmetros, ainda, não está bem estabelecido pela literatura Objetivos: (a) Analisar os efeitos de 12 semanas de TR sobre a força muscular dinâmica, qualidade muscular, aptidão funcional e hipertrofia muscular em mulheres idosas destreinadas, de acordo os níveis iniciais de MME; (b) investigar o impacto da responsividade aos ganhos de MME após 12 semanas de TR sobre a força muscular dinâmica e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas Métodos: Cento e seis mulheres idosas (idade = 69,2 ± 5,6 anos; massa corporal = 65,5 ± 12,1 kg; estatura = 154,6 ± 6,1 cm; IMC = 27,29 ± 4,13 kg/m²) fisicamente independentes foram submetidas a um programa de TR para os diferentes segmentos corporais ao longo de 12 semanas (oito exercícios, três séries de 1 a 15 repetições, três sessões semanais) Medidas de força muscular dinâmica (testes de 1RM), aptidão funcional (testes motores) e massa isenta de gordura e osso (MIGO) foram obtidas pré e pós-intervenção Adicionalmente, a MME foi estimada a partir da MIGO apendicular por absortometria radiológica de dupla energia O índice de qualidade muscular (IQM) foi determinado pela razão entre a força muscular (1RM) e MIGO Para a análise do efeito da MME sobre as respostas adaptativas induzidas pelo TR, a amostra foi dividida em três grupos, de acordo com os tercis de MME relativa à estatura² na linha de base, a saber: tercil inferior (INF, n = 35), intermediário (INT, n = 36) e superior (SUP, n = 35) Adicionalmente, para a análise do impacto exercido pela responsividade aos ganhos de MME após 12 semanas de TR sobre as respostas adaptativas de força muscular dinâmica e aptidão funcional a amostra foi dividida em dois grupos, a partir da responsividade ao ganho de MME (aumento = ,58 kg), a saber: não-responsivas (N-RP, n = 51) e responsivas (RP, n = 55) Equações de estimativas generalizadas (GEE) foram utilizadas para as comparações intra e intergrupos Modelos lineares generalizados (GZLM) foram utilizados para as comparações das características gerais da amostra entre os grupos no pré-treinamento e a mudança percentual (?%) do pré para o pós-treinamento A significância estatística estabelecida foi de P < ,5 Resultados: Diferenças estatisticamente significantes (P < ,5) foram observadas entre os grupos INF e SUP após 12 semanas de TR, com os maiores tamanho de efeito sendo revelados para o grupo INF na MIGO de membros inferiores (INF = ,47; INT = ,4; SUP = ,19), MIGO apendicular (INF = ,44; INT = ,41; SUP = ,23), MME (INF = ,44; INT = ,4; SUP = ,22), 1RM no supino vertical (INF = ,83; INT = ,5; SUP = ,41), carga total levantada em testes de 1-RM (INF = ,66; INT = ,53; SUP = ,38), IQM de tronco (INF = ,88; INT = ,49; SUP = ,33), IQM total (INF = ,62; INT = ,42; SUP = ,3) e no teste de sentar e levantar (INF = ,63; INT = ,48; SUP = ,8) Aumentos estatisticamente significantes (P < ,5) foram encontradas para MIGO de membros superiores (INF = ,27; INT = ,33; SUP = ,27), MIGO total (INF = ,25; INT = ,2; SUP = ,12), 1RM na rosca scott (INF = ,86; INT = 1,3; SUP = 1,7), IQM de membros superiores (INF = ,69; INT = ,65; SUP = ,74) e no teste de caminhada de 6 min (INF = ,34; INT = ,63; SUP = ,51), sem diferenças entre os grupos (P > ,5) Em contrapartida, não foram identificadas mudanças estatisticamente significantes intra e intergrupos (P > ,5) para MIGO de tronco (INF = ,6; INT = ,1; SUP = ,2), 1RM na cadeira extensora (INF = ,21; INT = ,25; SUP = ,2), IQM de membros inferiores (INF = -,1; INT = ,6; SUP = - ,5), teste de flexão de cotovelo (INF = ,35; INT = ,36; SUP = ,24) e no teste de levantar da cadeira e caminhar (INF = -,14; INT = -,26; SUP = -,39) Na segunda análise diferenças estatisticamente significantes (P < ,5) foram observadas entre os grupos N-RP e RP após 12 semanas de TR, com os maiores tamanho de efeito sendo observados para o grupo RP para MIGO de membros superiores (N-RP = ,12 e RP = ,32), MIGO de membros inferiores (N-RP = -,1 e RP = ,46), MIGO apendicular (N-RP = ,3 e RP = ,44), MIGO total (N-RP = -,2 e RP = ,27) e MME (N-RP = ,2 e RP = ,43) Por outro lado, o grupo N-RP apresentou maior tamanho de efeito no teste de flexão de cotovelo (N-RP = ,65 e RP = ,2) Aumentos estatisticamente significantes (P < ,5) foram encontradas para 1RM no supino vertical (N-RP = ,52 e RP = ,55), 1RM