Diferentes padrões de reconhecimento de antígenos de Paracoccidioides brasiliensis E Paracoccidioides lutzii por IGE e IGG na paracoccidioidomicose humana
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14628 |
Resumo: | Resumo: Paracoccidioidomicose (PCM) é uma das micoses sistêmicas mais importantes da América Latina, causada pelos fungos dimórficos Paracoccidioides brasiliensis (S1, PS2, PS3) e Paracoccidioides lutzii, na qual a gravidade da doença está relacionada com resposta Th2 e altos níveis de Imunoglobulina E (IgE) O presente estudo teve como objetivo avaliar o padrão de reconhecimento/reatividade de IgG e IgE séricos aos antígenos de P brasiliensis S1 (B339), PS2 (LDR3) e P lutzii (LDR2) na PCM humana crônica Foi realizado Immunoblotting para verificar quais os componentes imunogênicos presentes no antígeno solúvel total (CFA) e antígeno somático (AS) de P brasiliensis (S1 e PS2) e P lutzii que são reconhecidos por IgG e IgE na PCM humana A reatividade de IgG e IgE séricos de pacientes com PCM crônica (n = 24) foram analisados por Ensaio Imunoenzimático indireto (ELISA), utilizando antígeno solúvel total (CFA), fração de alta massa molecular (hMM) e gp7 de P brasiliensis (S1 e PS2) e P lutzii Nos resultados de Immunoblotting foram observadas diferenças no reconhecimento de componentes imunogênicos de antígenos totais das três cepas, por IgG e IgE As principais diferenças observadas por IgG foram: a ausência de gp43 em P lutzii (LDR2), banda de gp7 intensamente corada em CFA de P lutzii e presença de antígeno de alta MM e ausência de banda hMM difusa em P lutzii A IgE reconheceu gp7 e antígeno de ~3 kDa em CFA de P lutzii, sugerindo que os mesmos não são exclusivamente intracelulares Por ELISA, IgG de pacientes com PCM apresentaram maior reatividade para CFA e hMM de P brasiliensis S1 em relação ao P lutzii (p < 5), no entanto houve maior reatividade para gp7 de P lutzii e P brasiliensis PS2 do que S1 (p < 5) Anticorpos IgE apresentaram maior reatividade para CFA de P brasiliensis do que P lutzii (p < 5), diferente com hMM, com maior reatividade para P lutzii do que P brasiliensis S1 (p < 5) Em conclusão, o padrão de reconhecimento de antígeno por IgG e IgE difere de acordo com Paracoccidioides sp Antígeno de hMM devido à maior reatividade para IgE, e antígenos de ~7 kDa e ~3 kDa produzidos, liberados e reconhecidos por IgE podem ser os principais fatores de virulência de P lutzii, sugerindo um potencial de induzirem uma resposta Th2 |
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Diferentes padrões de reconhecimento de antígenos de Paracoccidioides brasiliensis E Paracoccidioides lutzii por IGE e IGG na paracoccidioidomicose humanaPatologia experimentalMicosesParacoccidioidomicoseExperimental pathologyMycosesResumo: Paracoccidioidomicose (PCM) é uma das micoses sistêmicas mais importantes da América Latina, causada pelos fungos dimórficos Paracoccidioides brasiliensis (S1, PS2, PS3) e Paracoccidioides lutzii, na qual a gravidade da doença está relacionada com resposta Th2 e altos níveis de Imunoglobulina E (IgE) O presente estudo teve como objetivo avaliar o padrão de reconhecimento/reatividade de IgG e IgE séricos aos antígenos de P brasiliensis S1 (B339), PS2 (LDR3) e P lutzii (LDR2) na PCM humana crônica Foi realizado Immunoblotting para verificar quais os componentes imunogênicos presentes no antígeno solúvel total (CFA) e antígeno somático (AS) de P brasiliensis (S1 e PS2) e P lutzii que são reconhecidos por IgG e IgE na PCM humana A reatividade de IgG e IgE séricos de pacientes com PCM crônica (n = 24) foram analisados por Ensaio Imunoenzimático indireto (ELISA), utilizando antígeno solúvel total (CFA), fração de alta massa molecular (hMM) e gp7 de P brasiliensis (S1 e PS2) e P lutzii Nos resultados de Immunoblotting foram observadas diferenças no reconhecimento de componentes imunogênicos de antígenos totais das três cepas, por IgG e IgE As principais diferenças observadas por IgG foram: a ausência de gp43 em P lutzii (LDR2), banda de gp7 intensamente corada em CFA de P lutzii e presença de antígeno de alta MM e ausência de banda hMM difusa em P lutzii A IgE reconheceu gp7 e antígeno de ~3 kDa em CFA de P lutzii, sugerindo que os mesmos não são exclusivamente intracelulares Por ELISA, IgG de pacientes com PCM apresentaram maior reatividade para CFA e hMM de P brasiliensis S1 em relação ao P lutzii (p < 5), no entanto houve maior reatividade para gp7 de P lutzii e P brasiliensis PS2 do que S1 (p < 5) Anticorpos IgE apresentaram maior reatividade para CFA de P brasiliensis do que P lutzii (p < 5), diferente com hMM, com maior reatividade para P lutzii do que P brasiliensis S1 (p < 5) Em conclusão, o padrão de reconhecimento de antígeno por IgG e IgE difere de acordo com Paracoccidioides sp Antígeno de hMM devido à maior reatividade para IgE, e antígenos de ~7 kDa e ~3 kDa produzidos, liberados e reconhecidos por IgE podem ser os principais fatores de virulência de P lutzii, sugerindo um potencial de induzirem uma resposta Th2Dissertação (Mestrado