Efeito de 16 semanas de treinamento com pesos sobre a força máxima, resistência de força e composição corporal : análise do dimorfismo sexual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alex Silva Ribeiro
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL
Texto Completo: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000184029
Resumo: O treinamento com pesos (TP) é uma modalidade de exercício físico reconhecida pela capacidade de promover adaptações neuromusculares, morfológicas e metabólicas. No entanto, a magnitude destas adaptações é dependente de vários fatores, entre os quais se destaca o sexo. Entretanto, a influência do dimorfismo sexual sobre as adaptações induzidas pelo TP, ainda, não está totalmente elucidada na literatura. Assim, o propósito do presente estudo foi verificar o efeito do TP sobre a força máxima, resistência de força e composição corporal em homens e mulheres. Para tanto, 31 homens (22,6 ± 4,4 anos, 68,2 ± 9,5 kg, 174,0 ± 7,0 cm, 22,4 ± 2,4 kg/m2) e 33 mulheres (22,8 ± 4,0 anos, 59,0 ± 12,1 kg, 162,6 ± 6,3 cm, 22,2 ± 3,6 kg/m2) foram submetidos a 16 semanas de TP com uma frequência de três sessões semanais em dias alternados. A força muscular máxima foi determinada por meio do teste de 1-RM nos exercícios supino em banco horizontal (SUP), agachamento (AGA) e rosca direta de bíceps (ROS). A resistência de força foi avaliada nos mesmos exercícios em protocolo composto por quatro séries máximas até a exaustão a 80% de 1-RM. A massa muscular esquelética (MME) foi estimada por meio de medidas antropométricas, a quantidade de água corporal total (ACT) e suas frações intracelular (ACI) e extracelular (ACE) foram determinadas por bioimpedância espectral. Medidas de massa corporal, estatura e perímetros de braço relaxado, braço contraído, tronco, coxa e panturrilha foram obtidas. Interação significante grupo vs. tempo (P < 0,05) foi identificada no teste de 1-RM somente no exercício SUP, indicando um maior ganho de força para as mulheres (+29%) em relação aos homens (+19%). O número de repetições executadas aumentou com interção grupo vs. tempo significante (P < 0,05) no exercício SUP (homens = +16,9% e mulheres = + 19,2%) e no somatório de repetições entre os exercícios (homens = 3,3% e mulheres = +11,3%). Aumentos significantes (P < 0,05) foram observados na MME (homens = +1,6% e mulheres = +1,8%); ACT (homens = +7,5% e mulheres = +6,7%); ACI (homens = +8,3% e mulheres = +9,7%); perímetros de braço relaxado (homens = +5,2% e mulheres = +4,8), braço contraído (homens = +4,2% e mulheres = +5,0%), tronco (homens = +1,9% e mulheres = +1,0%) e coxa (homens = +2,2% e mulheres = +3,7%). Os resultados sugerem que embora algumas respostas adaptativas ao TP aparentemente sejam dependentes do sexo, a resposta hipertrófica ao mesmo protocolo de treinamento, quando analisada em valores relativos, ocorre de maneira semelhante em adultos jovens de ambos os sexos.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEfeito de 16 semanas de treinamento com pesos sobre a força máxima, resistência de força e composição corporal : análise do dimorfismo sexual2013-04-19Edilson Serpeloni Cyrino . Leandro Ricardo Altimari Raphael Mendes Ritti DiasAlex Silva RibeiroUniversidade Estadual de Maringá. Centro de Educação Física e Esporte. Programa de Pós-Graduação em Educação Física.URLBRO treinamento com pesos (TP) é uma modalidade de exercício físico reconhecida pela capacidade de promover adaptações neuromusculares, morfológicas e metabólicas. No entanto, a magnitude destas adaptações é dependente de vários fatores, entre os quais se destaca o sexo. Entretanto, a influência do dimorfismo sexual sobre as adaptações induzidas pelo TP, ainda, não está totalmente elucidada na literatura. Assim, o propósito do presente estudo foi verificar o efeito do TP sobre a força máxima, resistência de força e composição corporal em homens e mulheres. Para tanto, 31 homens (22,6 ± 4,4 anos, 68,2 ± 9,5 kg, 174,0 ± 7,0 cm, 22,4 ± 2,4 kg/m2) e 33 mulheres (22,8 ± 4,0 anos, 59,0 ± 12,1 kg, 162,6 ± 6,3 cm, 22,2 ± 3,6 kg/m2) foram submetidos a 16 semanas de TP com uma frequência de três sessões semanais em dias alternados. A força muscular máxima foi determinada por meio do teste de 1-RM nos exercícios