na rosca scott (N-RP = ,91 e RP = ,76), carga total levantada em testes de 1-RM (N-RP = ,44 e RP = ,45), teste de caminhada de 6 min (N-RP = ,47 e RP = ,53) e teste de sentar e levantar (N-RP = ,4 e RP = ,39), sem diferenças entre os grupos (P > ,5) Em contrapartida, não foram identificadas mudanças estatisticamente significantes intra e intergrupos (P > ,5) para 1RM na cadeira extensora (N-RP = ,12 e RP = ,16), MIGO de tronco (N-RP = -,6 e RP = ,9) e para o teste de levantar da cadeira e caminhar (N-RP = -,17 e RP = -,32) Conclusão: Os resultados sugerem que o comportamento da força muscular dinâmica, qualidade muscular, aptidão funcional e hipertrofia muscular após 12 semanas de TR pode ser influenciado pelos níveis iniciais de MME em mulheres idosas previamente destreinadas, com as maiores respostas adaptativas sendo encontradas no tercil inferior para a maioria das variáveis analisadas Além disso, a responsividade ao ganho de MME parece não influenciar nas respostas adaptativas da força muscular dinâmica e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas após 12 semanas de TRDissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Educação Física e Esportes, Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaAbstract: Introduction: Skeletal muscle mass (SMM) is a component of body composition that plays an important role in health, prevention, and control of various diseases Higher levels of SMM are related to a clinical status more favorable to health and greater physical independence in the elderly On the other hand, the progressive reduction in SMM during aging can compromise the production of muscle strength and autonomy in the elderly, favoring the development of diseases such as sarcopenia, which is associated with a higher risk of falls, fractures, and mortality Although resistance training (RT) is an effective strategy to improve SMM, muscle strength and functional fitness, the possible influence of initial SMM values on the magnitude of adaptive responses associated with this type of training, in addition to the role of responsiveness to SMM gain on the changes in these parameters is not yet well established Objectives: (a) To analyze the effects of 12 weeks of RT on dynamic muscular strength, muscle quality, functional fitness and muscle hypertrophy in detrained elderly women, according to the initial levels of SMM; (b) to investigate the impact of responsiveness to SMM gains after 12 weeks of RT on dynamic muscular strength and functional fitness in detrained elderly women Methods: One hundred and six older women (age = 692 ± 56 years, body mass = 655 ± 121 kg, height = 1546 ± 61 cm, BMI = 2729 ± 413 kg/m²) physically independent performed a RT program for the different body segments over 12 weeks (eight exercises, three sets of 1 to 15 repetitions, three weekly sessions) Dynamic muscular strength measures (1RM tests), functional fitness (motor tests) and lean soft tissue (LST) were obtained pre- and post-intervention Additionally, the SMM was estimated from the appendicular LST by dual-energy X-ray absorptiometry The muscle quality index (MQI) was determined by the ratio between muscle strength (1RM) and LST To analyze the effect of SMM on the adaptive responses induced by TR, the sample was divided into three groups, according to the tertiles of SMM relative to height² at baseline, namely: lower tertile (LWR, n = 35), middle (MID, n = 36) and upper (UPP, n = 35) Additionally, the sample was divided into two groups, based on responsiveness to SMM gain (increase = 58 kg), to investigate the effect of responsiveness to SMM gains after 12 weeks of RT on adaptive responses of dynamic muscle strength and functional fitness, namely: non-responsive (N-RP, n = 51) and responsive (RP, n = 55) Generalized estimating equations (GEE) were used for intra and inter-group comparisons Generalized linear models (GZLM) were used to compare the general characteristics of the sample between the groups in the pre-training and the percentage change (?