em Patologia Experimental) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalAbstract: Paracoccidioidomycosis (PCM) is one of the most important systemic mycosis in Latin America, caused by fungi dimorphic Paracoccidioides brasiliensis (S1, PS2, PS3) and Paracoccidioides lutzii, in which the severity of disease is related to Th2 response and high levels of immunoglobulin E (IgE) The present study aimed to evaluate the pattern recognition/reactivity of IgG and IgE sera to P brasiliensis S1 (B339), PS2 (LDR3) and P lutzii (LDR2) antigens in chronic human PCM Immunoblotting was performed to verify which the immunogenic components present in the total soluble antigen (CFA) and somatic antigen (SA) from P brasiliensis (S1 and PS2) and P lutzii that are recognized by IgG and IgE in the human PCM The reactivity of IgG and IgE sera from patients with chronic PCM (n = 24) were analyzed by indirect enzyme linked immunosorbent assay (ELISA), using total soluble antigen (CFA), high molecular weight fraction (hMM) and gp7 from P brasiliensis (S1 and PS2) and P lutzii In the results of immunoblotting were observed differences in the recognition of immunogenic components of total antigens of the three strains, by IgG and IgE The main differences evidenced by IgG were: the absence of gp43 in P lutzii (LDR2), gp7 band intensely stained in CFA from P lutzii, and presence of hMM antigen and absence of diffuse hMM band in P lutzii IgE recognized gp7 and ~3 kDa antigen in CFA from P lutzii, suggesting that they are not exclusively intracellular By ELISA, IgG from PCM patients showed higher reactivity to CFA and hMM from P brasiliensis S1 in relation to P lutzii (p < 5), however was higher reactivity for gp7 from P brasiliensis PS2 and P lutzii than S1 (p < 5) IgE antibodies had higher reactivity to CFA from P brasiliensis than P lutzii (p < 5), different for hMM, with higher reactivity reactive to P lutzii than P brasiliensis S1 (p <5) In conclusion, the antigen recognition pattern by IgG and IgE differs according Paracoccidioides sp hMM antigen due to higher reactivity to IgE, and ~7 kDa and ~3 kDa antigens produced, released and recognized by IgE can be the main virulence factors of P lutzii, suggesting a potential to induce a Th2 responseItano, Eiko Nakagawa [Orientador]Tatibana, Berenice TomokoVenâncio, Emerson JoséAssolini, João Paulo2024-05-01T14:33:52Z2024-05-01T14:33:52Z2016.0024.02.2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/14628porMestradoPatologia ExperimentalCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:07Zoai:repositorio.uel.br:123456789/14628Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:07Repositório Institucional da UEL - 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Resumo: Paracoccidioidomicose (PCM) é uma das micoses sistêmicas mais importantes da América Latina, causada pelos fungos dimórficos Paracoccidioides brasiliensis (S1, PS2, PS3) e Paracoccidioides lutzii, na qual a gravidade da doença está relacionada com resposta Th2 e altos níveis de Imunoglobulina E (IgE) O presente estudo teve como objetivo avaliar o padrão de reconhecimento/reatividade de IgG e IgE séricos aos antígenos de P brasiliensis S1 (B339), PS2 (LDR3) e P lutzii (LDR2) na PCM humana crônica Foi realizado Immunoblotting para verificar quais os componentes imunogênicos presentes no antígeno solúvel total (CFA) e antígeno somático (AS) de P brasiliensis (S1 e PS2) e P lutzii que são reconhecidos por IgG e IgE na PCM humana A reatividade de IgG e IgE séricos de pacientes com PCM crônica (n = 24) foram analisados por Ensaio Imunoenzimático indireto (ELISA), utilizando antígeno solúvel total (CFA), fração de alta massa molecular (hMM) e gp7 de P brasiliensis (S1 e PS2) e P lutzii Nos resultados de Immunoblotting foram observadas diferenças no reconhecimento de componentes imunogênicos de antígenos totais das três cepas, por IgG e IgE As principais diferenças observadas por IgG foram: a ausência de gp43 em P lutzii (LDR2), banda de gp7 intensamente corada em CFA de P lutzii e presença de antígeno de alta MM e ausência de banda hMM difusa em P lutzii A IgE reconheceu gp7 e antígeno de ~3 kDa em CFA de P lutzii, sugerindo que os mesmos não são exclusivamente intracelulares Por ELISA, IgG de pacientes com PCM apresentaram maior reatividade para CFA e hMM de P brasiliensis S1 em relação ao P lutzii (p < 5), no entanto houve maior reatividade para gp7 de P lutzii e P brasiliensis PS2 do que S1 (p < 5) Anticorpos IgE apresentaram maior reatividade para CFA de P brasiliensis do que P lutzii (p < 5), diferente com hMM, com maior reatividade para P lutzii do que P brasiliensis S1 (p < 5) Em conclusão, o padrão de reconhecimento de antígeno por IgG e IgE difere de acordo com Paracoccidioides sp Antígeno de hMM devido à maior reatividade para IgE, e antígenos de ~7 kDa e ~3 kDa produzidos, liberados e reconhecidos por IgE podem ser os principais fatores de virulência de P lutzii, sugerindo um potencial de induzirem uma resposta Th2 |
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