Arquitetura de espécies de subosque de Meliaceae em Floresta Estacional Semidecidual Submontana do Sul do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13835 |
Resumo: | Resumo: O microambiente e o grau de restrição ecológica em que uma árvore cresce alteram sua morfologia Devido a alterações mecânicas das árvores e no microambiente em que se encontram, as relações alométricas podem variar entre diferentes etapas do desenvolvimento de uma planta Um dos fatores ambientais que mais se altera nos gradientes vertical e horizontal da floresta e que influencia a forma das plantas é a luz Espécies de um mesmo estrato competem por luz e espécies filogeneticamente próximas podem competir devido a características semelhantes Portanto, o estudo com espécies que compartilham o mesmo microambiente no perfil vertical da floresta, e são relacionadas filogeneticamente, auxilia na compreensão dos fatores que levam à coexistência Com o objetivo de comparar a arquitetura, a interceptação de luz e as condições de luminosidade em que se encontram os indivíduos de seis espécies de subosque de uma mesma família, foi realizado um estudo no Parque Estadual Mata dos Godoy, um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual (FES) Submontana, localizado no município de Londrina, Paraná, Brasil Foi levantada a seguinte hipótese: espécies da família Meliaceae que pertencem ao subosque de uma Floresta Estacional Semidecidual podem ocupar diferentes nichos devido a variações de arquitetura que redundam em diferenças na captação de luz Foram estudados indivíduos de 3 a 6 m de altura de espécies pertencentes à família Meliaceae: Guarea kunthiana AJuss, Trichilia casaretti CDC, Trichilia catigua AJuss, Trichilia claussenii CDC, Trichilia elegans AJuss e Trichilia pallida Sw Para comparar a arquitetura foram realizadas relações alométricas envolvendo parâmetros do caule (diâmetros a altura do solo e do peito e esbeltez do caule) e da copa (profundidade, áreas horizontal e vertical da copa) relacionados com a altura e com o diâmetro A interceptação da luz e as condições de luminosidade em que se encontravam os indivíduos das diferentes espécies foram comparadas As condições de luminosidade em que os indivíduos das espécies de subosque de Meliaceae se encontram e a luz interceptada por eles diferiram Também foram encontradas diferenças em sua arquitetura, tanto em relação à estrutura de sustentação (caule) como em relação à forma da copa A relação entre a interceptação de luz e a forma variou entre as espécies Estes resultados demonstram que estas espécies possuem diferentes estratégias de ocupação de nichos através de arquiteturas distintas e da distribuição ao longo do gradiente de luminosidade desta FES |
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Arquitetura de espécies de subosque de Meliaceae em Floresta Estacional Semidecidual Submontana do Sul do BrasilPlantasAlometriaPlantasEfeito da luzHabitat (Ecologia)PlantsAllometryPlants, Effect of light onHabitat (Ecology)Forest ecologyResumo: O microambiente e o grau de restrição ecológica em que uma árvore cresce alteram sua morfologia Devido a alterações mecânicas das árvores e no microambiente em que se encontram, as relações alométricas podem variar entre diferentes etapas do desenvolvimento de uma planta Um dos fatores ambientais que mais se altera nos gradientes vertical e horizontal da floresta e que influencia a forma das plantas é a luz Espécies de um mesmo estrato competem por luz e espécies filogeneticamente próximas podem competir devido a características semelhantes Portanto, o estudo com espécies que compartilham o mesmo microambiente no perfil vertical da floresta, e são relacionadas filogeneticamente, auxilia na compreensão dos fatores que levam à coexistência Com o objetivo de comparar a arquitetura, a interceptação de luz e as condições de luminosidade em que se encontram os indivíduos de seis espécies de subosque de uma mesma família, foi realizado um estudo no Parque Estadual Mata dos Godoy, um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual (FES) Submontana, localizado no município de Londrina, Paraná, Brasil Foi levantada a seguinte hipótese: espécies da família Meliaceae que pertencem ao subosque de uma Floresta Estacional Semidecidual podem ocupar diferentes nichos devido a variações de arquitetura que redundam em diferenças na captação de luz