%) from pre to post-training The statistical significance established was P < 5 Results: Statistically significant differences (P < 5) were observed between the LWR and UPP groups after 12 weeks of RT, with the largest effect sizes being revealed for the LWR group in the lower limbs LST (LWR = 47, MID = 4, UPP = 19), appendicular LST (LWR = 44, MID = 41, UPP = 23), SMM (LWR = 44, MID = 4, UPP = 22), 1RM values in chest press (LWR = 83, MID = 5, UPP = 41), total load lifted in 1-RM tests (LWR = 66, MID = 53, UPP = 38), trunk MQI (LWR = 88, MID = 49, UPP = 33), total MQI (LWR = 62, MID = 42, UPP = 3) and 3-s chair stand (LWR = 63, MID = 48, UPP = 8) Statistically significant increases (P < 5) were found for upper limbs LST (LWR = 27, MID = 33, UPP = 27), total LST (LWR = 25, MID = 2, UPP = 12), 1RM values in preacher curl (LWR = 86, MID = 13, UPP = 17), upper limbs MQI (LWR = 69, MID = 65, UPP = 74) and 6 min walk (LWR = 34, MID = 63, UPP = 51), without differences between groups (P > 5) In contrast, no statistically significant changes were identified intra and intergroups (P > 5) for trunk LST (LWR = 6, MID = 1, UPP = 2), 1RM values in leg extension (LWR = 21, MID = 25, UPP = 2), lower limbs MQI (LWR = -1, MID = 6, UPP = -5), elbow flexion (LWR = 35, MID = 36, UPP = 24) and 8-foot up-and-go (LWR = -14, MID = - 26, UPP = -39) In the second analysis statistically significant differences (P < 5) were observed between the N-RP and RP groups after 12 weeks of RT, with the largest effect sizes being observed for the RP group in the upper limbs LST (N-RP = 12 and RP = 32), lower limbs LST (N-RP = -1 and RP = 46), appendicular LST (N-RP = 3 and RP = 44), total LST (N-RP = -2 and RP = 27) and SMM (N-RP = 2 and RP = 43) On the other hand, the N-RP group had a larger effect size in the elbow flexion (N-RP = 65 and RP = 2) Statistically significant increases (P < 5) were found for 1RM values in chest press (N-RP = 52 and RP = 55), 1RM values in preacher curl (N-RP = 91 and RP = 76), total load lifted in 1-RM tests (N-RP = 44 and RP = 45), 6 min walk (N-RP = 47 and RP = 53), and 3-s chair stand (N-RP = 4 and RP = 39), without differences between groups (P > 5) On the other hand, no statistically significant intra and intergroup changes were identified (P > 5) for 1RM values in leg extension (N-RP = 12 and RP = 16), trunk LST (N-RP = -6 and RP = 9) and 8-foot up-and-go (N-PR = -17 and RP = -32) Conclusion: The results suggest that the behavior of dynamic muscular strength, muscle quality, functional fitness and muscle hypertrophy after 12 weeks of RT can be influenced by the initial values of SMM in previously detrained older women, with the greatest adaptive responses being found in the lower tertile for most of the analyzed variables Also, the responsiveness to SMM gain does not seem to influence the adaptive responses of dynamic muscular strength and functional fitness in detrained older women after 12 weeks of RTCyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]Lopes, Wendel ArthurFortes, Leonardo de SousaMoraes, Gabriel Kunevaliki de2024-05-01T12:14:06Z2024-05-01T12:14:06Z2021.0008.07.2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/10083porMestradoEducação FísicaCentro de Educação Física e EsportesPrograma de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UELLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:14Zoai:repositorio.uel.br:123456789/10083Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:14Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
dc.title.none.fl_str_mv Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular dinâmica, hipertrofia muscular e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas : uma análise baseada na massa muscular esquelética
title Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular dinâmica, hipertrofia muscular e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas : uma análise baseada na massa muscular esquelética
spellingShingle Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular dinâmica, hipertrofia muscular e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas : uma análise baseada na massa muscular esquelética
Moraes, Gabriel Kunevaliki de
Exercícios físicos para mulheres idosas
Força muscular
Exercício resistido
Hipertrofia
Muscle strength
Resistance exercise
Hypertrophy
Exercise for older women
title_short Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular dinâmica, hipertrofia muscular e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas : uma análise baseada na massa muscular esquelética
