Estudo do perfil de citocinas sistêmico e medular de pacientes pediátricos com leucemia linfocítica aguda B durante a fase de indução do tratamento quimioterápico
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10925 |
Resumo: | Resumo: A leucemia linfocítica aguda (LLA) é a leucemia mais comum na infância, correspondendo a cerca de 3% dos distúrbios malignos que acometem crianças entre 2 a 5 anos de idade A LLA pode ocorrer nas células B ou T, sendo a LLA-B a mais incidente Até o momento, não se sabe ao certo quais alterações estão envolvidas na gênese e progressão da LLA-B, ou se existe alguma correlação entre as substancias produzidas no microambiente tumoral e a resposta ao tratamento Neste contexto, esta Dissertação teve como proposta avaliar o perfil comparativo das citocinas TGF-ß1, TNF-a e IFN-? no microambiente tumoral (medula óssea) e na circulação sistêmica (sangue periférico) em pacientes portadores de LLA-B na infância durante a fase de indução Foram incluídos neste estudo pacientes portadores de LLA-B, atendidos no período de Janeiro de 215 a Janeiro de 217, no ambulatório de oncohematologia pediátrica do Instituto do Câncer de Londrina-Paraná Cada amostra foi coletada segundo o protocolo nos dias D, D8, D15 e D28 da fase de indução da quimioterapia A análise de citocinas foi realizada nas amostras por enzimaimunoensaio (ELISA) em plasma de aspirado de medula óssea e sangue periférico e correlacionados com os aspectos clinicopatológicos A análise dos dados foi realizada através dos testes de ANOVA complementado pelo teste de Tukey, Kruskal-Wallis, T-Student ou Mann-Whitney para comparação entre 2 ou mais dias de tratamento Considerou-se p < ,5 como significante No total, 1 crianças foram voluntariadas, com idade entre 3 e 12 anos Não houve diferença estatística em relação aos níveis de IFN-?, TGF-ß1 e TNF-a na medula óssea e sangue periférico nos diferentes dias de tratamento Porém a análise qualitativa dos níveis de TGF-ß1 sugerem uma potencial migração da medula para o sangue, pois observou-se redução desta citocina na medula em D28 com concomitante aumento no sangue periférico e a análise comparativa dos níveis circulantes de citocinas de acordo com o perfil de sobrevida dos pacientes revelou elevados níveis de TGF-ß1 naqueles que permaneceram vivos em comparação aos que foram a óbito sem variação significante nas demais citocinas Os resultados sugerem que o perfil diferencial de citocinas no sangue e medula de pacientes com LLA apresenta um padrão qualitativo de comportamento influenciado pelas drogas utilizadas ao longo da fase de indução da quimioterapia, e apontou o TGF-ß1 como possível mecanismo de atuação da quimioterapia relacionado à sobrevivência dos pacientes, bem como um possível mediador a ser investigado nas demais fases do estudo |
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Estudo do perfil de citocinas sistêmico e medular de pacientes pediátricos com leucemia linfocítica aguda B durante a fase de indução do tratamento quimioterápicoCitocinasLeucemia linfóideFisiopatologiaCytokinesLymphocytic leukemiaPhysiology, PathologicalResumo: A leucemia linfocítica aguda (LLA) é a leucemia mais comum na infância, correspondendo a cerca de 3% dos distúrbios malignos que acometem crianças entre 2 a 5 anos de idade A LLA pode ocorrer nas células B ou T, sendo a LLA-B a mais incidente Até o momento, não se sabe ao certo quais alterações estão envolvidas na gênese e progressão da LLA-B, ou se existe alguma correlação entre as substancias produzidas no microambiente tumoral e a resposta ao tratamento Neste contexto, esta Dissertação teve como proposta avaliar o perfil comparativo das citocinas TGF-ß1, TNF-a e IFN-? no microambiente tumoral (medula óssea) e na circulação sistêmica (sangue periférico) em pacientes portadores de LLA-B na infância durante a fase de indução Foram incluídos neste estudo pacientes portadores de LLA-B, atendidos no período de Janeiro de 215 a Janeiro de 217, no ambulatório de oncohematologia pediátrica do Instituto do Câncer de Londrina-Paraná Cada amostra foi coletada segundo o protocolo nos dias D, D8, D15 e D28 da fase de indução da quimioterapia A análise de citocinas foi realizada nas amostras por enzimaimunoensaio (ELISA) em plasma de aspirado de medula óssea e sangue periférico e correlacionados com os aspectos clinicopatológicos A análise dos dados foi realizada através dos testes de ANOVA complementado pelo teste de Tukey, Kruskal-Wallis, T-Student ou Mann-Whitney para comparação entre 2 ou mais dias de tratamento Considerou-se p < ,5 como significante No total, 1 crianças foram voluntariadas, com idade entre 3 e 12 anos Não houve diferença estatística em relação aos níveis de IFN-?, TGF-ß1 e TNF-a na medula óssea e sangue periférico nos diferentes dias de tratamento Porém a análise qualitativa dos níveis de TGF-ß1 sugerem uma potencial migração da medula para o sangue, pois observou-se redução desta citocina na medula em D28 com concomitante aumento no sangue periférico e a análise comparativa dos níveis circulantes de citocinas de acordo com o perfil de sobrevida dos pacientes revelou elevados níveis de TGF-ß1 naqueles que permaneceram vivos em comparação aos que foram a óbito sem variação significante nas demais citocinas Os resultados sugerem que o perfil diferencial de citocinas no sangue e medula de pacientes com LLA apresenta um padrão qualitativo de comportamento influenciado pelas drogas utilizadas ao longo da fase de indução da quimioterapia, e apontou o TGF-ß1 como possível mecanismo de atuação da quimioterapia relacionado à sobrevivência dos pacientes, bem como um possível mediador a ser investigado nas demais fases do estudoDissertação (Mestrado em