Foram estudados indivíduos de 3 a 6 m de altura de espécies pertencentes à família Meliaceae: Guarea kunthiana AJuss, Trichilia casaretti CDC, Trichilia catigua AJuss, Trichilia claussenii CDC, Trichilia elegans AJuss e Trichilia pallida Sw Para comparar a arquitetura foram realizadas relações alométricas envolvendo parâmetros do caule (diâmetros a altura do solo e do peito e esbeltez do caule) e da copa (profundidade, áreas horizontal e vertical da copa) relacionados com a altura e com o diâmetro A interceptação da luz e as condições de luminosidade em que se encontravam os indivíduos das diferentes espécies foram comparadas As condições de luminosidade em que os indivíduos das espécies de subosque de Meliaceae se encontram e a luz interceptada por eles diferiram Também foram encontradas diferenças em sua arquitetura, tanto em relação à estrutura de sustentação (caule) como em relação à forma da copa A relação entre a interceptação de luz e a forma variou entre as espécies Estes resultados demonstram que estas espécies possuem diferentes estratégias de ocupação de nichos através de arquiteturas distintas e da distribuição ao longo do gradiente de luminosidade desta FESDissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências BiológicasAbstract: O microambiente e o grau de restrição ecológica em que uma árvore cresce alteram sua morfologia Devido a alterações mecânicas das árvores e no microambiente em que se encontram, as relações alométricas podem variar entre diferentes etapas do desenvolvimento de uma planta Um dos fatores ambientais que mais se altera nos gradientes vertical e horizontal da floresta e que influencia a forma das plantas é a luz Espécies de um mesmo estrato competem por luz e espécies filogeneticamente próximas podem competir devido a características semelhantes Portanto, o estudo com espécies que compartilham o mesmo microambiente no perfil vertical da floresta, e são relacionadas filogeneticamente, auxilia na compreensão dos fatores que levam à coexistência Com o objetivo de comparar a arquitetura, a interceptação de luz e as condições de luminosidade em que se encontram os indivíduos de seis espécies de subosque de uma mesma família, foi realizado um estudo no Parque Estadual Mata dos Godoy, um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual (FES) Submontana, localizado no município de Londrina, Paraná, Brasil Foi levantada a seguinte hipótese: espécies da família Meliaceae que pertencem ao subosque de uma Floresta Estacional Semidecidual podem ocupar diferentes nichos devido a variações de arquitetura que redundam em diferenças na captação de luz Foram estudados indivíduos de 3 a 6 m de altura de espécies pertencentes à família Meliaceae: Guarea kunthiana AJuss, Trichilia casaretti CDC, Trichilia catigua AJuss, Trichilia claussenii CDC, Trichilia elegans AJuss e Trichilia pallida Sw Para comparar a arquitetura foram realizadas relações alométricas envolvendo parâmetros do caule (diâmetros a altura do solo e do peito e esbeltez do caule) e da copa (profundidade, áreas horizontal e vertical da copa) relacionados com a altura e com o diâmetro A interceptação da luz e as condições de luminosidade em que se encontravam os indivíduos das diferentes espécies foram comparadas As condições de luminosidade em que os indivíduos das espécies de subosque de Meliaceae se encontram e a luz interceptada por eles diferiram Também foram encontradas diferenças em sua arquitetura, tanto em relação à estrutura de sustentação (caule) como em relação à forma da copa A relação entre a interceptação de luz e a forma variou entre as espécies Estes resultados demonstram que estas espécies possuem diferentes estratégias de ocupação de nichos através de arquiteturas distintas e da distribuição ao longo do gradiente de luminosidade desta FESPimenta, José Antonio [Orientador]Alves, Luciana FerreiraBianchini, EdmilsonHertel, Mariana Fernandes2024-05-01T14:19:30Z2024-05-01T14:19:30Z2014.0024.07.2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13835porMestradoCiências BiológicasCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-graduação em Ciências BiológicasLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:26Zoai:repositorio.uel.br:123456789/13835Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:26Repositório Institucional da UEL - 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