title_full Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular dinâmica, hipertrofia muscular e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas : uma análise baseada na massa muscular esquelética
title_fullStr Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular dinâmica, hipertrofia muscular e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas : uma análise baseada na massa muscular esquelética
title_full_unstemmed Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular dinâmica, hipertrofia muscular e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas : uma análise baseada na massa muscular esquelética
title_sort Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular dinâmica, hipertrofia muscular e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas : uma análise baseada na massa muscular esquelética
author Moraes, Gabriel Kunevaliki de
author_facet Moraes, Gabriel Kunevaliki de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]
Lopes, Wendel Arthur
Fortes, Leonardo de Sousa
dc.contributor.author.fl_str_mv Moraes, Gabriel Kunevaliki de
dc.subject.por.fl_str_mv Exercícios físicos para mulheres idosas
Força muscular
Exercício resistido
Hipertrofia
Muscle strength
Resistance exercise
Hypertrophy
Exercise for older women
topic Exercícios físicos para mulheres idosas
Força muscular
Exercício resistido
Hipertrofia
Muscle strength
Resistance exercise
Hypertrophy
Exercise for older women
description Resumo: Introdução: A massa muscular esquelética (MME) é um componente da composição corporal que exerce importante papel para à saúde, prevenção e controle de diversas doenças Maiores níveis de MME estão relacionados a um quadro clínico mais favorável à saúde e maior independência física em idosos Por outro lado, a redução progressiva da MME durante o envelhecimento pode comprometer a produção de força muscular e a autonomia, favorecendo o desenvolvimento de doenças como a sarcopenia, que está associada a um maior risco de quedas, fraturas e mortalidade Ainda que o treinamento resistido (TR) seja uma estratégia eficaz para a melhoria da MME, força muscular e aptidão funcional, a possível influência dos valores iniciais de MME sobre a magnitude das respostas adaptativas associadas a esse tipo de treinamento, bem como o impacto que a responsividade ao ganho de MME pode exercer sobre as alterações desses parâmetros, ainda, não está bem estabelecido pela literatura Objetivos: (a) Analisar os efeitos de 12 semanas de TR sobre a força muscular dinâmica, qualidade muscular, aptidão funcional e hipertrofia muscular em mulheres idosas destreinadas, de acordo os níveis iniciais de MME; (b) investigar o impacto da responsividade aos ganhos de MME após 12 semanas de TR sobre a força muscular dinâmica e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas Métodos: Cento e seis mulheres idosas (idade = 69,2 ± 5,6 anos; massa corporal = 65,5 ± 12,1 kg; estatura = 154,6 ± 6,1 cm; IMC = 27,29 ± 4,13 kg/m²) fisicamente independentes foram submetidas a um programa de TR para os diferentes segmentos corporais ao longo de 12 semanas (oito exercícios, três séries de 1 a 15 repetições, três sessões semanais) Medidas de força muscular dinâmica (testes de 1RM), aptidão funcional (testes motores) e massa isenta de gordura e osso (MIGO) foram obtidas pré e pós-intervenção Adicionalmente, a MME foi estimada a partir da MIGO apendicular por absortometria radiológica de dupla energia O índice de qualidade muscular (IQM) foi determinado pela razão entre a força muscular (1RM) e MIGO Para a análise do efeito da MME sobre as respostas adaptativas induzidas pelo TR, a amostra foi dividida em três grupos, de acordo com os tercis de MME relativa à estatura² na linha de base, a saber: tercil inferior (INF, n = 35), intermediário (INT, n = 36) e superior (SUP, n = 35) Adicionalmente, para a análise do impacto exercido pela responsividade aos ganhos de MME após 12 semanas de TR sobre as respostas adaptativas de força muscular dinâmica e aptidão funcional a amostra foi dividida em dois grupos, a partir da responsividade ao ganho de MME (aumento = ,58 kg), a saber: não-responsivas (N-RP, n = 51) e responsivas (RP, n = 55) Equações de estimativas generalizadas (GEE) foram utilizadas para as comparações intra e intergrupos Modelos lineares generalizados (GZLM) foram utilizados para as comparações das características gerais da amostra entre os grupos no pré-treinamento e a mudança percentual (?