Fisiopatologia Clínica e Laboratorial) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e LaboratorialAbstract: Acute lymphocytic leukemia (ALL) is the most common childhood leukemia, corresponding to about 3% of malignant disorders affecting children aged 2-5 years LLA can occur in B or T cells, with LLA-B being the most common So far, it is not known for sure what changes are involved in the genesis and progression of LLA-B, or if there is any correlation between the substances produced in the tumor microenvironment and the response to treatment In this context, this dissertation aimed to evaluate the comparative profile of TGF-ß1, TNF-a and IFN-? cytokines in the tumor microenvironment (bone marrow) and in the systemic circulation (peripheral blood) in patients with LLA-B in childhood during the induction phase Patients with LLA-B, seen from January 215 to January 217 at the pediatric oncohematology clinic of the Londrina-Paraná Cancer Institute were included in this study Each sample was collected according to the protocol on days D, D8, D15 and D28 of the chemotherapy induction phase Cytokine analysis was performed on the samples by enzyme immunoassay (ELISA) in bone marrow and peripheral blood aspiration plasma and correlated with the clinicopathological aspects Data analysis was performed using ANOVA tests complemented by the Tukey, Kruskal-Wallis, T-Student or Mann-Whitney test for comparison between 2 or more days of treatment P < 5 was considered significant In total, 1 children were volunteered, aged between 3 and 12 years There was no statistical difference in IFN-?, TGF-ß1, and TNF-a levels in bone marrow and peripheral blood on different days of treatment However, qualitative analysis of TGF-COPY16 levels suggests a potential migration from marrow to blood, since a reduction of this cytokine in the marrow at D28 was observed with a concomitant increase in peripheral blood, and comparative analysis of circulating levels of cytokines according to the survival profile of patients revealed high levels of TGF-COPY16 in those who remained alive compared to those who died without significant variation in other cytokines The results suggest that the differential profile of cytokines in blood and marrow of patients with LLA presents a qualitative pattern of behavior influenced by the drugs used throughout the induction phase of chemotherapy, and pointed out the TGF-ß1 as a possible mechanism of action of chemotherapy related to patient survival, as well as a possible mediator to be investigated in the other phases of the studyPanis, Carolina [Orientador]Victorino, Vanessa JacobVenturini, DanielleSilva, Pamela Regina Brizola da2024-05-01T12:52:49Z2024-05-01T12:52:49Z2019.0028.11.2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/10925porMestradoFisiopatologia Clínica e LaboratorialCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e LaboratorialLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:45Zoai:repositorio.uel.br:123456789/10925Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:45Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: A leucemia linfocítica aguda (LLA) é a leucemia mais comum na infância, correspondendo a cerca de 3% dos distúrbios malignos que acometem crianças entre 2 a 5 anos de idade A LLA pode ocorrer nas células B ou T, sendo a LLA-B a mais incidente Até o momento, não se sabe ao certo quais alterações estão envolvidas na gênese e progressão da LLA-B, ou se existe alguma correlação entre as substancias produzidas no microambiente tumoral e a resposta ao tratamento Neste contexto, esta Dissertação teve como proposta avaliar o perfil comparativo das citocinas TGF-ß1, TNF-a e IFN-? no microambiente tumoral (medula óssea) e na circulação sistêmica (sangue periférico) em pacientes portadores de LLA-B na infância durante a fase de indução Foram incluídos neste estudo pacientes portadores de LLA-B, atendidos no período de Janeiro de 215 a Janeiro de 217, no ambulatório de oncohematologia pediátrica do Instituto do Câncer de Londrina-Paraná Cada amostra foi coletada segundo o protocolo nos dias D, D8, D15 e D28 da fase de indução da quimioterapia A análise de citocinas foi realizada nas amostras por enzimaimunoensaio (ELISA) em plasma de aspirado de medula óssea e sangue periférico e correlacionados com os aspectos clinicopatológicos A análise dos dados foi realizada através dos testes de ANOVA complementado pelo teste de Tukey, Kruskal-Wallis, T-Student ou Mann-Whitney para comparação entre 2 ou mais dias de tratamento Considerou-se p < ,5 como significante No total, 1 crianças foram voluntariadas, com idade entre 3 e 12 anos Não houve diferença estatística em relação aos níveis de IFN-?, TGF-ß1 e TNF-a na medula óssea e sangue periférico nos diferentes dias de tratamento Porém a análise qualitativa dos níveis de TGF-ß1 sugerem uma potencial migração da medula para o sangue, pois observou-se redução desta citocina na medula em D28 com concomitante aumento no sangue periférico e a análise comparativa dos níveis circulantes de citocinas de acordo com o perfil de sobrevida dos pacientes revelou elevados níveis de TGF-ß1 naqueles que permaneceram vivos em comparação aos que foram a óbito sem variação significante nas demais citocinas Os resultados sugerem que o perfil diferencial de citocinas no sangue e medula de pacientes com LLA apresenta um padrão qualitativo de comportamento influenciado pelas drogas utilizadas ao longo da fase de indução da quimioterapia, e apontou o TGF-ß1 como possível mecanismo de atuação da quimioterapia relacionado à sobrevivência dos pacientes, bem como um possível mediador a ser investigado nas demais fases do estudo |
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