supino em banco horizontal (SUP), agachamento (AGA) e rosca direta de bíceps (ROS). A resistência de força foi avaliada nos mesmos exercícios em protocolo composto por quatro séries máximas até a exaustão a 80% de 1-RM. A massa muscular esquelética (MME) foi estimada por meio de medidas antropométricas, a quantidade de água corporal total (ACT) e suas frações intracelular (ACI) e extracelular (ACE) foram determinadas por bioimpedância espectral. Medidas de massa corporal, estatura e perímetros de braço relaxado, braço contraído, tronco, coxa e panturrilha foram obtidas. Interação significante grupo vs. tempo (P < 0,05) foi identificada no teste de 1-RM somente no exercício SUP, indicando um maior ganho de força para as mulheres (+29%) em relação aos homens (+19%). O número de repetições executadas aumentou com interção grupo vs. tempo significante (P < 0,05) no exercício SUP (homens = +16,9% e mulheres = + 19,2%) e no somatório de repetições entre os exercícios (homens = 3,3% e mulheres = +11,3%). Aumentos significantes (P < 0,05) foram observados na MME (homens = +1,6% e mulheres = +1,8%); ACT (homens = +7,5% e mulheres = +6,7%); ACI (homens = +8,3% e mulheres = +9,7%); perímetros de braço relaxado (homens = +5,2% e mulheres = +4,8), braço contraído (homens = +4,2% e mulheres = +5,0%), tronco (homens = +1,9% e mulheres = +1,0%) e coxa (homens = +2,2% e mulheres = +3,7%). Os resultados sugerem que embora algumas respostas adaptativas ao TP aparentemente sejam dependentes do sexo, a resposta hipertrófica ao mesmo protocolo de treinamento, quando analisada em valores relativos, ocorre de maneira semelhante em adultos jovens de ambos os sexos.Resistance training (RT) is a kind of exercise recognized for its ability to promote neuromuscular, morphological and metabolic adaptations. Nevertheless, the magnitude of these adaptations is dependent of some factors, in which the sex of the subject has an important role. However, the influence of the sexual dimorphism on these adaptations is not well established in the literature. Thus, the purpose of the present investigation was to verify the effect of resistance training on maximal strength, muscular endurance and body composition in men and women. Thirty-one men (22.6 ± 4.4 years, 68.2 ± 9.5 kg, 174.0 ± 7.0 cm, 22.4 ± 2.4 kg/m2) and 33 women (22.8 ± 4.0 years, 59.0 ± 12.1 kg, 162.6 ± 6.3 cm, 22.2 ± 3.6 kg/m2) performed 16 weeks of RT, three times per week on alternate days. Muscular strength was evaluated by 1-RM test on bench press (BP), squat (SQ) and arm curl (AC). Muscular endurance was assessed in these exercises by a protocol which consisted at four sets at 80% of 1RM until voluntary exhaustion. The skeletal muscle mass (SMM) was estimated by anthropometric measurements, total body water (TBW) and intracellular body water (IBW) and extracellular body water (EBW) fractions were estimated by spectral impedance bioelectrical. Circumferences of the relaxed arm, contracted arm, torso, thigh and calf were obtained. Significant interaction group vs. time (P < 0.05) was observed in BP, in which women showed a higher increase (+29%) than men (+19%). The number of repetitions performed increased with group vs. time interection (P < 0.05) in BP (men = +16.9% and women = +19.2%) and in the sum of repetitions among exercises (men = 3.3% and women = +11.3%). Significant increases (P < 0.05) were observed in SMM (men = +1,6% and women = +1,8%); TBW (men = +7.5% and women = +6.7%); IBW (men = +8.3% and women = +9.7%); relaxed arm (men = +5.2% and women = +4.8%), contracted arm (men = +4.2% and women = 5.0%), torso (men = +1.9% and women = +1.0%), and thigh (men = +2.2% and women = +3.67%) girths. The results suggest that although some adaptive responses to TP apparently are dependent on sex, the hypertrophic response at the same training protocol, when analyzed in relative values, occurs similary in young adults of both sexes.http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000184029porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-11T09:30:22Zoai:uel.br:vtls000184029Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2013-08-21T19:09:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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