A retórica dos Beatles : a visualidade e as relações multissensorias entre música, imagem e o contexto sessentista nas capas dos discos dos Beatles de 1965 a 1968

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saes, Diogo Xavier
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10088
Resumo: Resumo: The Beatles é uma banda fundada em Liverpool que, embora reconhecida internacionalmente pelo seu legado musical, transcende os limites sonoros e assume uma postura multimidiática, uma vez que seu trabalho não se restringe às composições e gravações de canções, estabelecendo links sinestésicos entre os lançamentos dos discos e o contexto histórico de cada álbum Com o objetivo de analisar e compreender a relação multissensorial que o grupo estabelece entre as músicas, capa dos discos e o enredo dos anos 196, esta pesquisa lança mão dos conceitos de Retórica da Imagem, de Jacques Durand, somado às contribuições de Julio Plaza sobre a transposição sensorial, e faz uma leitura dos discos lançados pelo quarteto entre 1965 e 1968, apurando as pontes mais significativas entre as diferentes plataformas as quais os Beatles operaram Como as capas dos discos possuem a função de embalagem dos vinis que elas resguardam, o conteúdo imagético utilizado como apresentação visual destes materiais pode ser encarado como uma imagem publicitária, possibilitando a identificação de elos retoricados O período aqui delimitado corresponde principalmente à fase psicodélica e mais criativa da banda, abarcando 5 dos 13 LPs (Long Play) lançados pelos britânicos, sendo, respectivamente, o Rubber Soul (1965), Revolver (1966), Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967), Magical Mystery Tour (1967) e The BEATLES (ou The White Album – 1968) A análise aqui empregada identifica as relações e diálogos existentes entre os discos do recorte escolhido e permite uma aproximação dos diferentes suportes utilizados, emparelhando imagem, som e a contextualização contracultural sessentista que se desenvolveu nos Estados Unidos e Inglaterra
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