%) do pré para o pós-treinamento A significância estatística estabelecida foi de P < ,5 Resultados: Diferenças estatisticamente significantes (P < ,5) foram observadas entre os grupos INF e SUP após 12 semanas de TR, com os maiores tamanho de efeito sendo revelados para o grupo INF na MIGO de membros inferiores (INF = ,47; INT = ,4; SUP = ,19), MIGO apendicular (INF = ,44; INT = ,41; SUP = ,23), MME (INF = ,44; INT = ,4; SUP = ,22), 1RM no supino vertical (INF = ,83; INT = ,5; SUP = ,41), carga total levantada em testes de 1-RM (INF = ,66; INT = ,53; SUP = ,38), IQM de tronco (INF = ,88; INT = ,49; SUP = ,33), IQM total (INF = ,62; INT = ,42; SUP = ,3) e no teste de sentar e levantar (INF = ,63; INT = ,48; SUP = ,8) Aumentos estatisticamente significantes (P < ,5) foram encontradas para MIGO de membros superiores (INF = ,27; INT = ,33; SUP = ,27), MIGO total (INF = ,25; INT = ,2; SUP = ,12), 1RM na rosca scott (INF = ,86; INT = 1,3; SUP = 1,7), IQM de membros superiores (INF = ,69; INT = ,65; SUP = ,74) e no teste de caminhada de 6 min (INF = ,34; INT = ,63; SUP = ,51), sem diferenças entre os grupos (P > ,5) Em contrapartida, não foram identificadas mudanças estatisticamente significantes intra e intergrupos (P > ,5) para MIGO de tronco (INF = ,6; INT = ,1; SUP = ,2), 1RM na cadeira extensora (INF = ,21; INT = ,25; SUP = ,2), IQM de membros inferiores (INF = -,1; INT = ,6; SUP = - ,5), teste de flexão de cotovelo (INF = ,35; INT = ,36; SUP = ,24) e no teste de levantar da cadeira e caminhar (INF = -,14; INT = -,26; SUP = -,39) Na segunda análise diferenças estatisticamente significantes (P < ,5) foram observadas entre os grupos N-RP e RP após 12 semanas de TR, com os maiores tamanho de efeito sendo observados para o grupo RP para MIGO de membros superiores (N-RP = ,12 e RP = ,32), MIGO de membros inferiores (N-RP = -,1 e RP = ,46), MIGO apendicular (N-RP = ,3 e RP = ,44), MIGO total (N-RP = -,2 e RP = ,27) e MME (N-RP = ,2 e RP = ,43) Por outro lado, o grupo N-RP apresentou maior tamanho de efeito no teste de flexão de cotovelo (N-RP = ,65 e RP = ,2) Aumentos estatisticamente significantes (P < ,5) foram encontradas para 1RM no supino vertical (N-RP = ,52 e RP = ,55), 1RM na rosca scott (N-RP = ,91 e RP = ,76), carga total levantada em testes de 1-RM (N-RP = ,44 e RP = ,45), teste de caminhada de 6 min (N-RP = ,47 e RP = ,53) e teste de sentar e levantar (N-RP = ,4 e RP = ,39), sem diferenças entre os grupos (P > ,5) Em contrapartida, não foram identificadas mudanças estatisticamente significantes intra e intergrupos (P > ,5) para 1RM na cadeira extensora (N-RP = ,12 e RP = ,16), MIGO de tronco (N-RP = -,6 e RP = ,9) e para o teste de levantar da cadeira e caminhar (N-RP = -,17 e RP = -,32) Conclusão: Os resultados sugerem que o comportamento da força muscular dinâmica, qualidade muscular, aptidão funcional e hipertrofia muscular após 12 semanas de TR pode ser influenciado pelos níveis iniciais de MME em mulheres idosas previamente destreinadas, com as maiores respostas adaptativas sendo encontradas no tercil inferior para a maioria das variáveis analisadas Além disso, a responsividade ao ganho de MME parece não influenciar nas respostas adaptativas da força muscular dinâmica e aptidão funcional em mulheres idosas destreinadas após 12 semanas de TR
publishDate 2024
dc.date.none.fl_str_mv 08.07.2021
2021.00
2024-05-01T12:14:06Z
2024-05-01T12:14:06Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10083
url https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10083
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Mestrado
Educação Física
Centro de Educação Física e Esportes
Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv Londrina
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UEL
instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron:UEL
instname_str Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron_str UEL
institution UEL
reponame_str Repositório Institucional da UEL
collection Repositório Institucional da UEL
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)
repository.mail.fl_str_mv bcuel@uel.br||
_version_ 1809823296795967488